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A RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS: PROVENIENTES DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM SÃO LUÍS.

Por:   •  9/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.127 Palavras (5 Páginas)  •  371 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – IFMA

PRÓ-REITORIA DE ENSINO

DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

        

A RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS: PROVENIENTES DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM SÃO LUÍS.

CAIO LEONARDO ALVES SALES

São Luís – MA

2014

RESUMO

Este projeto trata a respeito da destinação dos resíduos sólidos provenientes da construção civil e particularmente a busca por soluções de reaproveitamento destes sólidos. O projeto é de grande importância devido ao contexto em que as grandes e até pequenas cidades estão envolvidas, onde a cada dia que passa um novo empreendimento começa a ser construído e a busca por soluções que possam minimizar os problemas ao meio ambiente é cada vez maior.

PALAVRAS-CHAVE: Resíduos; Gerenciamento; Conscientização; Reciclagem; Reutilização.

1 INTRODUÇÃO

No Brasil, 60% a 65% de o lixo domiciliar é composto por matéria orgânica, 30% desse material é reciclável e apenas 10% é rejeito. Em São Luís em média, são destinados aos aterros da ribeira, 1.400 toneladas de lixo por dia. Cerca de 40% do lixo domiciliar e comercial de São Luís são potencialmente reciclável (não orgânico), outros 34% do lixo de São Luís é resíduo da construção civil.

De maneia mais especificas e prática, a norma brasileira NBR 10.004 caracteriza como resíduos sólidos todos os “... resíduos, nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, domésticas, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição e entre outros” (BRAGA, 2005, p. 147).

Os resíduos sólidos podem ser nocivos, no presente e no futuro, à saúde dos seres humanos, de outros organismos e ao meio ambiente, se não reciclado, reutilizado ou colocado em lugares de preservação ambiental. Pois, de acordo com a Agencia de Proteção Ambiental norte-americana “o termo resíduo perigoso caracteriza-se de acordo com sua concentração e características físicas e químicas podendo ser perigoso se disposto e usado de maneira inadequada”. (BRAGA, 2005)

A situação brasileira relacionada ao gerenciamento e reciclagem dos (RSCD) ainda desperta preocupação, pois, ainda não dispomos de uma Política Nacional que trate desse tema de uma maneira integrada. Pois, a gestão ambiental é o principio para que se possa haver uma reflexão sobre esse assunto.

A gestão ambiental tem sido entendida como o campo de atuação humana que busca equilibrar a demanda de recursos naturais (hídricos, minerais, florestais, bióticos, atmosféricos, energéticos) com a capacidade de suporte do ambiente (natural e / ou construído) em fornecer ou propiciar ao ser humano o aproveitamento de tais recursos, sem que o ambiente perca sua condição básica de sustentar a vida em geral e a humana em particular. (BITAR, 2004, p.89).                                

1.1 Os Prejuízos da não reciclagem

A deposição dos resíduos de construção na malha urbana, de forma descontrolada, acarreta uma série de custos ambientais, dos quais a URBAN (1996) destaca:

◊ montes de entulho agregam lixo e se tornam abrigo de vetores transmissores de doenças (ratos, baratas, moscas,

mosquitos) e de animais peçonhentos (cobras, escorpiões);

◊ entulho nas vias públicas e córregos afeta a drenagem e a estabilidade das encostas;

◊ ocorre degradação da paisagem urbana;

◊ ocorre desperdício de recursos naturais não-renováveis;

◊ ocorre redução da vida útil dos locais adequados para aterramento dos resíduos não-renováveis.

Além dos custos ambientais, há os custos referentes ao gerenciamento da deposição clandestina, e ao não aproveitamento desses dejetos que poderiam ser reciclados e utilizados em obras públicas. Dá-se início a um processo de transferência de custos: a irracionalidade da construção se transforma em custo social. A reciclagem de entulho tem, como principal objetivo, transformar esses custos sociais em custos públicos ou privados, onde todos os agentes que intervêm no processo de geração dos resíduos de construção deverão ser atingidos. (PINTO, 1992) Assim, pode se começar a inverter o processo, extraindo do próprio problema, soluções para outras demandas, pela geração de materiais de baixo custo e boas características.

2 JUSTIFICATIVA

A Cidade de São Luís vem passando por constantes transformações, grandes empreendimentos estão sendo construídos e reconstruídos, o que acarreta uma grande quantidade de resíduos sólidos da construção e demolições (RSCD), gerando fortes preocupações em função das questões ambientais, econômicas e sociais quando gerenciados de forma inadequada.

Sabe-se que a construção civil tem grandes impactos socioeconômicos para São Luís, como alta geração de emprego, infra-estrutura, renda, viabilização de moradias, estradas e entre outras. Mas, além disso, o gerenciamento e a reciclagem desses resíduos sólidos (RSDR) são de fundamental importância para a preservação do meio ambiente.

Projetos vêm sendo estudados e estrategicamente organizados para que se tenha maior proveito em tal gerenciamento a fim de propor maior sustentabilidade na cidade de São Luís. Empreiteiras, indústrias e comunidades já estão sendo informadas a respeito da reciclagem coletiva propostas na ilha de São Luís, propondo mais educação ambiental perante os interessados com a nova política.

Com a aplicação da proposta de reciclagem, grandes oportunidades de empregos surgirão, abrindo um bom negócio diante dos cidadãos ludovicences em parcerias com outras empresas que adotarão a nova politicagem dentro de suas indústrias, aumentando a renda paralelamente com a reutilização, dispersando a prática sustentável entre as entidades e as comunidades.

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