Mary Richmond
Exames: Mary Richmond. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kaureis • 12/4/2013 • 1.000 Palavras (4 Páginas) • 1.119 Visualizações
Mary Ellen Richmond (1861-1928)
Mary Richmond nasceu no dia 3 de Agosto do ano de 1861 em Belleville.
Seus pais mudaram-se para Baltimore, mas pouco tempo
depois ficou órfã, pelo que foi criada pela avó e por uma tia. Estudou
até aos 16anos e após completar o curso secundário mudou-se com a
tia para New York. Em 1881 retornou a Baltimore e foi então que
Mary, que nunca havia sido religiosa, se aproximou da Igreja, onde
começou a colaborar nos trabalhos da Escola Dominical, e com isso
demonstrou ter dotes de professora. Mais tarde viria a entrar para a (C.O.S.) como
tesoureira, devido ao seu mérito depressa ascendeu ao cargo de Secretária-geral da
(C.O.S.), que desempenhou até 1919, mas onde constatou da necessidade de preparar
pessoal para os trabalhos sociais, pelo que na Conferência de Toronto, em 1897, sugeriu a
criação de um curso nesse sentido. A ideia foi levada a cabo no ano seguinte com a
realização de um curso de Verão, que depois se transformaria na primeira escola de
Serviço Social, em New York. Enquanto esteve na (C.O.S.) escreveu intensamente artigos
em revistas e jornais especializados. Em 1989 escreveu a “Visitação amigável aos pobres”
onde prestava orientação aos voluntários que faziam as visitas domiciliares, nas suas obras
sociais.
Entretanto, já prestigiada, foi convidada para dirigir o Departamento da Organização da
Caridade da Fundação Russel Sage 5
em New York. Mary escreveu consideravelmente mas
nem toda a sua produção literária foi conservada, algumas das suas obras datam do tempo
-Fundação Russel Sage, organização particular destinada a pesquisas sociais, criada em 1907, mas que
também se dedicava à manutenção de obras sociais e seu financiamento.
em que esteve na Fundação Russell Sage e são elas. “Social Diagnostic” (1917), que se
destacou das demais por ser a mais divulgada, “What is Social Casework?” (1922), e
“Child Marriage” (1925). Mary Richmond deu uma grande contribuição para a
terminologia do Serviço Social, introduzindo e definindo vários termos com ele
relacionados. O seu pensamento social influenciou sobremaneira a profissão de assistente
social do mundo inteiro, cuja doutrina enfoca duas principais noções. “Diagnóstico Social”
e “Caso Social”, que profetizavam o estudo dos casos não só a partir da observação como
das razões que estariam por detrás, de modo a caminhar-se na compreensão plena de cada
caso. Isto é, defendia que o êxito do trabalho ou a solução do problema estaria antes de
mais na compreensão da situação. Os procedimentos utilizados por Mary para concretizar a
investigação tinham como base a observação dos factos, pensamentos ou quaisquer outros
eventos, que pudessem ser comprovados, e para tal, deveria ser procurada a “evidência”,
sendo que esta “evidência” é social, e deve ser relacionada com os factos que constituem a
história do cliente, de modo a fazer emergir a natureza do problema bem como a forma de
o solucionar, contudo, toma o cuidado de chamar a atenção para o facto, de que embora
possam haver “evidências” que parecem não ter importância, uma vez juntas com outras,
adquirem um efeito cumulativo. Mary empregou o termo “case” para o estudo individual,
melhor dizendo, para o estudo daquele que trata directamente com o assistente social e que
por isso denomina de cliente, que também representa “aquele que emprega os serviços de
um profissional”, por conseguinte, ao trabalho da assistente chamou-lhe de “casework”.
Mary foi a primeira a trabalhar cientificamente com indivíduos, cada um de “per si” e a
definir um método científico, para estes profissionais propôs, então, a designação de
“Caseworker”. Mary torna a inovar quando diz ainda que a Personalidade
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