Relatório de Rugosidade
Por: Luis Felipe Souza • 18/10/2017 • Trabalho acadêmico • 737 Palavras (3 Páginas) • 256 Visualizações
[pic 1]
Fabricação Mecânica
USINAGEM E MEDIÇÃO DE RUGOSIDADE
André dos Santos Martins | B965312 | EP4P15 |
João Luiz da Silva Gilio | T161266 | EP4P15 |
Lucas Vinicius Murari Vido | B58JCH-0 | EP5P15 |
Luis Felipe de Souza | B83GEF6 | EP5P15 |
Regiane Alves Rodrigues | B962372 | EP4P15 |
Regiane Francisco Fermino Vieira | B92FJJ8 | EP4P15 |
Prof. Ulisses
Campus Bauru
08/04/2015
- INTRODUÇÃO
No mundo contemporâneo, torna-se cada vez mais necessária a medição e controle de determinados parâmetros dos processos, com a finalidade de atender aos mais variados tipos de especificações técnicas. Por este motivo, a RUGOSIDADE pode ser considerada fundamental para conseguir qualidade na indústria mecânica.
As superfícies, por mais que pareçam perfeitas, apresentam irregularidades.
Essas irregularidades são divididas em dois grupos:
Erros macrogeométricos são erros que acontecem durante a usinagem causada por defeito em guias de maquinas ferramentas: Os desvios da peça ou da maquina: Fixação incorreta da peça e distorções oriundas no tratamento térmico são erros de formulas que podem ser verificados utilizando instrumentos convencionais de medição como micrometros e relógios comparados.
Erros micro geométricos: Constituem a rugosidade propriamente dita. É o conjunto das irregularidades que são pequenas saliências e reentrâncias que caracterizam uma superfície. Por sua vez é avaliada somente por aparelhos eletrônicos de maior precisão como o rugosímetro.
A avaliação da rugosidade das peças mecânicas é essencial para sanar as imperfeições acima descritas, buscando os parâmetros ideais de funcionalidade e acabamento dos componentes de maquinas e sistemas necessários nos dias de hoje.
Os parâmetros de rugosidade (especificações) são definidos pela norma brasileira NBR 4287/02.
É descrito que a rugosidade varia em função dos seguintes parâmetros de corte conhecidos como: RPM, velocidade de corte e diâmetro da peça a ser trabalhada. A relação é expressa pela seguinte equação (01):
Equação (1)
[pic 2]
- OBJETIVO
Desenvolver conhecimento prático no processo de usinagem utilizando o torno, e calcular a rugosidade real de uma peça usinada.
- METODOLOGIA
Na execução o presente experimento foi executado a seleção e o corte (Figura 1) de um seguimento de uma barra de aço 1020 medindo aproximadamente 100,0 mm de comprimento e 31,7 mm de diâmetro (bruto) para usinagem no torno (Figura 2) adotando se dois diâmetros diferentes para desbaste, respectivamente medindo 25,0 mm e 17,0 mm, a princípio. Nessa etapa foi adotada a velocidade de corte de 85 m/min e avanço de 0,14 mm/volta e 1600 RPM (Figura 3).
Figura (1): Corte da barra
[pic 3]
Fonte: Elaborada pelo autor.
Figura (2): Usinagem no torno.
[pic 4]
Fonte: Elaborada pelo autor.
A seguir foi executada a etapa de acabamento da peça utilizando velocidade de corte 170 m/min e avanço de 0,053 mm/volta e 2500 RPM. Adotando como especificação as seguintes dimensões: 24,0 mm e 16,0 mm.
Após cada operação de usinagem (desbaste acabamento e lixamento) foram executadas as medições da peça (Figura 3) e rugosidade nas regiões tratadas (Figuras 4).
Figura (3): Medição da peça após cada usinagem.
[pic 5]
Fonte: Elaborada pelo autor.
Figura (4): Medições de rugosidade.
[pic 6]
Fonte: Elaborada pelo autor.
- RESULTADOS E DISCUSSÕES
As tabelas a seguir expressam os valores das rugosidades médias (Ra) obtidas através do uso do Rugosímetro.
Como primeiro procedimento de usinagem (torneamento), foi feito o desbaste do material bruto até atingir os diâmetros de 25 mm (para o corpo maior) e 17 mm (para o corpo menor). Sendo a rotação utilizada 1600 RPM, calculado segundo Equação (1), e avanço de 0,14 mm/volta.
Desbaste | ||
Diâmetros | Rugosidade média Ra (μm) | Média (μm) |
Ø25mm | 2,47 | 2,69 |
2,53 | ||
3,09 | ||
2,45 | ||
3,12 | ||
2,45 | ||
Ø17mm | 3,51 | 3,62 |
3,86 | ||
3,93 | ||
3,81 | ||
3,61 | ||
3,02 | ||
Média total | 3,15 |
...