Síndrome de Burnout, perfeccionismo ou pressão. Identificação e o que fazer
Por: Rafael L Lyra • 31/12/2017 • Seminário • 859 Palavras (4 Páginas) • 269 Visualizações
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO - EAD
DISCIPLINA: PSICOLOGIA E SEGURANÇA DO TRABALHO
ALUNO: RAFAEL L LYRA
TAREFA 3 (DISCUSSÃO EM FÓRUM)
Para início da resposta à pergunta “Na opinião de vocês, o que leva o indivíduo a desenvolver a Síndrome de Burnout? Perfeccionismo individual ou pressão do trabalho? Como reconhecer? O que fazer?” devemos trazer à tona o fato de que mesmo já sendo conhecida a algum tempo, a síndrome de Burnout não possui tantos estudos aprofundando o tema quanto outras áreas, fora o fato de poder se confundir em suas nuances com estresse e com depressão. Cito também que tentando estudar o assunto, me deparei com diversos “paywalls” o que dificulta a inserção de fontes fidedignas e até mesmo compreender estudos que foi feito sobre o tema e seus respectivos resultados. (paywalls – Artigos que só podem ser acessados mediante pagamento)
Pelo apresentado e dentro informação ao alcance, retomo o fato do esgotamento possui mecanismos que permeiam e se confundem com a ansiedade, o estresse e a depressão, porém o nosso objeto de estudo tem fundamentação nas relações e interações inter-humanas. Logo pode-se dizer que de fato não será um simples sintoma ou uma simples situação que levará um indivíduo ao esgotamento, mas sim toda uma sorte de eventos e relacionamentos que se instauram entre pessoas. Ainda assim há de ser destacada a individualidade biológica, epigenética e o constructo social de cada um que no momento da interação com o ambiente, o trabalho e todos demais fatores levarão alguém a desenvolver Síndrome de Burnout.
É necessário que seja desenvolvido mais conhecimento sobre como se dá a reação que em sua forma última limita uma pessoa fisicamente através de sua psique deteriorada pela interação com meio. Do que se pode afirmar com o que hoje é consenso, destaco que o cuidado com o recurso humano ainda está muito a quem do que se já provou necessário, seja em estudo, seja pelas fermentas já desenvolvidas. Além disso pode-se ver que também é muito distante da importância que se dá ao recurso de maquinário de ponta e tecnologia o trato dado ao indivíduo na maioria dos ambientes de trabalho.
Com recursos limitados e uma certa descrença ou desconhecimento pelo grande público já se alcançou o número de terceira causa de afastamento, segundo dados da Previdência social sobre 2009. Talvez ainda haja um grande público afetado ou prestes a chegar ao esgotamento, mas que não está devidamente amparado, ou sem as condições mínimas de procurar ajuda, algo que poderia elevar muito esses dados.
Para identificar o burnout é importante autoconhecimento, ou conhecimento do indivíduo, e ciência do que se passa a sua volta, vez que só assim pode-se logo descartar a hipótese de depressão. O fato do esgotamento estar ligado ao trabalho é o primeiro ponto de interesse logo seguido pelo reflexo físico que justamente caracteriza o termo exaustão, entretanto é importante frisar que tais condições podem se conectar ou mesmo uma levar a outra. Ainda dentro do Burnout, as pressões do trabalho pela performance ou os ideais pessoais
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