Relatório da Composição Granulométrica do Agregado Miúdo

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Ingrid Vitória Lacerda da Silva

Julio Gabriel Romão da Silva

Kawane Pedro Antas Siqueira

DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO MIÚDO (NBR NM 248:2001)

Relatório Técnico

João Pessoa

2022

Ingrid Vitória Lacerda da Silva

Julio Gabriel Romão da Silva

Kawane Pedro Antas Siqueira

DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO MIÚDO (NBR NM 248:2001)

  Relatório sobre o ensaio de determinação da                     

    composição granulométrica do agregado miúdo (NM 

248:2001) elaborado e apresentado como requisito

complementar para a aprovação na disciplina de Materiais de Construção da turma Edificações III.

 

 Orientador: Prof.ª Camila Campos Gomez Fama.

    Orientador: Laboratorista Américo Bertulino de               Oliveira.

João Pessoa

2022

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO MIÚDO        5

2.1 OBJETIVO        5

2.2 METODOLOGIA        6

2.2.1 NORMAS PERTINENTES        6

2.2.2 EQUIPAMENTOS / MATERIAIS        6

2.2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL        6

2.3 RESULTADOS E DISCUSSÕES        7

4 CONCLUSÃO        12

5 BIBLIOGRAFIA        13

1 INTRODUÇÃO

O ensaio de granulometria foi realizado no Instituto Federal da Paraíba (IFPB), no Campus de João Pessoa, no local apropriado para o mesmo, que no Campus, se encontra numa sala denominada "Sala de Materiais de Construção". Foi supervisionado e coordenado pela Professora e Camila Campos Famá Gomez e pelo Professor e Américo Bertulino de Oliveira com o objetivo de determinar e explicar o passo a passo para se obter a granulometria dos agregados.

No decorrer do processo, a principal intenção foi constatar a composição granulométrica, que é importante para podermos determinar o tamanho de cada grão de areia; a quantidade retida, que é o material restante em cada peneira durante o processo de separação; a porcentagem retida acumulada, que é a soma do material restante em todas as peneiras durante o processo de separação; o módulo de finura; a relação de peneiras que foram usadas; e principalmente a curva granulométrica, que é extremamente importante para sabermos o resultados do processo de forma detalhada, alinhando a porcentagem retida nas peneiras à abertura de cada uma delas.

Esse ensaio é de extrema importância para fazermos um estudo detalhado da areia que usaremos no traço do concreto, pois ela vai afetar diretamente a trabalhabilidade do mesmo.

 

 

2 DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO MIÚDO

2.1 OBJETIVO 

Conhecer a distribuição granulométrica do agregado miúdo e representá-la através de uma curva. Possibilitando assim a determinação de suas características físicas. O ensaio é feito de acordo com a Norma MERCOSUL (NBR NM 248:2001).

2.2 METODOLOGIA

2.2.1 NORMAS PERTINENTES  

• NBR NM 248:2001 – Agregados – Determinação da composição granulométrica;

2.2.2 EQUIPAMENTOS / MATERIAIS

• Balança com precisão de 0,01 g;
• Peneiras da série normal e a número 200 (indicadas na tabela 1) com tampa e fundo;
• Agitador mecânico de peneiras;
• Escova ou pincel;
• Cronômetro com precisão de 1.0 s;
• Amostra de 500g de areia.

2.2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1. Pesar uma amostra de 500g de areia, sempre mantendo o cuidado de utilizar a mesma balança para todas as pesagens do ensaio;
2. Depositar a quantidade pesada de areia na peneira superior, ou seja, a com abertura de malha maior dentre as peneiras necessárias;
3. Acionar o agitador de peneiras, deixando-o funcionando por 15 minutos.;
4. Pesar, separadamente, a quantidade de areia que sobrou na malha de cada peneira.

Peneiras utilizadas na determinação (tabela 1)

NÚMERO DA PENEIRA	ABERTURA DA PENEIRA
4	4,76 mm
8	2,38 mm
16	1,19 mm
30	0,59 mm
50	0,297 mm
100	0,149 mm
200	0,074 mm

2.3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 

Realizados todos os procedimentos de execução do ensaio, foram obtidos os seguintes resultados: 

Resultado da pesagem da areia nas peneiras (tabela 2)

NÚMERO DA PENEIRA	AREIA RESTANTE NAS PENEIRAS
4	10 g
8	40 g
16	151,8 g
30	171,4 g
50	97,3 g
100	22,7 g
200	4,4 g
Fundo (filler)	1,5 g

        Para a análise granulométrica da amostra, será utilizada uma média entre os resultados obtidos por três grupos que realizaram o mesmo ensaio. Todos os ensaios foram feitos no mesmo dia, ao mesmo tempo e usando amostras de areia da mesma fonte:

Média dos resultados da pesagem da areia nas peneiras (tabela 3)

NÚMERO DA PENEIRA	AREIA RESTANTE NAS PENEIRAS (grupo 1)	AREIA RESTANTE NAS PENEIRAS (grupo 2)	AREIA RESTANTE NAS PENEIRAS (grupo 3)	MÉDIA DOS RESULTADOS
4	10 g	13,4 g	8,5 g	10,63 g
8	40 g	51,1 g	37,5 g	42,86 g
16	151,8 g	188,9 g	148,11 g	162,93 g
30	171,4 g	157,6 g	175,17 g	168,05 g
50	97,3 g	68,4 g	99,17 g	88,29 g
100	22,7 g	16,8 g	24,46 g	21,32 g
200	4,4 g	3,3 g	4,91 g	4,20 g
Fundo (filler)	1,5 g	1 g	1,8 g	1,43 g