Relatório Reynolds
Por: nati-volpe • 17/10/2017 • Trabalho acadêmico • 3.804 Palavras (16 Páginas) • 331 Visualizações
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR[pic 1]
Laboratório de Fênomenos de Transporte e Operações Unitárias /Engenharia de Alimentos
Professor Drº. Fábio Henrique Poliseli Scopel
Alana dos SantosTrento
Bianca Azevedo Soares
Isabella Dos Santos Silva
Juliana Arantes Silva
Natalia Volpe Lopes
Tabatha Freire
EXPERIMENTO DE REYNOLDS
Campo Mourão – PR
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 1
2. MATERIAIS E MÉTODOS 6
3. RESULTADOS 7
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS 10
5. CONCLUSÕES 11
6. SUGESTÕES 12
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
8. ANEXOS 14
8.1 Memória de cálculo. Determinação do número de Reynolds. 14
8.2 Memória de cálculo. Determinação do fator de atrito de Darcy. 15
8.3 Memória de cálculo. Determinação do fator de atrito no gráfico de Moody. 16
8.4 Tabelas e/ou gráficos 17
8.4.1 Diagrama de Moody 17
RESUMO
Os procedimentos experimentais visaram analisar o regime de escoamento em um tubo de vidro liso, reto, com a mesma área de seção transversal em todo o seu comprimento, sem a utilização de bombas e turbinas, através do auxílio de equipamentos localizados no laboratório de Fenômenos de Transporte e Operações Unitárias da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Campo Mourão.
Os experimentos foram realizados em etapas, onde um recipiente graduado recebia 100 mL de água e era cronometrado, este procedimento foi repetido 9 vezes. Através disso e das características da água foi possível calcular o Reynolds, a fim de verificar se o escoamento observado poderia ser comparado com o regime de escoamento calculado.
Posteriormente, realizou-se o cálculo do fator de atrito de Darcy, através da equação universal e, também, utilizou-se a equação empírica de Blasius, devido a erros obtidos frente a possíveis considerações errôneas durante a aplicação da equação universal. Também, com o auxílio do gráfico de Moody foi possível verificar se alguns valores calculados para Reynolds eram similares ao diagrama. Da mesma forma, frente aos cálculos e gráfico de Moddy, realizou-se a análise do Reynolds crítico.
SIMBOLOGIA E NOMENCLATURA
- Q – vazão, no SI em m³/s;
- V ou ∆v – volume ou variação do volume, no SI em m³;
- A – área, no SI em m²;
- tm – tempo médio, no SI em segundos (s);
- – variação do tempo, no SI em segundos (s);[pic 2]
- – viscosidade, no SI em Pa.s (1 N·s/m² ou 1 kg/(m·s));[pic 3]
- – viscosidade cinemática, no SI em m²/s;[pic 4]
- – massa específica, no SI em kg/m³;[pic 5]
- L – comprimento da tubulação, no SI em m;
- D – diâmetro, no SI em m;
- v – velocidade média do fluido, no SI em m/s;
- são as velocidades médias nas seções 1 e 2, respectivamente, no SI em m/s;[pic 6]
- hf = perda de carga ao longo do comprimento do tubo (mca);
- f = fator de atrito de Darcy-Weisbach (adimensional);
- g = aceleração da gravidade local, no SI em m/s2 (padrão 9,807 m/s²);
- Re – número de Reynolds (admensional);
- ε – fator de rugosidade da tubulação;
- – queda de pressão, no SI em Pa (equivalente a 1N/m²);[pic 7]
- – perda de pressão, no SI em Pa (equivalente a 1N/m²);[pic 8]
- A é a altura útil da bomba fornecida ao fluido, no SI em m;[pic 9]
- é a altura da turbina extraída do fluido, no SI em m;[pic 10]
- é a perda de altura irreversível entre as seções 1 e 2, respectivamente, no SI em m;[pic 11]
- são os fatores de correção da energia cinética nas seções 1 e 2., respectivamente (admensional).[pic 12]
INTRODUÇÃO
Fluidos em movimento são conhecidos como fenômenos de escoamentos e sua classificação depende da velocidade. Essa forma se sujeita ao comportamento das moléculas de fluido, que adotam um padrão de movimento denominado estrutura interna do escoamento. O estudo da estrutura interna dos escoamentos foi iniciado por Osborne Reynolds, em 1883, que foi iniciado por um experimento, atualmente conhecido como experimento de Reynolds, que consiste na injeção de um corante líquido na posição central de um escoamento de água interno a um tubo circular de vidro transparente. O comportamento do filete de corante ao longo do escoamento no tubo define três características distintas (ROMA, 2006).
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