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Radiotividade Marie Curie

Por:   •  15/2/2021  •  Resenha  •  589 Palavras (3 Páginas)  •  650 Visualizações

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Trabalho 5 (Radioatividade)

“Na vida, nada deve ser temido, apenas compreendido.”

Maria Sklodowska Curie

        Marie Curie foi a primeira cientista mulher a ganha o Nobel de Física em uma época que a representatividade feminina na ciência era bastante limitada e restrita. O que chama atenção nesse documentário é a resiliência que ela teve em enfrentar diversas barreiras em sua jornada para conquistar seu percurso que iria revolucionar o entendimento do “mundo invisível da química”, a descoberta da radioatividade.

        Maria Sklodowska Curie, nome de batismo de Marie Curie, nasceu na cidade de Varsóvia, na Polônia dominada pela Rússia czarista. Nascida em um lar que a ciência era o centro da família, seu pai era matemático e físico e sua mãe professora e, sempre incentivaram seus filhos a buscar o conhecimento cientifico. Com isso, Marie desejava seguir carreira universitária assim como o pai, porém na época os russos não permitiam a entrada de mulheres na educação formal.

A partir desse impedimento e impulsionada pelas ideias positivistas de uma França republicana, ela com a ajuda dos pais consegue se mudar para Paris para ingressar no curso de física da Faculté de Sciences, que concluiu em 1893. Nesse tempo conheceu o jovem físico Pierre Curie, por quem se apaixonou e com quem se casou e teve duas filhas. Dessa união, o casal impulsionado pelas pesquisas iniciais de radiotividade do cientista Becquerel, decidem estudar as irradiações de Urânio na tese de doutorado de Marie. Anos mais tarde o casal descobre um novo elemento químico, no qual chamou de polônio, em homenagem a sua terra natal, o elemento era 60 vezes mais radioativo que o uranio. Em 1898, anunciaram a descoberta de um elemento 2 milhões de vezes mais radioativo: o rádio, que recebeu este nome por ser o mais radioativo.

Essas descobertas renderam a Marie Curie em 1903, juntamente com seu marido e Becquerel, o prêmio Nobel de física. Entretanto, em meio a toda essa conquista em 1906 seu marido falece devido a um trágico acidente de atropelamento. Ela, assim, teve que criar suas filhas sozinhas, lecionar no ensino superior, assumir as turmas do seu marido e continuar suas pesquisas em radiotividade. Em 1911, conquista seu segundo Nobel, este em Química. Neste mesmo ano, construiu o Instituto do Rádio em Paris e ajudou muitos jovens os treinando, dando apoio e suporte para novas pesquisas.

Em meio a Primeira Guerra Mundial, Marie Curie destacou-se pelo seu espirito humanitário e desenvolveu um sistema de radiografia móvel, a primeira ambulância radiológica, a qual ajudou no tratamento de milhões de soldados feridos. Em 1934, Marie faleceu, devido a exposição direta e prolongada a radiação, já que ela não chegou a descobrir os perigos de sua descoberta, mesmo tendo em mente o conceito de dosagem.

Curiosidades

  • Marie Curie veio ao Brasil em 1926 e participou de uma série de conferências sobre a radioatividade na Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sendo a principal oradora.

  • Atualmente, há um modesto Museu em Varsóvia, contando um pouco da história de Marie. E em Paris, se localiza o maior Museu dela até então visto, com vários objetos, movéis e utensílios do laboratório dos Curie. O site do Museu, ilustra várias imagens dos acervos, vale a pena fazer uma visita virtual. Musée Curie – https://musee.curie.fr/decouvrir/exposition-permanente/visite-virtuelle)

  • Neste mesmo Museu da pioneira Marie Curie, seus cadernos ainda são altamente radioativos, bem como seus móveis e objetos pessoais também, mesmo tendo mais de 100 anos da sua morte, sendo necessário usar roupas especiais.

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