Resenha Materiais de Construção

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ[pic 1]

CENTRO DE FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ

CAMPUS RUSSAS

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

KÉREN PEREIRA LIMA E LÍVIA CRISTINA

RESENHA DOS ARTIGOS DE RESITÊNCIA E DURABILIDADE DOS CONCRETOS COM AGREGADOS RECICLADOS PROVENIENTES DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO;

RESENHA DO ARTIGO SOBRE POROSIDADE E PROPRIEDADES DE TRANSPORTE DE MASSA EM CONCRETOS

RUSSAS - CE

2021

RESENHA DOS ARTIGOS DE RESITÊNCIA E DURABILIDADE DOS CONCRETOS COM AGREGADOS RECICLADOS; POROSIDADE E PROPRIEDADES DE TRANSPORTE DE MASSA EM CONCRETOS

Resenhas apresentadas à disciplina de Materiais de Construção I do curso de Graduação em Engenharia Civil do Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará, Campus Russas, referente aos artigos de resistência e durabilidade dos concretos produzidos com agregados graúdos reciclados provenientes de resíduos de construção e demolição; Análise da porosidade e de propriedades de transporte de massa de concretos.

Orientador: Prof. Dr. Esequiel Mesquita

RUSSAS

2021

O presente trabalho trata de uma resenha do artigo intitulado “Resistência e Durabilidade de Concretos Produzidos com Agregados Reciclados Provenientes de Resíduos de Construção e Demolição. Este artigo é de autoria de: Geilma L. Vieira; Denise C. C. Dal Molin; Flávio B. de Lima. O objetivo do mesmo é realizar um estudo experimental de concretos produzidos por agregados reciclados, analisando-o de acordo com a propriedade mecânica de resistência e compressão axial, além da análise da durabilidade do mesmo quando inserido em uma solução de cloreto de sódio de forma alternada. Este, surge da necessidade de aprimoramento técnico dos materiais e avanço tecnológico  sustentável, que é testificado pelos dados analisados neste estudo.

        Portanto, levando em consideração as diferentes proporções de relação água/cimento e massa específica que foram adequados para o agregado natural e reciclado, houve a realização dos ensaios de resistência à compressão axial aos 28 dias para as variadas relações de a/c e  percentuais de redução de 0%, 50% e 100% de substituição do agregado reciclado. Assim, constatou-se que quanto maior o percentual de substituição do agregado miúdo reciclado, maior a resistência à compressão. Também, quanto menor a relação água/cimento e maior percentual de substituição do agregado graúdo reciclado, menores os valores das resistências. O melhor desempenho da atuação conjunta dos agregados miúdo e graúdo reciclados se deu nos concretos com 50% de substituição de AGR e 100% de AMR e com 50% de ambos, pois não houve perda de resistência.

 Nesse sentido, pelo potencial de corrosão e resistência a polarização, foi verificado que à medida que aumenta a idade, o aumento do potencial de corrosão torna-se mais acentuado para relações a/c maiores. Há um melhor desempenho para o concreto com 100% AMR e 0% AGR, para todas as relações a/c estudadas. Com 50% de substituição dos agregados, graúdo e miúdo, os valores da resistência à compressão foram satisfatórios, diferente da substituição total dos dois agregados que teve o pior desempenho. Pela taxa de corrosão, o concreto com 100% AMR e 100% AGR, teve desempenho insatisfatório e corroeu a barra com mais velocidade. Os concretos com substituições parciais ou totais de agregado miúdo reciclado tiveram um desempenho aceitável nas taxas de corrosão.

        Destarte, a pesquisa evidenciou que as peculiaridades da forma, tamanho e  produto de cada obra influenciam os aspectos da durabilidade e resistência do concreto, analisados de forma clara e detalhada pelos resultados e discussões. Ademais, mediante o tratamento dos resíduos reciclados e aplicabilidade diversa, os agregados se mostraram uma boa alternativa, eliminando a nociva deposição dos entulhos espalhados e com a obtenção de materiais bons e baratos, há a produção de concretos resistentes e duráveis.

Resenha-se aqui o artigo científico intitulado "Análise da porosidade e de propriedades de transporte de massa em concretos”,  de autoria da Neide Matiko Nakata Sato, orientado pelo Prof.Dr. Vahan Agopyan. Ao apresentar a modificação da porosidade do concreto como solução econômica, eficiente e simples para aumentar a durabilidade do concreto armado, o objetivo deste artigo consiste em analisar a influência do volume total de vazios e das dimensões dos poros nas propriedades de transporte de água, de íons cloreto e de CO2 em concretos(agentes agressivos), sendo abordado em maior profundidade, o transporte de água. A modificação na porosidade total foi feita alterando-se a relação água/cimento e as dimensões de poros foram modificadas utilizando-se dois tipos de cimento: o Portland comum, disponível comercialmente, e o Portland com adição de escória, preparado em laboratório. Após a definição dos traços, dados por 1:1,4:2,6 para o CP20 e CPE 20 e 1:2,84:4,16 para o CP 40 e CPE 40, utilizou-se um a/c de 0,76 e 0,44, respectivamente. Visando a obtenção de superfícies que simulam o acabamento obtido em obra, os diversos traços de concreto foram preparados em forma de painéis. Após a moldagem, os painéis foram mantidos em câmara úmida por um período de 7 dias, considerado suficiente para a obtenção de resistência necessária para o transporte das placas. A partir deste período de cura, os painéis foram expostos em estação de envelhecimento natural do IP por mais de 240 dias.