Relatório Sistema de tratamento de esgoto
Por: Gustavo Antunes de Souza • 21/6/2015 • Relatório de pesquisa • 785 Palavras (4 Páginas) • 724 Visualizações
[pic 1] | Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Ciências Agrárias Curso de Engenharia Ambiental GET 046 – Sistemas de esgotamento sanitário e de tratamento de águas residuárias Profª. Ana Luiza Ferreira C. Maragno | [pic 2] |
Relatório técnico do sistema de tratamento de esgoto (ETE) de Uberlândia – MG
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Alunos: Gustavo Antunes
Hiuly Freitas
Uberlândia, MG
Abril/2015
- Introdução
Esgoto, efluente ou águas servidas são todos os resíduos líquidos provenientes de indústrias e domicílios e que necessitam de tratamento adequado para que sejam removidas as impurezas e assim possam ser devolvidos à natureza sem causar danos ambientais e à saúde humana.
Geralmente a própria natureza possui a capacidade de decompor a matéria orgânica presente nos rios, lagos e no mar. No entanto, no caso dos efluentes essa matéria é em grande quantidade exigindo um tratamento mais eficaz em uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que, basicamente, reproduz a ação da natureza de maneira mais rápida.
É importante destacar que o tratamento dos efluentes pode variar muito dependendo do tipo de efluente tratado e da classificação do corpo de água que irá receber esse efluente, de acordo com a Resolução CONAMA 20/86.
Este relatório técnico tem como principal objetivo detalhar as principais fases da remoção desses resíduos a partir da visita feita na ETE do município de Uberlândia – MG, que foi realizada no dia 15 de abril de 2015. Inicialmente, foi ministrada uma palestra sobre as unidades e estações de tratamento e as medidas preventivas pra realização da visita de forma adequada e segura, pelo funcionário responsável pala operação do Departamento Municipal de Água e Esgoto de Uberlândia (DMAE).
- Tratamento de esgoso no município de Uberlândia – MG
O sistema de tratamento do esgoto da cidade de Uberlândia é feito em três fases de tratamento (preliminar, secundário e final) para melhores resultados com intuito de redução na poluição.
Nesta primeira etapa, o esgoto que chega à estação passa por grades grossas, grades finas mecanizadas, desarenadores mecanizados e medidor de vazão, que ocasiona a remoção de sólidos grosseiros e areia que chegam a estação juntamente com o esgoto afluente. Atualmente são removidos, aproximadamente, duas toneladas de subprodutos deste setor por dia para a vazão média atual de 1000l/s.
A remoção inicial de materiais grosseiros é de fundamental importância para a proteção de equipamentos, bombas e tubulações hidráulicas, além de facilitar a remoção da carga orgânica ao longo das fases de tratamento.
Em seguida, o efluente doméstico segue por um medidor de vazão tipo Calha Parshall.
O decantador primário participa desta fase promove a redução da velocidade de escoamento do esgoto permitindo a sedimentação dos sólidos cuja densidade é maior do que os outros.
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Figura 6. Vazão instantânea medida pelo Medidor de vazão Parshall.
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- Tratamento secundário
Na segunda fase do tratamento, os Reatores Anaeróbios de Fluxo Ascendente (RAFA), agem reduzindo a carga orgânica contida nos esgotos, transformando-a em lodo digerido e biogás. Cada Reator possui volume de 5.400 metros cúbicos com eficiência de projeto de 70% de remoção de carga orgânica. Atualmente, oito reatores constituídos de aço com revestimento epóxi estão instalados na estação, com plano final para quatorze.
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