Relatório de cimento Portland

Universidade de Brasília – UNB

Faculdade de Tecnologia – FT

Departamento de Engenharia Civil e Ambiental – ENC

Materiais de Construção Civil 1- Experimental

ENSAIOS DE CIMENTO PORTLAND

Aluno: Lucas Moreira Madriles

Matrícula:14/0084746

Professor: Elton Bauer

Data de entrega: 18 de maio de 2016

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1.Introdução  

Os ensaios realizados nas duas últimas semanas são fundamentais para determinação de propriedades importantes do cimento, e consequentemente, do concreto. Primeiramente, testamos corpos de provas moldados a partir da argamassa do cimento a ser analisado e determinamos a resistência à compressão deles para um determinado tempo. Outra característica crucial é o índice de finura do cimento, uma vez que a reatividade e a quantidade de água a ser utilizada no traço dependem desse parâmetro. Além disso, determinamos a quantidade de água a ser adicionada ao cimento que gerará uma pasta de consistência normal. Por fim, inferimos o início do tempo de pega, sendo que essa característica indica qual é o tempo de trabalhabilidade do material antes que ele comece a se solidificar.

2.Objetivo

Determinar a resistência a compressão da pasta de cimento, determinar a quantidade de água necessária para alcançar a pasta de consistência  normal e com esta, estimar o tempo de início e fim de pega da mistura.

3.Referencias Normativas

Neste relatório, tentou-se seguir as NBR 7215/96 Cimento Portland – Determinação da resistência à compressão, NBR NM 43/02 – Determinação da pasta de consistência normal, NBR NM 65/03 – Determinação do tempo de pega e  NBR 11579/12 – Determinação do índice de finura por meio da peneira nº200, porém, por motivos de estrutura do laboratório e tempo disponível, não se tenha atingido este ideal.

4. Equipamentos

Balança com resolução de 0,1g ;

Prensa de compressão;

Misturador mecânico com capacidade de 5L e duas velocidades;

Aparelho de Vicat;

Sonda Tetmajer;

Molde Cilíndrico de metal;

Pano limpo;

Relógio.

5. Fundamentos teóricos

O cimento é o principal aglomerante utilizados em obras atualmente. Ele é composto basicamente pelo clínquer, gipsita(CaSO4) e adições minerais moídos. O clínquer é resultante da união entre óxido de cálcio(CaO), argila(SiO2 e Al2O3) e óxido de ferro(Fe2O3). As adições minerais podem ser pozolana, fíler calcário e escória de alto forno. Assim, faz-se necessário conhecer as propriedades desse material, sendo que uma das mais importantes é a resistência à compressão.

Tempo de início e fim de pega

Primeiramente, faz-se uma pasta de cimento que apresente consistência normal, assim saberemos a relação água/cimento a ser utilizada. Esse estágio é alcançado quando a sonda de Tetmajer do aparelho de Vicat estabiliza a 61mm do fundo do molde após 30 segundos.[pic 1]

A partir dessa relação água/cimento, confecciona-se mais pasta de cimento para determinar o início do tempo de pega. Dessa vez, a agulha do aparelho de Vicat deve estabilizar 41 mm do fundo do molde. Por fim, o tempo de final de pega é determinado quando a agulha do aparelho de Vicat penetra apenas 0,5mm na pasta de cimento.[pic 2]

Vale ressaltar que a determinação do início de pega é de suma importância, uma vez que a partir desse momento o concreto, argamassa ou pasta de cimento não poderá ser bombeado, lançado ou vibrado. Isso acontece porque o concreto passa de estado fluido para estado “sólido” nesse momento.

Segue abaixo uma tabela que contém os critérios exigidos por norma para os tipos de cimentos:

Tabela 1- Exigências físicas e mecânicas

Características e propriedades	Unidade	Limites de classe
25	32	40
Finura	Resíduo na peneira 75m[pic 3]	%	≤12,0	≤12,0	≤10,0
Área específica	m²/kg	≥240	≥260	≥280
Tempo de início de pega	H	≥1	≥1	≥1
Expansibilidade a quente	Mm	≤5	≤5	≤5
Resistência à compressão	3 dias de idade	MPa	≥8,0	≥10,0	≥15,0
7 dias de idade	MPa	≥15,0	≥20,0	≥25,0
28 dias de idade	MPa	≥25,0	≥32,0	≥40,0

Ensaio de resistência à compressão:

Normatizaram-se valores mínimos para uso do cimento. A fórmula utilizada foi a de tensão, que é a razão entre força e área da seção transversal:

Equação 1:

[pic 4]

Onde:= resistência individual, em MPa;F= carga, em N;d= diâmetro do corpo de prova, em mm.[pic 5]