Relatório 3 Mecânica dos Fluidos
Por: Lara Diniz • 25/5/2017 • Trabalho acadêmico • 910 Palavras (4 Páginas) • 412 Visualizações
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CCT
Engenharia civil
Mecânica dos Fluídos
Prática 02 – Análise do campo de pressões ao redor de perfis aerodinâmicos
Alunos:
Turma:
Abril / 2017
Sumário
Introdução ...........................................................................03
Fundamentação Teórica ........................................................04
Metodologia da Prática ..............................................................07
Apresentação de Dados ..............................................................08
Conclusão .................................................................................09
Bibliografia ..................................................................................10
Introdução
Muitos dos aparatos empregados para a medida de pressões utilizam a pressão atmosférica como nível de referência e medem a diferença entre a pressão real ou absoluta e a pressão atmosférica, chamando-se a este valor pressão manométrica ; tais aparatos recebem o nome de manômetros e funcionam segundo os mesmos princípios em que se fundamentam os barômetros de mercúrio e os aneroides. A pressão manométrica se expressa bem seja acima ou abaixo da pressão atmosférica. Os manômetros que servem para medir pressões inferiores à atmosférica se chamam manômetros de vácuo ou vacuômetros.
Um tipo de manômetro já com séculos de existência é o de coluna líquida. Este manômetro contém um tubo no qual se coloca uma dada quantidade de líquido, ar ou outro gás. Neste método a pressão a medir é aplicada a uma das aberturas do tubo, enquanto uma pressão de referência é aplicada à outra abertura (geralmente a pressão atmosférica). A diferença entre as pressões é proporcional à diferença do nível do líquido, em que a constante de proporcionalidade é a massa volumétrica do fluido.
Os manômetros de coluna líquida podem ser em forma de 'U' ou ter uma única coluna. Para se forçar o líquido a percorrer uma maior distância utilizam-se colunas com inclinação (uma vez que a pressão obriga a subir, o que exige um maior deslocamento no caso de a coluna estar inclinada), sendo necessário conhecer o ângulo relativo à horizontal com Precisão. Os manômetros de coluna líquida podem ser divididos em manômetros de dois ramos abertos e manômetros truncados.
Fundamentação Teórica
- Força de Sustentação:
A observação do fenômeno será efetuada adotando-se o sistema de referência fixo ao Perfil. Logo, do ponto de vista do observador o corpo sempre estará em repouso, e o fluido, em movimento. Ao passar pelo perfil aerodinâmico, o ar provocará nele o aparecimento de uma força, resultante do diferencial de pressão entre a parte superior e inferior do perfil. Essa força pode ser decomposta em duas componentes:
- Força de sustentação ( Fs ), que é a componente normal.
- Força de arrasto ( Fa ou Fd ), que é a resistência ao movimento relativo de um corpo sólido através de um fluido.
As hipóteses gerais, que adotaremos para a análise dessas forças são:
- Regime Permanente.
- O escoamento é incompressível.
- Para a determinação das diferenças de pressões, desprezam-se as diferenças de cota.
A Força de sustentação pode estar presente em qualquer objeto, entretanto, o corpo destinado a provocar propositadamente essa força é o aerofólio ou perfil aerodinâmico. A explicação qualitativa mais elementar de força de sustentação é o fato da velocidade do fluido ser diferente nas duas faces do perfil, provocando o diferencial de pressões causador da força resultante. Tal fato, pode ser deduzido pela equação Bernoulli.
- Perfil de Velocidade
Quantitativamente, para um perfil de velocidade apresenta-se a seguinte análise da força de sustentação.
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Sendo que:
- A = Bordo de ataque
- B = Bordo de fuga
- θ = Ângulo de Ataque
- Farr = Força de arrasto.
- Fsust = Força de sustentação
Através da análise do campo de pressões no perfil aerodinâmico, temos, em valores médios:
[pic 3]
Sendo que:
- F = Força (N);
- A = área do perfil ( m2 )
- Δp = Variação de Pressões ( Pa )
- Pi = Pressão inferior ( Pi )
- Ps = Pressão Superior ( Os )
Aplicando a equação de bernoulli Temos:
[pic 4]
[pic 5]
Analisando a força de sustentação temos que:
[pic 6]
Fsus = F.cosθ
Δp = F/A
F = Δp.A
Fsus = Δp.A.cosθ
A = 9,8 cm . 9,8 cm = 96,04 cm2 = 0,009604 m2
- Montagem:
Nesta prática serão medidas as pressões ao redor de perfis, sendo utilizado o duto de ensaio de perfis. A montagem será:
- Montar o duto de ensaio de perfis, o perfil a ser ensaiado.
- Ligar as tomadas de pressão de 6 pontos diferentes do perfil aos manômetros necessários.
- Ligar o tubo de prandtl ao manômetro nº 1
- Metodologia da Pratica:
Preparação do sistema:
- Verificar se o perfil aerodinâmico está no duto regular de entrada.
- Abrir totalmente a válvula de saída.
- Fechar os 4 registros
- Acionar o ventilador
Ensaio:
- O ensaio do perfil aerodinâmico constará da medida de pressão nos seis pontos de tomada de pressão do perfil, com relação á sua pressão constante qualquer. Poderá ser alterado o ângulo de ataque do perfil, verificando-se sua influência no campo de pressões.
- O perfil cilíndrico possui um só furo de tomada de pressão, mas o campo de pressões é obtido girando-se o perfil, já que isto não altera a geometria do sistema.
[pic 7]
- Apresentação dos Dados:
Âgulo | P1 | P2 | P3 | P4 | P5 | P6 | P s | Pi | ∆p | F | Fsus |
0 | 1862,00 | 1891,40 | 1832,60 | 1862,00 | 1773,80 | 1685,60 | 1862,00 | 1773,80 | 88,2 | 0,8471 | 0,8471 |
15 | 1940,40 | 2126,60 | 2293,20 | 1538,60 | 1548,40 | 1587,60 | 2120,07 | 1558,20 | 561,87 | 5,3962 | 5,2123 |
30 | 2146,20 | 2097,20 | 2087,40 | 1352,40 | 1421,00 | 1460,20 | 2110,27 | 1411,20 | 699,07 | 6,7138 | 5,8144 |
45 | 2332,40 | 2283,40 | 2273,60 | 1078,00 | 1156,40 | 1117,20 | 2296,47 | 1117,20 | 1179,27 | 11,3257 | 8,0085 |
60 | 2430,40 | 2381,40 | 2342,20 | 813,40 | 862,40 | 1029,00 | 2384,67 | 901,60 | 1483,07 | 14,2434 | 7,1217 |
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Conclusão
Analisando o Gráfico percebe-se que as pressões inferiores ( P1, P2 e P3 ) aumentam de acordo com a variação do ângulo em contra partida as pressões superiores ( P4, P5 e P6 ) diminuem conforme o ângulo aumenta.
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