Robótica Industrial
Por: gesq0398 • 24/5/2016 • Projeto de pesquisa • 7.410 Palavras (30 Páginas) • 242 Visualizações
Robótica Industrial: Robótica é uma área multidisciplinar, que visa a integração de técnicas e algoritmos para a criação de robôs.
Robótica Industrial é aplicação de sistemas robóticos em processos industriais, visando melhoria do processo, qualidade do produto final e suprimir os riscos que o processo pode oferecer a um humano.
-“Robô Industrial é uma máquina manipuladora com vários graus de liberdade controlada automaticamente, reprogramável, multifuncional, que pode ter base fixa ou móvel para utilização em aplicações de automação industrial” Fonte: ISO 10218.
-O campo da Robótica Industrial pode ser definido como o estudo, desenvolvimento e uso de Sistemas Robóticos para a Manufatura.
O termo robô tem origem na palavra checa robota, que significa "trabalho forçado“
A palavra robótica apareceu pela primeira vez no livro de ficção científica Runaround do escritor Isaac Asimov em 1942.
*Os primeiros robôs passaram a ser construídos a partir da década de 40, após a invenção do computador.
*A partir da década de 60, os primeiros robôs industriais foram implantados. A indústria automobilística obteve grande destaque. O primeiro robô industrial foi desenvolvido por George Devol e Joe Engleberger, recebeu o nome de Unimates, e foi utilizado na linha de montagem da General Motors, em Nova Jersey.
Em 1969, Victor Scheinman construiu um braço articulado de 6 eixos totalmente elétrico, na Universidade de Stanford, permitindo operações como soldagem e montagem.
Sheinman vendeu seus projetos para a Unimation, que desenvolveu com o auxílio da GM e posteriormente o comercializou como a
Máquina Programável Universal para Montagem (PUMA).
*Atualmente, a robótica industrial abrange todas as áreas da indústria, sejam elas farmacêutica, automobilística, alimentícia, siderúrgica, metalúrgica, naval, eletroeletrônica, entre outras.
*Seu grande leque de aplicações deve-se aos grandes benefícios proporcionados, como a eficiência no processo, rapidez, repetibilidade, possibilidades de controle e diminuição de desperdícios.
Outros tipos de terapia tentam estimular as terminações nervosas e músculos que ainda se apresentam funcionais, mas este tratamento com auxiliado por robôs, busca a regeneração do tecido deficiente através de estímulos diretos ao cérebro, tanto em lesões quanto em casos congênitos.
Quando o cérebro percebe o corpo se movendo autonomamente, tenta se reorganizar para entender a tarefa que está sendo executada. Após inúmeras seções, o corpo e o cérebro “acostumam-se” com aquela atividade e aos poucos a autonomia dos movimentos vai sendo devolvida ao corpo. Aparelhos usados para este fim, mostram em tempo real qual a porcentagem do movimento está sendo ditada pela maquina e quanto pelo cérebro.
Na tela é mostrada em tempo real uma tela que representa um “bio-feedback” da participação do cérebro na execução da tarefa.
*Muito é dito sobre o “grau de liberdade” de um robô, com menos de 6 graus de liberdade, o robô não alcança todos os pontos e com mais de 6, torna-se redundante.
*Um braço mecânico programável deve apresentar algumas características inspiradas no braço humano, porém, adaptadas à tarefa a ser cumprida; No lugar do cérebro humano, temos um computador, que “memoriza” os movimentos e cursos pré programados ou responde a comandos em tempo real.
Vantagens: Aumenta produtividade;Confere maior repetibilidade ao processo;Produção quase que ininterrupta;Possibilidade de trabalho em ambientes hostis;Substitui o ser humano em atividades repetitivas;Confere maior precisão e rapidez ao processo;
Desvantagens: Requer mão de obra especializada;Requer altos investimentos em projeto, implementação e manutenção
O robô francês Quattro é o robô industrial mais rápido do mundo, consegue manipular até 240 peças por minuto, cada uma pesando até dois quilos, atingindo uma aceleração de 200m/s² e 300 ciclos por minuto.
O robô batizado de Riwea é capaz de escalar geradores eólicos, e analisar a estrutura de suas pás, visando localizar fissuras ou trincas. Possui 16 graus de liberdade e utiliza de um emissor infravermelho para aquecer a superfície do gerador, uma câmera termal, e um sistema de ultrassom que opera conjuntamente com uma câmera de alta resolução.
Desafios da robótica: 1- Reduzir custos, afim de melhorar o balanceamento “Custo de produção” Vs “unidade de produto”
2- Menor custo de treinamento e não exigência de mão de obra especializada.Reduzir custos de projeto, fabricação e manutenção. Maior facilidade de operação e programação.Flexibilidade em alterações ou implementações.
Perspectivas futuras para a Robótica: Domótica,Aplicações para entretenimento,Aplicações militares,Serviços domésticos,Interação entre robôs e humanos,Micro e Nano robôs,Auto organização, evolução autônoma e auto replicação.
Domótica - O termo “Domótica” resulta da junção da palavra latina “Domus” (casa) com “Robótica” (controle automatizado de algo). Dispositivos para automatizar as rotinas e tarefas de uma casa. Normalmente são feitos controles de temperatura ambiente, iluminação e som, distinguindo dos controles normais por ter uma central que comanda tudo, que as vezes é acoplada a um computador e/ou internet..Aplicação militar - Robôs usados como soldados sem escrúpulos e letais, que fazem o trabalho sujo em cenários de guerra complicados, ou em ações terroristas.Micro e nano robôs - microrrobô médico (O objetivo do trabalho é desenvolver equipamentos médicos que possam ser implantados ou injetados no corpo humano, sobretudo na corrente sanguínea, para fazer exames, transportar medicamentos e, eventualmente, desentupir vasos sanguíneos em pacientes com risco de doenças cardiovasculares. Em vez de baterias, o novo microrrobô possui em antena em formato de bobina que coleta a energia disparada por um transmissor de rádio localizado fora do corpo, de forma muito parecida com as etiquetas inteligentes RFID, mas com muito mais potência.)Areia auto-escultora: Microrrobôs "desbastam-se" para formar objetos (Os grãos da "areia inteligente" são minúsculos robôs que, em vez da abordagem mais tradicional, de irem se juntando para formar um objeto maior, usam uma técnica subtrativa. Os robôs individuais passam mensagens para a frente e para trás da estrutura, avisando quem deve permanecer do lugar e quem deve ser "desbastado".)
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