Relatório Paineis de Madeira
Por: Iasmin Portela Pfutz • 23/11/2015 • Trabalho acadêmico • 2.800 Palavras (12 Páginas) • 141 Visualizações
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. REVISÃO DE LITERATURA
3.1 Tipos de adesivos
3.1.1 Uréia-formaldeído
3.1.2 Fenol-formaldeído
3.2 Características físico-químicas do adesivo
3.2.1 Viscosidade
3.2.2 Teor de substâncias sólidas
3.2.3 Densidade
3.2.4 pH
3.3 Extensores
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 Densidade
4.2 pH
4.3 Viscosidade
4.4 Teor de sólidos
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 Densidade
5.2 pH
5.3 Viscosidade
5.4 Teor de substâncias sólidas
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
- INTRODUÇÃO
Os adesivos vêm sendo utilizados pelo homem a milhares de anos e sua aplicação se dava para diversos fins. Ao decorrer do tempo e da necessidade de melhorar o aproveitamento da madeira como matéria-prima os adesivos passaram a ser mais amplamente utilizados e aprimorados na indústria madeireira. Com a utilização de adesivos é possível realizar a fabricação de móveis, utensílios e outros objetos a partir de madeira reconstituída.
Os painéis de madeira reconstituída são produtos obtidos através da ligação adesiva entre lâminas, sarrafos, partículas e fibras de madeira.
Para a realização da colagem da madeira é necessário levar em consideração três elementos fundamentais, são estes o adesivo, o substrato ou aderente e a adesão.
A primeira resina sintética desenvolvida foi a fenol-formaldeído, que surgiu em 1929, seguida de uréia-formaldeído em 1931, melamina-formaldeído no final dos anos 30 e a resorcina-formaldeído em 1943 (TSOUMIS, 1991 apud IWAKIRI, 2005).
- OBJETIVO
A aula prática realizada no Laboratório da Universidade Federal do Paraná teve como objetivo principal produzir e avaliar os parâmetros de qualidade dos adesivos sintéticos fenol-formaldeído e uréia-formaldeído.
- REVISÃO DE LITERATURA
- Tipos de adesivos
Segundo Iwakiri (2005), a fabricação de adesivos para madeira pode ser realizada a partir da utilização de diversos materiais de origens diferentes, sendo estes:
Adesivos naturais:
- Derivados protéicos de origem animal, tais como glutina (couro, pele e osso), caseína (leite) e albumina do sangue;
- Derivados protéicos de origem vegetal (soja);
- Derivados do amido (batatas, trigo);
- Éter celulósico;
- Borracha natural.
Adesivos sintéticos termoplásticos
- Polovinil/acetato;
- Polivinil/acrilato;
- Polietileno;
- Polistirol;
- Borracha sintética.
Adesivos sintéticos termoendurecedores/termofixos
- Uréia-formaldeído;
- Melamina-formaldeído;
- Fenol-formaldeído;
- Resorcina-formaldeído;
- Tanino-formaldeído;
- Licor sulfito;
- Isocianato.
- Uréia-formaldeído
É um polímero tridimensional obtido a partir da uréia e do formaldeído. Quando puro é transparente, e foi por isso usado como o primeiro tipo de vidro plástico.
Com seu desenvolvimento a partir de 1930, este adesivo é amplamente utilizado na colagem de madeira sólida e compostos laminados e particulados. Hoje em dia utiliza-se este tipo de resina em mais de 90% dos painéis de madeira, considerando o seu baixo custo comparativamente aos outros.
A uréia-formaldeído possui uma desvantagem no que se refere à susceptibilidade a degradação hidrolítica na presença de umidade ou ácidos, principalmente com temperaturas elevadas. Devido ao fato da deterioração aumentar rapidamente acima de uma temperatura de 60ºC, considerando que a deterioração é muito lenta em água fria, esta resina é classificada como de uso interno (INT).
A uréia é produzida pela reação do dióxido de carbono e amônia, em temperatura que varia entre 135 a 200ºC e pressão de 70 a 130 atm. Já o formaldeído é obtido pela oxidação do metanol, a partir de monóxido de carbono e hidrgênio.
A razão molar entre formaldeído e uréia – F/U, está entre 1,2:1 a 2,0:1. Resinas com baixa razão molar, entre 1,2:1 a 1,6:1, se caracterizam por um maior tempo de gelatinização (vida útil), menor conteúdo de formaldeído livre, de mas com viscosidade mais elevada, menor resistência à água (durabilidade), menor resistência mecânica e rigidez e um ritmo de cura mais lento do que as resinas com alta razão molar (1,8:1 a 2,0:1). Todavia a razão molar mais empregada situa-se em torno de 1,4:1 a 1,6:1 (IWAKIRI, 2005).
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