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Relatório experimental de Ensaio de qualidade de Blocos e Argamassas

Por:   •  8/4/2015  •  Ensaio  •  3.016 Palavras (13 Páginas)  •  776 Visualizações

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Universidade de Caxias do Sul (UCS)

Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET)

Curso de Engenharia Civil

LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL (CIV0206)

Prof.ª Msc. Juliana Alves de Lima Senisse Niemczewski

RELATÓRIO iII

Argamassa, tijolos e blocos

Universitário: Matheus Augusto de Brito, Matheus Menin Barfknecht e Gean Carlos de Oliveira

1. INTRODUÇÃO

Quando falamos em argamassas, tijolos e blocos pensamos em argamassas de assentamento de blocos ou tijolos, argamassas para assentamento e de revestimento.

Argamassas podem ser feitas in loco, seguindo um traço pré-definido ou compradas prontas (industrializadas) necessitando-se apenas adicionar água, o objetivo de seu uso vai além do estético. Argamassas tem função fundamental em uma edificação em questões como estanqueidade de ar e água, proteção térmica, acústica e resistência contra fogo e intrusões.

Tijolos, como base de nossa paredes sejam de vedação ou estruturais ambos os casos necessitam de grande qualidade de fabricação, bons tijolos é claro que geram boas paredes, porem poucos levam e em conta pelos mesmo não ficarem expostos, garantir bons tijolos garantem menos mão de obra e menos desperdício de argamassa outro elemento presente neste relatório.

2. OBJETIVO

O intuito deste trabalho é proporcionar ao aluno uma experiência no manuseio, na dosagem e verificação de qualidade na área de Argamassa e de Tijolos/Blocos para construção civil, mostrando as formas de ensaios que são feitos para esse controle e dimensionamento conforme as normas brasileiras. Os ensaios realizados neste trabalho são essenciais para prevenção de qualquer erro futuro em construções que os mesmos são aplicados.

3. ATIVIDADES REALIZADAS

3.1 Dosagem da argamassa estudada

 Importância

Uma dosagem mal feita de uma argamassa é um sinônimo construtivo de  patologias futuras. Observando isso, se faz necessário uma dosagem pré-determinada, baseada nos estudos de laboratório, sendo necessário um vinculo deste com a obra, assim os procedimentos terão uma tendência a serem executados de maneira correta para evitarmos problemas futuros.

Método de Ensaio

  • Juntamente com 2kg de cimento CP IV e 6kg de areia (traço 1:3), adicionar 1170ml de água e 08ml de Alvenarit (quantidade informada pelo fabricante) em um recipiente. Tudo pesado em uma balança;
  • Com uma colher de pedreiro, misturar todos os materiais até tornar uma pasta homogênea;

Resultados

A massa tornou-se homogênea e maleável devido ao efeito do Alvenarit, que melhorou a trabalhabilidade da pasta. No processo executivo, quando foi feita a aplicação da argamassa nos prismas não houve problema, porém, quando foi feita a projeção na parede para um chapisco notou-se que a mesma não teve uma aderência boa por ter perdido maleabilidade.

Análise de Resultados

A finalidade do aditivo é dar a argamassa maior trabalhabilidade, porém, comparando com os outros estudados, notamos que as características da argamassas se perdem mais ligeiramente quando adicionamos o mesmo. A dosagem da argamassa deve ser feita com exatidão, pois, se assim não ocorrer a mesma terá tanto qualidade, quanto resistência a compressão baixas.

3.2 Ensaio de consistência

Importância

As propriedades das argamassa influenciam na hora de sabermos onde será mais fácil ou difícil sua aplicação, assim o ensaio de consistência nos mostra que a trabalhabilidade e a plasticidade dependem da mistura da mesma e é a consistência impedirá que a argamassa não se deforme quando estiver sob o efeito de cargas.

Método de ensaio

  • Centralizar o molde de tronco-cônico na mesa para análises de consistência;
  • Com a ajuda de uma espátula, preencher de argamassa, em três camadas iguais e sobre cada uma delas aplicar 15, 10 e 5 golpes, utilizando um soquete, assim haverá uma distribuição uniforme dentro do molde;
  • Girar a manivela da mesa para 30 vezes em 30 segundos;
  • Retirar o tronco-cônico cuidadosamente na vertical;
  • Com uma régua metálica, medir o espalhamento em três diâmetros tomados em pontos distribuídos pelo perímetro;
  • Registrar os resultados.

        

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  1.          Resultados
  • Os resultados obtidos no nosso ensaio foram:
  • D1: 276mm
  • D2: 281 mm
  • D3: 278 mm

        

  •         A média das medidas coletadas tem que ser dentro da faixa de 250 ± 20mm, obtivemos um diâmetro médio de 278,3 mm que está dentro do nosso objetivo.

Análise dos resultados

Encontramos um índice de consistência para esta argamassa dentro dos limites especificados, ficando de acordo com a norma.

3.3 Resistência à compressão

Importância

Este ensaio é de suma importância principalmente quando falamos de argamassas de assentamento, pois esse tipo de argamassa tem características estruturais e não apenas de revestimento.  Para obras de alvenaria estrutural, a argamassa é levada muito mais a sério, pois tem cunho estrutural, onde seu emprego é muito abrangente devido as solicitações que receberá ao longo dos anos.

Devido a essa grande importância perante a concepção da obra, faz-se necessário conhecimento do comportamento deste material (resistências as solicitações), assim é indispensável ter o conhecimento do seu limite de compressão para a devida segurança de toda a estrutura a qual está englobada a argamassa.

Método de Ensaio

  • Moldar 3 CP's, com auxílio de uma espátula, com moldes prismáticos de 4,0x4,0x16,0cm, adensando os corpos de prova conforme o número de camadas, número de golpes por camada. Como a energia de adensamento depende do operador, não se deve trocá-lo durante o ensaio, mantendo o mesmo moldador para toda a série;
  • Utilizando a prensa hidráulica, fazer o teste de resistência à compressão com auxílio das bolachas, aplicando uma força até o instante que ocorre a ruptura;
  • Fazer a ruptura dos corpos de prova nas idades de 7 e 14 dias;
  • Registrar os resultados.

Resultados

As resistências de compressão obtidas após rupturas são as seguintes:

  • 7 dias :
  • CP 1: 11,23 MPa e 11,92 MPa - média de 11,58 MPa

  • 14 dias:
  • CP 2: 13,47 MPa e 12,31 MPa – média de  12,89 MPa
  • CP 3: 11,62 MPa e 13,43 MPa – média de 12,53 MPa

Análise dos resultados

Podemos notar que a resistência é superior com 14 dias comparado com a resistência com 7 dias. Observamos também que o aditivo não tem influencia direta na resistência a compressão pois esse aditivo em particular é um substituto da cal, assim deixando a mistura mais trabalhável não modificando o modulo de resistência do material.

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