Relatório de dureza
Por: Carol Souza • 30/9/2015 • Relatório de pesquisa • 1.510 Palavras (7 Páginas) • 330 Visualizações
PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
ENGENHARIA METALÚRGICA – 8º PERÍODO
Ana Luiza Chaves de Oliveira
RELATÓRIO DE CONTROLE E INSPEÇÃO
Ensaio de dureza Rockwell, Brinell e Vickers
Belo Horizonte
2014
PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Ana Luiza Chaves de Oliveira
RELATÓRIO DE CONTROLE E INSPEÇÃO
Ensaio de dureza Rockwell, Brinell e Vickers
[pic 1]
Belo Horizonte
2014
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - Método de dureza Brinell.
FIGURA 2 - Etapas do método Rockwell.
FIGURA 3 - Etapas do método de dureza Vickers.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
1.1 Método de dureza Brinell
1.2 Método de dureza Rockwell
1.3 Método de dureza Vickers
2 OBJETIVO
3 MATERIAL UTILIZADO
4 METODOLOGIA
5 DISCURÇÃO DOS RESULTADOS
5.1 Dureza Vickers
5.2 Dureza Brinell
CONCLUSÃO
QUESTIONÁRIO
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS
INTRODUÇÃO
Dureza é a propriedade de um material sólido que significa sua resistência a deformações permanentes. É uma propriedade mecânica largamente utilizada em estudos e pesquisas mecânicas e metalúrgicas, e principalmente na especificação e comparação de materiais e está atrelada a força de ligação dos átomos.
Podemos avaliar a dureza de um material a partir da capacidade de um material riscar o outro, este método é conhecido como o método de Mohs, onde existe uma escala em ordem crescente do mais macio (talco) que é riscado por todos e o mais rígido (diamante) que risca todos e não é riscado por nenhum outro material. Porém este ensaio é raramente utilizado para os metais.
Outros métodos de avaliar a dureza do material é através da capacidade de um material penetrar em outro utilizando o ensaio por penetração, dentre os quais apresentamos os ensaios Rockwell, Brinell e Vickers.
1 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
Os métodos para determinação da dureza de um material mais utilizados nos ramos da metalurgia e mecânica são Brinell, Rockwell e Vickers.
Ambos os métodos utilizam as máquinas de dureza ou durômetros, onde possuem a finalidade específica para cada método, ou seja, um durômetro para cada um dos três métodos. Pode-se também utilizar um durômetro universal que permite a execução de ensaios pelos três métodos.
1.1 Método de dureza Brinell
Este método consiste na compressão de uma esfera de diâmetro D por uma força F, durante um tempo t, contra a superfície do material ensaiado. A superfície do material deverá estar plana e polida, está preparação pode ser realizada através de lixamento ou esmeril.
A compressão irá produzir uma impressão permanente no metal, que após a remoção da força, a impressão pode ser medida por meio de uma lupa graduada ou por um micrômetro óptico acoplado ao durômetro. Está impressão é conhecida como diâmetro (d).
FIGURA 1 - Método de dureza Brinell.
[pic 2]
Fonte: SOARES, Ricardo. Relatório sobre ensaios de dureza Brinell e Vickers.
Definimos a dureza Brinell ou HB (Hardness Brinell) como o quociente, medido em kgf/mm2, entre a carga aplicada e a superfície da calota esférica deixada no material (impressão).
O número de dureza Brinell que deve ser expresso seguido do símbolo HB, sem nenhum sufixo. O ensaio pode ser realizado nas condições padrão: øesfera (D) = 10 mm e carga aplicada de 3000 kgf, durante 10 a 15 segundo ou em condições diferentes. Em condições diferentes o símbolo HB recebe um sufixo que representa as condições nas quais foram realizadas o teste. A dureza Brinell é definida por:
[pic 3]
Este método é utilizado para metais ferrrosos e não ferrosos, produtos siderúrgicos em geral e peças não temperadas. Não é aconcelhavel a utilização deste método em materiais de endurecimento superficial.
1.2 Método de dureza Rockwell
Representado pelo símbolo HR (Herdness Rockwell), consiste na profundidade em que o penetrador atingiu, descontando a recuperação elástica, devido à retirada da carga maior e a profundidade atingida que é devida à carga menor. Os resultados são lidos diretamente na máquina de ensaio.
Uma da características deste método é a rapidez do ensaio e por eliminar o possível erro de medição que depende do operador.
Pode ser utilizado dois tipos de penetradores:
- Penetrador Esférico: esfera de aço temperado;
- Penetrador Cônico: cone de diamante com conicidade de 120º.
O método consiste em três etapas. A primeira o CP é submetido a uma pré-carga, garantindo um contato firme do penetrador com a superfície ensaiada. Na segunda é a aplicação da maior carga, que somada à pré-carga, resulta a carga total ou nominal do ensaio. Já na terceira etapa, a carga é retirada e no exato momento a profundidade da impressão é apresentada no mostrador sob a forma de um número de dureza, que pode ser lido em uma escala apropriada ao penetrador e à carga utilizada.
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