Relatório limite de liquidez

Relatório de Laboratório

        No dia 28 de Abril de 2015, os alunos da disciplina de Mecânica dos Solos I comparecem ao laboratório de mecânica dos solos, no departamento da engenharia mecânica para avaliar alguns testes referentes a características de solos.

        Em relação a granulometria dos grãos, fizemos a passagem de um solo em algumas peneiras da série normal e também fizemos a avaliação por sedimentação do mesmo. Observamos o quão fina é a peneira #200, que define solo fino e solo grosso. A sedimentação foi feita com auxílio de um copo de dispersão, que já se encontrava repleto de água, e assim adicionamos uma quantidade determinada do solo em estudo. Nesse processo, um defloculante deve ser usado para separar as partículas que se encontram unidas a outra, dando mais precisão a velocidade de sedimentação da partícula do solo. Um termômetro deve também ser colocado no copo de dispersão para avaliar a temperatura e consequentemente a viscosidade da água, que por sua vez, interferirá da velocidade de sedimentação do solo. No início do processo, toda a água presente no copo se encontrava na cor avermelhada, cor característica do solo. Deixamos o processo ocorrendo enquanto fizemos mais alguns testes. No final da aula, a água já estava bem clara na extensão do copo e o fundo se encontrava com o total do solo antes colocado no copo. Não analisamos a velocidade em que o processo se deu, apenas observamos como ele ocorre.

        No teste de limite de liquides (LL), utilizamos um aparelho que simula golpes de mesma intensidade em uma concha. Para este teste, misturamos uma pequena quantidade de água em parte de nosso solo e então modelamos o solo dentro de parte da concha. Com o molde pronto, fizemos uma cunha com auxilio de uma ferramenta de corte e colocamos a concha para receber os golpes do aparelho. Deve-se fazer três determinações, onde a primeira sempre necessitará de mais de 25 golpes do aparelho para fechar a cunha. Aí é necessário aplicar mais uma pequena quantidade de água até que a cunha se feche em 25 golpes. Em nosso teste, foi colocado muita água na amostra e já no primeiro teste, a cunha se fechou em menos de 25 golpes, resultando que o mesmo deveria ser feito novamente. O limite de liquides se define então como o teor de umidade para que a cunha se feche com 25 golpes do aparelho. Para determinar a umidade, a amostra deve ser pesada, colocada na estufa e então novamente pesada; sendo que a diferença no peso refere-se ao peso da água contida anteriormente na amostra.

        No teste de plasticidade, com uma amostra do solo umedecida, fizemos um rolinho de determinado diâmetro, dado em norma, que, quando o limite de plasticidade for alcançado, deve se tornar quebradiço, apresentando rachos. Enquanto a amostra com o diâmetro especifica não apresentar rachos, deve-se secar a amostra, passando a mesma sobre um vidro rugoso que irá reter parte da água. Quando a amostra ficar quebradiça, tem-se o limite de plasticidade (LP). A umidade deve ser determinada da mesma maneira que no limite de liquides.

        No final da aula, observamos a obra do departamento da civil, que ocorria ao lado do laboratório em que estávamos. A obra terá de ser feita com utilização de estaca raiz, que é quando a estaca é assentada acima da roxa, que na área em questão encontra-se a cerca de 5 metros abaixo da superfície. Esse tipo de estaca é utilizada quando o solo não apresenta resistência suficiente para suportar a obra. Como todo o campus da UFSC era mangue e foi aterrado, já se esperava que o solo seria ruim para construção, pois além de ser um solo muito orgânico, a profundidade até o nível onde se encontra água é pequeno, o que interfere muito na resistência do solo.

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