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Relatorio De Eletrica

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Por:   •  9/10/2013  •  2.663 Palavras (11 Páginas)  •  600 Visualizações

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Sumário

Introdução..............................................................................3

Processo de transformação...................................................4

Aspectos teóricos.....................................................................7

Conceitos gerais......................................................................13

Conceitos básicos..................................................................13

Teste Jominy.........................................................................14

Condição de equilíbrio........................................................16

Conclusão...............................................................................17

Bibliografia.............................................................................18

Introdução

Diagrama Transformação - Tempo - Temperatura

Um dos fatores mais importantes que influenciam a posição das linhas de transformação, ou seja, a própria transformação da austenita, é a velocidade de esfriamento.

De fato, se aumentar essa velocidade, haverá um afastamento das condições de equilíbrio e as reações de transformação tendem a modificar-se, pois, como a alteração do reticulado cristalino do ferro gama e ferro alfa dependem da movimentação atômica, esta não se completa e, em consequência, os constituintes normais resultantes da transformação da austenita – como a perlita – deixam de formar-se ou até mesmo podem surgir novos constituintes estruturais.

As pesquisas experimentais que levaram a essas conclusões foram realizadas pela primeira vez por Davenport e Bain. Essas pesquisas possibilitaram igualmente explicar mais cientificamente os fenômenos que levam a formação dos constituintes que se originam na tempera dos aços.

Diagrama de transformação isotérmica ou curvas em C ou T – O estudo experimental, que pode ser facilmente reproduzido em laboratório, consiste no seguinte: corpos de prova de aço de dimensões pequenas, para que quando resfriados a diferentes velocidades, o resfriamento se dê ao mesmo tempo através de toda a sua seção, são aquecidos a temperatura acima da zona crítica, de modo apresentarem a estrutura austenitica. A seguir, são rapidamente mergulhados em banho líquido (sal ou chumbo fundido), a temperaturas variáveis abaixo da zona crítica. São mantidos a essas temperaturas durante os tempos necessários para que a austenita se transforme nos produtos normais (ferrita mais perlita, somente perlita, ou perlita mais cementita)

O processo de transformação pode ser acompanhado por diversos meios.

Entre eles, pelo exame da microestrutura, ou seja, uma vez mantido à temperatura desejada, durante o tempo escolhido, o corpo de prova é esfriado rapidamente em água ou salmoura.

Se houve transformação da austenita nos seus produtos normais, estes são detectados no microscópio. Se não houve transformação, a observação microscópica evidenciará o fato, detectando eventualmente a presença de um outro constituinte estrutural que não o normal.

Para tornar a experiência mais simples, escolhem-se corpos de prova de um aço eutetóide, visto que, para ele, só há um produto normal de transformação da austenita, a perlita.

Em resumo: - Uma série de corpos de prova de diminutas dimensões é aquecida na faixa austenítica.

Um certo número é mergulhado num banho de chumbo fundido, mantido por exemplo, a 680°C e ai permanece durante tempos diferentes para cada um, por exemplo, 10, 100, 200, 500 segundos. - pelo que foi explicado no início, a austenita permanece estável durante um certo tempo, ou seja, decorrido esse tempo ela começa a transformar-se e, decorrido um tempo maior, ela termina de se transformar; - repete-se a experiência mergulhando-se outros corpos de prova em banhos de chumbo fundidos mantidos a temperaturas cada vez mais baixas e, para cada nível de temperatura, observa-se o inicio e o fim da transformação.

Tem-se assim, uma série de tempos que marcam, para os vários níveis de temperatura, o início e o fim da transformação da austenita.

Adota-se, para maior segurança no exame da estrutura originada pela transformação da austenita, como início de transformação, o ponto correspondente a formação de 0,5% de perlita e como fim de transformação o ponto correspondente à formação de 9,5% de perlita.

Com os dados obtidos, pode-se construir um diagrama “temperaturatempo”. Esse diagrama é chamado “transformação isotérmica” ou “ a temperatura constante”.

O seu aspecto, para o aço eutetóide mencionado, está representado na figura abaixo.

Devido ao longo tempo que ocorre, em certos níveis de temperatura para que a transformação se inicie e se complete, essa variável é lançada, no gráfico, em escala logarítmica.

Em função de suas formas, as curvas obtidas são também chamadas “em

C”. Outra denominação usada é “curvas T” (transformação-tempo-temperatura).

Nas experiências originais de Davenport e Bain, essas curvas apresentam a forma de um S; por isso ainda hoje elas são comumente chamadas “em S”.

O seu exame mostra que: - na faixa superior de temperatura, o inicio de transformação da austenita (curva I) é muito demorado, assim como o fim. A estrutura resultante é perlita, de granulação grosseira, chamada “perlita grossa”, com baixa dureza, variável de 5 a 20 Rockwell C, os valores mais elevados correspondendo aos níveis mais baixos de temperaturas;

- à medida que a temperatura decresce, a demora para o inicio e fim de transformação é menor; a granulação da perlita vai se tornando mais fina, originando-se a estrutura chamada “perlita fina”, com dureza cada vez mais elevada.

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