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Relatório para apresentação da Atividade

Por:   •  26/2/2017  •  Monografia  •  1.680 Palavras (7 Páginas)  •  202 Visualizações

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES - UCAM

Eriberto Alvares

Rio de Janeiro - 2017


Eriberto Alvares

Relatório para apresentação da Atividade 4.2, disciplina de Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, da UCAM - Universidade Candido Mendes.

Vagner Lisoski Duarte (Tutor)

Rio de Janeiro - 2017


RESUMO

O objetivo principal do presente trabalho é desenvolver o assunto dos acidentes de trabalho nas operações utilizando-se de máquinas e implementos agrícolas e florestais.

Podemos considerar que essa área é a mais importante e a base para o desenvolvimento de todas as outras atividades produtivas no País, sendo assim, se deve levar em considerações para os estudos comparativos entre eles.

Palavras-Chave:

Saúde e Segurança do Trabalho, Acidente do Trabalho, Máquinas Agrícolas, Equipamentos de Proteção.


SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO        5
  2. DESENVOLVIMENTO        5
  1. VANTAGENS E DESVANTAGENS        5
  2. EQUIPAMENTOS DO SEGMENTO AGRICOLA        6
  3. NORMAS E LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS        7
  4. SEGURANÇA APLICADA NAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS        8
  1. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES        8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        9


  1. INTRODUÇÃO

A coexistência de máquinas e o homem em um ambiente equilibrado de trabalho é o ideal o tempo todo.

Nesta composição a segurança do trabalho busca a proteção da integridade física e mental do trabalhador no desempenho de suas funções nas diversas atividades econômicas.

A eliminação ou a redução dos riscos refletem na diminuição dos índices de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, obrigando as organizações a investirem na saúde do trabalhador.

  1. DESENVOLVIMENTO

Para se manter o status econômico da agricultura em nosso país ocorre em paralelo o aumenta dos riscos ocupacionais diante da exposição do trabalhador aos agrotóxicos, intempéries climáticas, desgaste físico, poeira, ruído e acidentes dos mais variados, envolvendo máquinas e equipamentos.

Os dados oficiais sobre esse tema são escassos e os dados divulgados refletem registros dos três e quatro anos anteriores, nunca refletindo o quadro mais atualizado.

Como resultado da pesquisa foi possível chegar aos relatos colecionados pelo Laboratório de Investigações de Acidentes com Máquinas e Equipamentos Agrícolas da Universidade Federal do Ceará – LIMA, onde constam registros de ocorrências em várias localidades do nosso país, normalmente com desfechos graves por tombamento da máquina, amputação de membros ou envenenamento por produtos tóxicos.

Considerando a imensidão territorial do Brasil, estes casos não têm uma publicidade representativa, porque ocorrem fora da mídia dos grandes centros, onde a impressa não atua em maior intensidade.


  1. VANTAGENS E DESVANTAGENS

Ao se avaliar estes aspectos, pode-se identificar uma preocupação no desenvolvimento tecnológico das máquinas e equipamentos com vistas ao aumento da produtividade e por tabela a segurança e o conforto do trabalhador.

Pois, qualquer interrupção ou lentidão não planejada do processo causam prejuízos financeiros que refletirão sobre o desempenho para atingir as metas.

Em comparação com outros setores produtivos e laborais, o setor do agronegócio tem particularidades que dependem do seu planejamento e investimentos e da infraestrutura de escoamento para os grandes centros e para a exportação

Enquanto os demais setores são mais concentrados e estão mais ligados ao consumo interno e apresentam uma visibilidade maior em todas as situações, ou seja, resultados positivos ou negativos, como por exemplo, acidentes.

Às questões abordadas anteriormente, podem-se vincular as ocorrências de acidentes aos seguintes motivos:

  • Falta de treinamento e habilitação dos operadores e gestores agrícolas;
  • Relevo do terreno irregular ou desconhecido do operador;
  • Operadores desqualificados para operação das mesmas;
  • Crianças e familiares operando equipamentos;
  • Falta de fiscalização.

Nos outros segmentos de trabalho algumas destas práticas não ocorrem.

