Resenha Artigo Fundos Hídricos: Financiando a Habilidade da Natureza de Proteger Recursos Hídricos

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PÓS EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANEAMENTO BÁSICO

Resenha

GUILHERME AUGUSTO MEDINA COELI

Trabalho da disciplina Biologia e Microbiologia Ambiental

TERESINA  Outubro 2020

Resenha:

Fundos Hídricos: Financiando a habilidade da natureza de proteger recursos hídricos.

Introdução: No atual contexto da atuação antropica no meio ambiente, onde a ação do homem têm interferido diretamente na qualidade e quantidade de recursos naturais, em especial os hídricos, a necessidade de se estabelecerem e incentivarem práticas de conservação e restauração dos mesmos se tornou uma uma realidade irrefutavel.

Os Fundos Hídricos são programas de Pagamento para Serviços ambientais que visam proteger a qualidade e a quantidade da água. Esses fundos são mecanismos financeiros a longo prazo que restauram e preservam ecossistemas naturais que proporcionam água doce.

Esses fundos pagam por projetos que preservam e restauram a habilidade dos ecossistemas naturais de filtrar e armazenar água, reduzindo a necessidade de unidades de tratamento caras e represas. Contudo, além de terem uma serie de requisitos necessários para garantir a sustentabilidade do projeto, os fundos hídricos tem encontrado dificuldades em medir os resultados e demonstrar que os benefícios atingidos justificam o investimento. Essa dificuldade é exemplificada através do case Nova Iorque que adquiriu bacias hidrográficas para evitar a construção de uma usina de tratamento. Todavia, Calcular o benefício econômico de um projeto de conservação em particular era uma ciência bastante inexata em 2010. Os fundos hídricos podiam dizer os interessados que eles tinham instalado uma quantidade especifica de cercas, mas ainda não podiam responder a pergunta de quantos benefícios isso iria proporcionar aos interessados e quão rápido os benefícios seriam atingidos. Essa incerteza contrasta, por exemplo, com soluções de engenharia – onde é possível dizer com grande confiança o quanto, por exemplo, uma usina de tratamento ia custar, a quantidade de água após o tratamento e quando os benefícios da usina seriam desfrutados. Ou seja, quantificar os resultados é um desafio considerável a ser vencido.

Conclusão – Aliado à uma necessidade indiscutível de se recuperar fontes potáveis de água, tão essenciais para manutenção da vida, a criação de fundos hídricos tem se mostrado uma alternativa eficaz para garantir que esse bem tenha seu ciclo respeitado e sua gestãos seja sustentável.

Apesar de ter que lidar com diferentes objetivos (uma vez que os interessados tem motivos particulares para manutenção dos fundos) a proposição e a expansão dos fundos hídricos tem permitido acreditar que é possível recuperar fontes de água cuja existencia se encontrava em risco.

Por fim, para impulsionar esses e outros fundos ambientais faz-se necessário o desenvolvimento de mecanismos e ferramentas que permitam mensurar de maneira prática e objetiva os resultados quantitativos e qualitativos dos mesmos tanto para os mantenedores dos fundos quanto para as comunidades que convivem naquele ambiente.

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