Relatório Mecânica doa Fluidos
Por: Chansilva • 18/8/2016 • Relatório de pesquisa • 658 Palavras (3 Páginas) • 992 Visualizações
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA[pic 1]
Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Engenharia - Laboratório de Mecânica dos Fluidos
Relatório – Tubo de Venturi e Diafragma (Placa de Orifício)
Marco Aurélio Fernandes da Silva – C70402-4
Engenharia de Produção Mecânica - EP5Q18
Ribeirão Preto, 20 de maio de 2016.
- Introdução
Tubo de Venturi.
O tubo de Venturi é um medidor de vazão de diferencial de pressão, ou também conhecido como medidor de vazão por obstrução de área, com formato em U.
Com ele é possível medir a velocidade do escoamento e a vazão de um líquido, isso tudo é possível somente com a variação de pressão de um líquido que passa pelo tubo que tenha uma parte larga e a outra estreita, assim havendo uma diferença de área.
O tubo de Venturi pode ser utilizado para medir:
- Qualquer fluido.
- Resistência à abrasão e ao acúmulo de poeira ou sedimentos.
- Capacidade de medição de grandes escoamentos de líquidos em grandes tubulações.
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Figura 1 - Tubo de Venturi
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Figura 2 - Tubo de Venturi
Diafragma – Placa de Orifício.
As placas de orifício são instrumentos simples, robustos, de fácil construção e de custo relativamente baixo, que são empregados para a medição da vazão, Estima-se que 80% da medição de vazão na indústria é realizada com dispositivos do tipo orifício.
O tipo mais comum de orifício é o concêntrico, mas dependendo da necessidade podem ser utilizadas placas com orifícios excêntricos ou segmentais conforme mostra a figura.
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Figura 3 - Placas de orifícios concêntrico, excêntrico e segmental.
[pic 5]
Figura 4 - Esquema do medidor de vazão tipo placa de orifício.
As placas de orifício possuem uma grande desvantagem que é a perda de carga imposta ao escoamento, em função da expansão a jusante da placa. Sua incerteza de medição fica em torno de 2 a 4% do fundo de escala.
Sobre o funcionamento das placas de orifício podemos definir:
“O princípio de funcionamento de uma placa de orifício consiste em introduzir uma restrição localizada na tubulação onde a medição deve ser feita. Essa restrição, no caso, é provocada por um orifício feito em uma placa de pouca espessura adequadamente colocada no tubo, de maneira a obrigar o fluxo a mudar de velocidade e, em consequência, provocar um diferencial de pressões que, devidamente medido e interpretado, é representativo da vazão”.
- Objetivo do Experimento
Medir a vazão do sistema e determinar a vazão média, medir a pressão nos pontos P1 e P2 (Tubo de Venturi e Diafragma), determinar o coeficiente de vazão (Cq), determinar Re ( Reynolds) e comparar os resultados de Cq e Re na norma DIN.
- Procedimento Experimental
O primeiro passo do nosso experimento foi medir a vazão média do sistema, para isso com auxilio de um cronômetro, fizemos a medida da quantidade de água que era despejada no recipiente acrílico que continha na sua parte frontal uma régua que informava a litragem do recipiente depois de um determinado período de tempo.
Foram feitas cinco medições e calculado a vazão média em Litros por segundo.
Após as medições com as bombas ainda ligadas, esperamos o sistema estabilizar e passamos para as medições da pressão nos pontos P1 e P2 tanto no tubo de Venturi quanto no Diafragma. As medições eram simples, utilizando o manômetro digital com o engate rápido realizamos a medida da pressão absoluta em todos os pontos e anotamos os resultados que seguem na tabela abaixo.
Medidas | Tempo (s) | Vazão (L/s) |
1 | 20 | 43 |
2 | 20 | 42,5 |
3 | 20 | 42,9 |
4 | 20 | 41,8 |
5 | 20 | 42,5 |
Vazão Média Q=V/t => Q= 2,127 L/s |
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