Relatório Agregado Miúdo
Por: Yhago Borges Barbosa • 11/5/2017 • Ensaio • 2.210 Palavras (9 Páginas) • 618 Visualizações
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 5
2. OBJETIVO 6
3. MATERIAIS E MÉTODOS 7
3.1. Local e Período 7
3.2. Materiais 7
3.3. Metodologia 8
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 9
4.1. Determinação da Massa Unitária 9
4.2. Determinação da Massa Específica 10
4.3. Determinação da Composição Granulométrica 10
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
ANEXOS 14
1- INTRODUÇÃO
Bauer (2000, p. 63) define agregado como “material particulado, incoesivo, de atividade química praticamente nula, constituído de misturas de partículas cobrindo extensa gama de tamanho”. Possuem duas classificações: Miúdo (areias) e Graúdos (cascalhos e britas).
Na construção civil, o principal uso do agregado miúdo é para a composição de concretos e argamassas. Segundo Souza (1998, p. 91) na fabricação do concreto é importante utilizar agregados miúdos de jazidas naturais (areias e cascalhos), porem esses agregados devem ser isentos de limos e de outras matérias orgânicas (argilas e siltes), pois estes podem diminuir a aderência à pasta de cimento ou prejudicar o endurecimento do concreto.
Não é possível verificar se o agregado miúdo tem uma boa qualidade a olho nu, ou seja, se sua composição contém poucas impurezas orgânicas. Para determinar a quantidade de impurezas orgânicas, é necessário realizar ensaios em um laboratório específico de materiais de construção. Esses ensaios permitem avaliar a qualidade do agregado miúdo em relação à contaminação com impurezas orgânicas, as quais, conforme sua natureza e teor podem inibir as reações químicas necessárias para fabricação da argamassa, podendo prejudicar a resistência do concreto, principalmente nas primeiras idades. Além da realização desses ensaios para verificar a qualidade do agregado, no que se refere a impurezas, é importante também realizar ensaios de granulometria, pois no momento em que se usa o agregado miúdo de origem desconhecida pode-se encontrar material de demasiada finura no mesmo, como, pó de brita. Este agregado pode apresentar uma granulometria que comprometa o custo, a trabalhabilidade e a resistência do concreto, devido à necessidade de grande adição de água à mistura, entre outros fatores.
Este trabalho objetiva apresentar a Determinação de Massa Unitária do Agregado Miúdo (NBR 7251/1982), a Determinação da Massa Especifica de Agregado Miúdo por Meio do Frasco Chapman (NBR 9779/1987) e a Determinação da Composição Granulométrica do Agregado Miúdo (NBR 7217).
2 - OBJETIVO
Determinar a massa unitária do agregado miúdo;
Determinar a massa especifica do agregado miúdo por meio do frasco de Chapman;
Determinar a composição granulométrica do agregado miúdo.
3 - MATERIAIS E MÉTODOS
Nesta seção serão apresentados os detalhes referentes ao desenvolvimento deste trabalho, tais como o local e período de realização, o conjunto de equipamentos utilizados e a forma de trabalho adotada.
3.1. Local e Período
O desenvolvimento do presente trabalho deu-se inicialmente no Laboratório de Materiais de Construção (Sala 602) do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA)
O período de desenvolvimento deste trabalho ocorreu no primeiro semestre de 2014, como um relatório desenvolvido para a disciplina “Tecnologia do Concreto” do Curso de Engenharia Civil.
3.2. Materiais
3.2.1. Determinação da Massa Unitária
- Balança (Toledo Brasil) (ANEXO I);
- Recipiente paralelepipédico metálico com 15 dm³ (ANEXO II);
- Concha para lançar o material (ANEXO II);
- Haste para regularizar superfície do recipiente com agregado (ANEXO III).
3.2.2. Determinação da Massa Específica
- Concha para colocar material no frasco Chapman (ANEXO II);
- Frasco de Chapman (ANEXO IV);
- Balança Digital de Precisão 0.1 (Marte – MB16 – até 16 kg) (ANEXO V);
- Pipeta (ANEXO VI);
- Funil de Vidro (ANEXO VII).
3.2.3. Determinação da Composição Granulométrica
- Balança Digital de Precisão 0.1 (Marte – MB16 – até 16 kg) (ANEXO V);
- Série Normal de Peneiras (VIII)
- Escova com cerdas de Nylon.
- Bacia de Alumínio.
- Agitador de Peneiras (VIII).
3.3. Metodologia
3.3.1. Determinação da Massa Unitária
Segundo a NBR (7251/82), para execução do ensaio de determinação da massa unitária do agregado miúdo, o laboratorista agiu da seguinte maneira:
- A amostra ensaiada deve ter, no mínimo, o dobro do volume do recipiente utilizado;
- Lançou o agregado a uma altura de aproximadamente 10 a 12cm do topo do recipiente, para evitar a segregação das amostras;
- Regularizou a superfície do recipiente com um haste;
- Pesou o recipiente;
- Repetiu o procedimento mais duas vezes.
3.3.2. Determinação da Massa Específica
Segundo a NBR (9779/87), para execução do ensaio de determinação da massa específica do agregado miúdo por meio do frasco Chapman, o laboratorista agiu da seguinte maneira:
- Colocou água no Chapman até a marca de 200ml;
- Colocou 500g de material no Chapman e agitou, para retirar as bolhar de ar;
- Fez a leitura final do Chapman;
- Repetiu o procedimento mais uma vez.
3.3.3. Determinação da Composição Granulométrica
Segundo a NBR (7217/87), para execução do ensaio de determinação da composição granulométrica do agregado miúdo, o laboratorista agiu da seguinte maneira:
- Usou-se 500g do material para cada determinação, o qual estava à temperatura ambiente durante o ensaio;
- Peneirou o material na série normal de peneiras utilizando o agitador de peneiras por 60 segundos.
- Pesou o material retido em cada peneira;
- Repetiu o procedimento mais uma vez;
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A presente seção tem como objetivo apresentar os resultados obtidos com o desenvolvimento dos ensaios citados anteriormente, que permitirá a obtenção da massa unitária, massa especifica e composição granulométrica do agregado miúdo.
4.1. Determinação da Massa Unitária
Após o passo a passo relacionado na seção de metodologia, pode-se chegar aos seguintes resultados no primeiro ensaio (determinação da massa unitária do agregado miúdo):
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