RESIDUOS CONSTRUÇÃO CIVIL
Por: Espeditoest • 10/4/2019 • Trabalho acadêmico • 2.269 Palavras (10 Páginas) • 264 Visualizações
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RÉSIDUOS SOLIDOS DA CONTRUÇÃO CIVIL
ESPEDITO TELES DAS NEVES JUNIOR
Salvador
2012
ESPEDITO TELES DAS NEVES JUNIOR
RESIDUOS SOLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Projeto de pesquisa apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina Metodologia da Pesquisa Científica da Universidade Católica do Salvador, orientado pelo (a) Professor (ª) Eliana Brito.
Salvador
2012
SUMÁRIO
Delimitação do problema | 4 |
Referencial Teórico | 5-7 |
Justificativa | 8 |
Pergunta de investigação | 9 |
Objetivos | 10 |
Hipótese ou Pressuposto | 11 |
Material e Método | 12 |
Vantagens e limitações | 13 |
Referências Bibliográficas | 14-15 |
DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA
A Construção Civil é reconhecida como uma das mais importantes atividades para o
desenvolvimento econômico e social de um pais, e, por outro lado, comporta-se, ainda,
como grande geradora de impactos ambientais, quer seja pelo consumo de recursos naturais, pela modificação da paisagem ou pela geração de resíduos.
A reciclagem de resíduos gerados na construção civil vem se consolidando como uma pratica importante para a sustentabilidade, seja atenuando os impactos ambientais ou reduzindo os custos, mas è de se analisar se essa transformação dos resíduos trazem benefícios ou geram ainda mais impactos ao meio ambiente.
Para que seja avaliado se o reaproveitamento dos resíduos gerados na construção trazem reflexos positivos ou não ao meio ambiente e preciso que seja levado em conta uma série de questões que venham nos dar uma visão macro do caminho a ser adotado no processo de transformação do produtos que compõe os resíduos da construção civil.
Está questão do reaproveitamento em todas as áreas da indústria em geral não era uma problemática até pouco tempo, em razão da abundancia de recursos naturais e menor quantidade de pessoas inseridas na sociedade de consumo(JOHN,2000).
Com o advento de novas tecnologias e do aumento de pessoas nos grandes centros urbanos, os resíduos se transformaram numa grave problema, pois esta ocorrendo uma redução das áreas de deposição e gerando altos custos para o gerenciamento dos resíduos produzidos principalmente nos grandes centros urbanos.
O crescimento atual da economia e o aumento do da utilização pela sociedade de bens de consumo e novas tecnologias nos leva a buscar de maneira responsável um caminho para que grande parte dos resíduos produzidos pela construção civil, atividade esta que consome 75% de recursos naturais(JOHN,2000;LEVY,1997;PINTO,1999), sejam reaproveitados sem causar danos ao meio ambiente .
REFERENCIAL TEÓRICO
A geração e destinação de Resíduos da Construção Civil no Brasil têm características associadas ao tipo de obra que os origina, sendo as provenientes das chamadas construções formais (realizadas por meio de construtoras em obras de empreitada ou de incorporação) totalmente distintas daquelas oriundas das obras ditas informais (pequenas obras de ampliação e reforma de imóveis realizadas por pequenos prestadores de serviço legais ou mesmo autônomos). São esses tipos de obras que mais propiciam impactos com a destinação desordenada em terrenos clandestinos não licenciados pela prefeitura nos centros urbanos, exercendo forte pressão ao meio ambiente e aos serviços municipais.
Segundo a Resolução CONAMA Nº. 307 de 05 de Julho de 2002, art. 4º § 1º - Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, áreas de “bota-fora”, em encostas, corpos d’água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei, obedecidos os prazos definidos nesta Resolução.
Art. 6º - Deverão constar no Plano de Gerenciamento dos Resíduos da Construção
Civil:
Inciso II – O cadastramento de áreas, públicas ou privadas, aptas pra o recebimento, triagem e armazenamento temporário de pequenos volumes, em conformidade com o porte da área urbana municipal, possibilitando a destinação posterior dos resíduos oriundos de pequenos geradores às áreas de beneficiamento;
Inciso IV – A proibição da disposição dos resíduos da construção em áreas não licenciadas.
E ainda, conforme artigo 3º esta Resolução cita os tipos de resíduos que devem ou não ser armazenados neste tipo de aterro, segundo as diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil:
- Classe A: resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra- estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; de construção, demolição, reformas e reparos de edificações como componentes cerâmicos, argamassa e concreto; e de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto produzidas nos canteiros de obras;
- Classe B: resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;
- Classe C: resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso;
- Classe D: resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.
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