Relatório 2 - Termodinamica
Por: Isabela Simões • 9/6/2016 • Relatório de pesquisa • 951 Palavras (4 Páginas) • 337 Visualizações
Laboratório de Fenômenos de Transporte I
Relatório 4- BALANÇO ENERGÉTICO E EXERGÉTICO DA CENTRAL DIESEL
Isabela dos Santos Simões – 34179
ITAJUBÁ – 2016
Introdução
Existem duas grandezas na física que muitas vezes são relacionadas de maneira errada e confundidas. São elas o calor e a temperatura. Mas elas são grandezas diferentes.
A temperatura é uma grandeza que define o estado térmico de um corpo, ou seja, a energia cinética média das moléculas de um corpo. Já quando se fala em calor, o certo é relacionar com a energia térmica que é transmitida de um corpo para outro quando eles estão com temperaturas diferentes.
Existe uma parte da física que estuda o calor, é chamada de termologia. Dentro dessa área tem a termometria, que estuda a temperatura e a forma com que ela pode ser medida. E é exatamente sobre a termometria que se trata o experimento que será relatado nesse relatório.
Objetivos
O seguinte experimento teve como objetivo fazer o balanço energético de uma central diesel, apresentando os seus fluxos na forma de diagrama.
Fundamentação Teórica
Ciclo Diesel
Rudolf Diesel patenteou um motor à combustão de elevada eficiência, demonstrando em 1900, um motor movido a óleo de amendoim, cuja tecnologia leva seu nome até hoje.
O ciclo de diesel é essencialmente caracterizado pela combustão ser causada pela compressão da mistura ar + combustível. O ar é admitido pela câmara no primeiro ciclo entrando na câmara. No segundo ciclo, o pistão faz a compressão dessa massa de ar e a término da compressão, injeta-se combustível sob pressão no interior da câmara. Dada as altas temperatura e pressão no interior da câmara, a mistura sofre a explosão ao final do ciclo. A expansão do gás originário dessa explosão expande-se originando o terceiro ciclo. Finalmente o gás de resíduos da combustão é liberado pelas válvulas, quando então, reinicia-se o processo.
De uma forma geral o estado inicial do ciclo de diesel é aquele que promove uma compressão adiabática e leva a máquina ao próximo estado. Neste estado ocorre uma transformação isobárica onde a máquina recebe calor. Durante a mudança deste para o próximo estado, ocorre uma expansão adiabática. Finalmente, ocorre uma transformação isocórica onde a máquina perde calor e a partir daí, reinicia-se o ciclo.
Abaixo tem-se um diagrama p-V do ciclo de Diesel, onde Qp é o calor recebido e Qo é o calor perdido para o meio. Cabe ressaltar que os pontos numerados 1, 2, 3 e 4 são os estados do sistema termodinâmico. [pic 1]
Figura 2: diagrama pV que representa o ciclo Diesel.
4.1 Dados coletados
Os valores coletados inicialmente e a cada aumento de 5 °C, de acordo com o sensor PT100 de referência, foram organizador na forma da Tabela 1, apresentada a seguir.
PT100 REF Leitura (°C) | PT100 IND Leitura (Ω) | Termopar Leitura (μV) | Termistor Leitura (Ω) | Líquido em vidro (°C) | Pressão de gás (°C) |
33,70 | 114,31 | 1360 | 2069 | 34 | 33 |
39,16 | 116,37 | 1583 | 1659 | 40 | 38 |
45,02 | 118,50 | 1826 | 1313 | 45 | 43 |
51,02 | 120,70 | 2075 | 1043 | 51 | 50 |
57,50 | 123,23 | 2340 | 823 | 58 | 56 |
63,30 | 125,27 | 2584 | 666 | 64 | 62 |
69,22 | 127,44 | 2828 | 544 | 69 | 68 |
75,42 | 129,69 | 3082 | 444 | 75 | 73 |
80,81 | 131,62 | 3307 | 372 | 81 | 79 |
87,50 | 133,80 | 3583 | 302 | 87 | 85 |
93,05 | 135,70 | 3817 | 255 | 93 | 91 |
97,63 | 137,40 | 4008 | 222 | 98 | 96 |
Tabela 1: Valores obtidos pelos sensores
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