Limite de Liquidez
Por: Geovana Lino • 18/2/2016 • Ensaio • 1.261 Palavras (6 Páginas) • 859 Visualizações
[pic 1]
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do estado de Goiás
Campus Uruaçu
Luiz Felipe Corrêa Muniz
Limite de Liquidez
Atividade apresentada ao Instituto Federal de Goiás - Campus Uruaçu, como requisito parcial e avaliativo da disciplina de mecânica dos solos, do 3° Ano do Ensino Médio sob orientação do professor Renato Costa Araújo.
Abril – 2011
Uruaçu – GO
Título da prática
Limite de Liquidez
Introdução
O presente relatório descreve a prática realizada no laboratório sob a orientação do professor Renato Costa no dia 8 de abril de 2011. Ilustra o recurso utilizado para se calcular um dos limites de Atterberg no solo, além de mostrar a trajetória do experimento, desde a preparação do material até a prática. Limites de Atterberg são limites utilizados para identificar o índice de consistência do solo. São dois: limite de liquidez (LL) e limite de plasticidade (LP). Os índices de consistência do solo podem ser representados pelo seguinte desenho:
Limite de Liquidez: É o menor teor da umidade do solo para que este apresente características de um solo líquido.[pic 2]
Limite de Plasticidade: É o teor de umidade onde o solo perde a sua característica plástica, tornando-se quebradiço.
Índice de Plasticidade: É expresso em percentagem, e calculado pela diferença entre limite de liquidez e limite de plasticidade.
Objetivos
Cada tipo solo apresenta índices diferentes de consistência. A prática realizada no laboratório teve como principal objetivo identificar o limite de liquidez de uma amostra retirada de determinado solo para uma melhor compreensão acerca deste assunto trabalhado em sala de aula, no dia anterior, pelo professor.
Materiais
- Amostra retirada do solo - Água deionizada (destilada)
- Almofariz - Aparelho Casagrande
- Mão de gral - Cápsula de Porcelana
- Quarteador - Cinzel
- Espátula - Cápsulas de Alumínio
- Peneira - Balança
Procedimentos
Podem-se dividir os procedimentos em dois momentos. O primeiro momento foi o de preparação do material, e o segundo o da prática.
Preparação:
Para a realização da prática foi retirada uma amostra de solo. Amostras retiradas do solo, geralmente apresentam um alto teor de umidade, e para a prática é necessário que se tenha um solo com umidade higroscópica (atmosférica). Foi preciso, então, deixar a amostra secando, até que esta atingisse a umidade determinada.
Quanto mais argiloso é o solo, mais aglomeradas são suas partículas, e consequentemente é necessário o seu destorroamento. Foi o que aconteceu na prática. As partículas aglomeradas foram colocadas no almofariz, e cuidadosamente, utilizando a mão de gral essas partículas foram destorroadas.
Em seguida, foi retirada ¼ dessa amostra com a ajuda do quarteador. Na ausência desse equipamento, essa divisão ocorre da seguinte forma: divide a amostra total em quatro partes com a ajuda de uma espátula. Destas quatro partes, homogeneízam-se duas e as divide novamente em quatro. No final homogeneízam novamente duas dessas últimas partes, resultando em ¼ da amostra inicial.[pic 3]
Feito isso, peneirou-se o solo em uma peneira de abertura de 0,42 mm. O material obtido foi pesado e reduzido até atingir 200 gramas.
Prática:
Das 200 gramas obtidas, pegou-se metade da amostra. Neste caso não foi necessário medir com exatidão o peso adquirido, já que a quantidade de água a ser acrescentada é aleatória.
Depois disso, o material foi colocado em uma cápsula de porcelana e aos poucos foi-se acrescentando água e homogeneizando a amostra com uma espátula. O tempo de homogeneização deve ser de 15 a 30 minutos.
Passado esse tempo, adicionou-se o material no aparelho Casagrande. Com a espátula, a amostra foi bem comprimida para que esta não apresentasse furos em seu interior. Feito isso, ainda com a espátula, retirou-se o excesso, deixando a superfície lisa. Em seguida foi feita uma ranhura dividindo a amostra em duas partes iguais, com a ajuda de um cinzel (Figura 2).
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