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Reciclagem de RS da Construção Civil

Por:   •  17/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.440 Palavras (18 Páginas)  •  273 Visualizações

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RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

ADRIENE APARECIDA, ALESSANDRO ALVES, ARIÉLE HENRIQUES, KICILA AMORIM, ROBSON ASSIS

        

        

MANHUAÇU

2017

INTRODUÇÃO

Neste artigo falaremos sobre resíduos sólidos com ênfase nos RCDs( resíduos de construção e demolição),quais medidas devem ser  adotadas para a redução desses nos canteiros de obras ,seu gerenciamento, a reutilização desse resíduos na própria construção civil como agregados, as vantagens alcançadas com a sua reciclagem, o mercado já existente para esse tipo de resíduos e os benefícios adquiridos ao implantar usinas  de reciclagem de RCDs para melhor aproveitar todo o potencial que estes resíduos tem a agregar para construção civil.  

METODOLOGIA

O presente artigo buscou identificar a classificação dos resíduos sólidos enfatizando nos resíduos gerados pela construção civil, buscando mostrar as vantagens da reciclagem e da reutilização e os processos utilizados para redução da geração de resíduos em canteiro de obras, foi  utilizada  uma pesquisa bibliográfica que se baseou em documentos escritos e eletrônicos para desenvolvimento da linha de pesquisa.

Para melhorar o embasamento teórico buscou se utilizar informações extraídas de endereços eletrônicos levando em consideração que as informações do meio eletrônico não são em sua grande maioria de cunho cientifico buscamos trabalhar com artigos monografias e sites bastante conhecidos no meio acadêmico buscando manter a veracidade das informações obtidas.

Buscamos apresentar uma pesquisa descritiva pois essa possibilita um melhor desenvolvimento do tema retratado.

RESÍDUOS SÓLIDOS

São denominados resíduos sólidos os restos provenientes de atividades humanas ou não, gerados no processo de produção, transformação e consumo, que apesar de descartados podem ser reaproveitados como matéria-prima para outra atividade. Ou seja, podemos entender que é toda matéria gerada na fabricação de um determinado produto ou processo, que pode ser utilizado na fabricação de outro produto.

Na construção civil a quantidade de resíduos gerada é muito grande e a destinação destes na maioria das vezes não é feita de forma correta. A construção civil gera em torno de 60 % dos resíduos gerados hoje nos grandes centros urbanos brasileiros de acordo com (ABRELPE, 2006), e destes cerca de 60% é proveniente de reformas, demolições e ampliações. É necessário uma busca por alternativas para destinação correta destes resíduos, pois a maioria deles podem ser reutilizados.

Dentro da classificação de resíduos sólidos temos os chamados RCDs,que são os resíduos de construção civil, estes são provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, dentre outros, comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha (Conama 307/2002).

Os resíduos da construção podem ser separados em categorias de acordo com suas características e possibilidades de reaproveitamento.

Classes de resíduos sólidos

A associação brasileira de normas técnicas (ABNT) por meio da NBR10.004/2004 classifica os resíduos sólidos nas seguintes categorias:

• Resíduos Classe I: perigosos

• Resíduos Classe II: não perigosos

• Resíduos Classe II A: não inertes

• Resíduos Classe II B: inertes

Os resíduos provenientes da construção civil estão nas classes II B inertes, no entanto devido a processos da construção  podem ser gerados resíduos nas classes I e IIA, perigosos e não inertes.

Existe também a classificação do Conama para os resíduos da construção civil, segundo as Resoluções Conama 307/2002 e 348/2004 eles  estão divididos nas categorias A,B,C e D que serão expostas a seguir.

Categoria A- Recicláveis ou reutilizáveis como agregados.

Ex: Areia, bloco de concreto celular ,cerâmica, bloco de concreto comum, concreto armado, louça, pedras em Geral, concreto endurecido, material de escavação aproveitável, argamassa endurecida, restos de alimentos, solo orgânico ou vegetação, telha, bloco ou tijolo cerâmico.

Deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura.CONAMA (BRASIL, 2002)

Categoria B-recicláveis para outras destinações.

Ex: aço de construção, alumínio, arame, asfalto a quente, cabo de aço, madeira compensada, madeira, perfis metálicos ou metalon, carpete, PVC, plástico contaminado com argamassa, plástico (conduítes), pregos, resíduos cerâmicos, vidros, etc.

Deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento

temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura; CONAMA (BRASIL, 2002)

Categoria C-Resíduos para os quais já existem tecnologias ou aplicações para reciclagem e recuperação desses resíduos.

Ex: gesso , gesso acartonado, manta de lã de vidro ,pecas de nylon, manta asfáltica, etc.

Deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas. CONAMA (BRASIL, 2002)

Categoria D-Resíduos perigosos.

Ex: tintas, solventes, óleos ,amianto, peças em fibrocimento, etc.

Deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em

conformidade com as normas técnicas especificas. CONAMA (BRASIL, 2002)

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A Resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de janeiro de 2003 estabelece regras para o gerenciamento dos resíduos da construção civil, com o intuito de minimizar os impactos e  disciplinar as ações no setor construtivo.

A seguir apresentamos um modelo de classificação e separação de resíduos no canteiro de obra.

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