RELATÓRIO DETERMINAÇÃO DA DBO

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[pic 2]FACULDADE SANTA MARIA[pic 3]

CURSO BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL        

RELATÓRIO – DETERMINAÇÃO DA DBO

DÉBORA DUARTE TORRES DA SILVA

DOUETTS DE SOUSA NETO

VIRGÍNIA DINIZ TORRES

CAJAZEIRAS – PB

2019

DÉBORA DUARTE TORRES DA SILVA[pic 4]

DOUETTS DE SOUSA NETO[pic 5]

VIRGÍNIA DINIZ TORRES

RELATÓRIO – DETERMINAÇÃO DA DBO

Relatório apresentado em cumprimento às exigências da avaliação, para compor a segunda nota integral da Unidade Curricular de Saneamento II, do curso de Bacharelado em Engenharia Civil da Faculdade Santa Maria, ministrada pela docente Me. Thalita Maria Ramos Porto.

                   

CAJAZEIRAS – PB

2019

1. INTRODUÇÃO

A matéria orgânica presente em esgotos, e consequentemente despejadas em corpos d’água, é uma característica de suma importância, sendo a principal fonte do processo de poluição das águas: com o consumo de oxigênio dissolvido pelos microrganismos nos seus processos metabólicos de utilização e estabilização da matéria orgânica (von Sperling, 2005). A DBO e a DQO (Demanda Bioquímica/Química de Oxigênio) são parâmetros usados para medir indiretamente o grau de poluição de um corpo d’água.

A DBO é considerada um parâmetro importante para avaliar a quantidade de matéria orgânica biodegradável em um corpo d’água. Geralmente utilizado para águas naturais, cursos de rios, reservatório, entre outros, mede a demanda potencial de oxigênio utilizado, para estabilizar os compostos orgânicos biodegradáveis, por micro-organismos em processos metabólicos, que pode acarretar uma diminuição dos níveis de oxigênio nas águas, levando-o a um nível inferior ao necessitado pelas vidas aquáticas. É um parâmetro imprescindível nos estudos de autodepuração dos cursos d’água e composição dos índices de qualidade dos mesmos (SABESP, 2014).

Os processos oxidativos, dentre estes ocupam lugar preponderante os respiratórios, podem causar um grande consumo de oxigênio nas águas de um manancial. Microrganismo e vegetais heterótrofos, quando em grande número podem reduzir o OD a nível zero. Sendo que a proliferação de tais organismos depende das fontes de alimento, ou seja, matéria orgânica.

A demanda de oxigênio provocada pela introdução de despejos orgânicos em recurso hídrico, é uma demanda respiratória, uma vez que a oxidação desse material é realizada exclusivamente por via enzimática, logo trata-se de uma demanda bioquímica de oxigênio.

A DBO5, é um teste padrão, realizado a uma temperatura constante e durante um período de incubação, também fixo de 5 dias. É medida pela diferença do OD antes e depois do período de incubação.

Este texto recebe críticas, principalmente porque as condições ambientais de laboratórios não reproduzem aquelas dos corpos d’água (temperatura, luz solar, população biológica e movimentos das águas). A necessidade de avaliar-se a medida de matéria orgânica de um despejo liquido, num intervalo de tempo menor que os 5 dias, necessários para o teste de DBO, tem levado à substituição por outros testes mais rápidos, como por exemplo o teste da DQO. Mas mesmo com críticas é ainda considerado um parâmetro significativo para avaliação da carga orgânica lançada nos recursos hídricos.

1. OBJETIVO

Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade da água pela Determinação da Demanda Bioquímica de Oxigênio de cinco dias (DDBO5), encontrada em um Poço Amazonas utilizado por um lava-jato na cidade de Aurora – CE, no caso em questão com finalidade única de uso comercial. Feito apenas uma análise por se tratar de uma solução alternativa de abastecimento de água.

1. METODOLOGIA

        Foi empregado o teste padrão DDBO, que expressa em mg.L-1 (mg/L) a quantidade de oxigênio molecular necessária à estabilização da matéria orgânica carbonada decomposta aerobicamente por via biológica (principalmente bactérias), imediata e em um período de 5 dias e temperatura constante de 20 °C. Quanto maior a concentração de matéria orgânica maior será a quantidade necessária de oxigênio para oxidar essa matéria. Atrelado a isso está a alta Demanda Bioquímica de Oxigênio, ou seja, um valor elevado de DBO. Em contrapartida, caso a quantidade de matéria orgânica seja baixa a quantidade de oxigênio para oxidá-la será baixa acompanhado do respectivo valor de DBO.

        Para o presente estudo, foi realizado apenas o teste de controle para o DBO inicial da amostra, os valores da DDBO5 não foram utilizados.

1.   MATERIAIS

• Luvas – Para coleta da amostra, manuseio dos reagentes e demais procedimentos laboratoriais;
• Garrafa PET de 2L sem rótulo – Utilizada para coleta, devidamente limpos por dentro e por fora e efetuado 3 enxagues com a água da amostra, enchendo e tampando-a;
• Aerador – Usado para saturar a água de diluição;
• Seringas – Usadas para manuseios dos reagentes;
• Provetas de 100 e 50 ml – Para medição de amostras;
• Frasco especial para DBO – Usado para armazenamento das amostras durante o ensaio;
• Incubadora termostatizada – Usada para manter as amostras, durante o ensaio, em uma temperatura de 20 °C;
• Reagente para DBO e Oxigênio dissolvido – Usados de acordo com o procedimento U035 da apostila e a técnica DDBO5;
• Béquer – Para preparação da água de diluição;
• Erlenmeyer – Usado na correção de tiossulfato de sódio;
• Bureta – Usada para medição do uso de tiossulfato de sódio.

1.   MÉTODOS E METODOLOGIA

A etapa experimental do presente trabalho, foi realizada no Laboratório de Saneamento I e II dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo, no bloco Zé Bigode, da FSM, com amostra de um Poço Amazonas pertencente a um lava-jato na cidade de Aurora – CE.

Todas as técnicas e procedimentos realizados nesse experimento, foi seguindo a NBR 12614 – Águas: Determinação da demanda bioquímica de oxigênio (DBO) – Método de incubação (20°C, cinco dias).