  1. EQUIPAMENTOS DO SEGMENTO AGRICOLA

Em atendimento ao propósito de trabalho seguem lista dos equipamentos mais conhecidos nos setores agrícolas e florestais:

  • Adubadora automotriz: máquina destinada à aplicação de fertilizante sólido granulado e desenvolvida para o setor canavieiro.
  • Adubadora tracionada: implemento agrícola que, quando acoplado a um trator agrícola, pode realizar a operação de aplicar fertilizantes sólidos granulados ou em pó.
  • Colhedora de café: equipamento agrícola automotriz que efetua a “derriça” e a colheita de café.
  • Colhedora de cana-de-açúcar: equipamento que permite a colheita de cana de modo uniforme, por possuir sistema de corte de base capaz de cortar a cana-de-açúcar acompanhando o perfil do solo.
  • Colhedora de algodão: a colhedora de algodão possui um sistema de fusos giratórios que retiram a fibra do algodão sem prejudicar a parte vegetativa da planta, ou seja, caules e folhas. Colhedora de forragem ou forrageira autopropelida: equipamento agrícola automotriz apropriado para colheita e forragem de milho, sorgo, girassol e outros.
  • Colhedora de grãos: máquina destinada à colheita de grãos, como trigo, soja, milho, arroz, feijão, etc.
  • Colhedora de laranja: máquina agrícola autopropelida que efetua a colheita da  laranja e outros cítricos similares.
  • Escavadeira hidráulica em aplicação florestal: escavadeira projetada para executar trabalhos de construção, que pode ser utilizada em aplicação florestal por meio da instalação de dispositivos especiais que permitam o corte, desgalhamento, processamento ou carregamento de toras.
  • Forrageira tracionada: implemento agrícola que, quando acoplado a um trator agrícola, pode realizar a operação de colheita ou recolhimento e trituração da planta forrageira, sendo o material triturado, como forragem, depositado em contentores ou veículos separados de transbordo.
  • Harvester: trator florestal cortador de troncos para abate de árvores, utilizando cabeçote processador que corta troncos um por vez, e que tem capacidade de processar a limpeza dos galhos e corte subseqüente em toras de tamanho padronizado.
  • Motocultivador - trator de Rabiças, “mula mecânica” ou microtrator: equipamento motorizado de duas rodas utilizado para tracionar implementos diversos, desde preparo de solo até colheita.
  • Trator acavalado: trator agrícola em que, devido às dimensões reduzidas, a plataforma de operação consiste apenas de um piso pequeno nas laterais para o apoio dos pés e operação.
  • Trator agrícola: máquina autopropelida de médio a grande porte, equipamento destinado a puxar ou arrastar implementos agrícolas.

  1. NORMAS E LEGISLAÇÕES APLICADAS

Como em todo setor organizado há necessidade de normas e legislação para orientar todas as fases do processo para poder ser projetar, implantar, executar, controlar e avaliar.

Portanto, seguem algumas normas e legislações que são aplicadas ao setor:

  • Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT: NBR – ISO 4252 – Tratores agrícolas (Ago/ 2011).

NBR - ISO 4254-1 – Tratores e máquinas agrícolas e florestais – Recursos técnicos de segurança. Parte 1: Geral (Dez 1999); Parte 3: Tratores (Ago/2011).

  • Normas Regulamentadoras 12 e 31;
  • Convenção 184 e Recomendação 192 – da OIT – Organização Internacional do Trabalho.

  1. SEGURANÇA APLICADA NAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Os devem ser fabricados, importados e negociados com os seguintes aspectos de segurança:

  • Proteção com estrutura contra capotamento;
  • Protetores removíveis;
  • Dispositivos de parada de emergência;
  • Estrutura de proteção e cinto de segurança;
  • Proteção das partes móveis;
  • Proteção das aberturas para alimentação de máquinas;
  • Roçadeiras com proteção contra arremesso de materiais.


  1. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

A ocorrência de acidentes de trabalho nas empresas acarreta prejuízos, não somente para elas, como também para todo o nosso País. Os acidentes poderiam ser evitados, reduzindo assim as taxas de acidente e melhorando a produtividade nas empresas.

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