Estresse Ocupacional E Síndrome De Burnout
Pesquisas Acadêmicas: Estresse Ocupacional E Síndrome De Burnout. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jessimartzi • 26/3/2014 • 749 Palavras (3 Páginas) • 456 Visualizações
Estresse Ocupacional e Síndrome de Burnout
Comecemos a falar do trabalho, que é um fator muito importante na vida do ser humano, ajudando na formação de identidades, e na inserção social. Deixemos em destaque o bem-estar pessoal de cada um, e isso diz respeito ao âmbito profissional também. Todas as expectativas em relação às atividades realizadas no trabalho, até a concretização delas, são fatores que influenciam bastante na qualidade de vida profissional da pessoa. Isto pode lhe acarretar satisfação ou insatisfação consigo mesma e com o trabalho em si.
Se a pessoa se relaciona bem com as pessoas em seu trabalho, e também com as atividades realizadas, seu desenvolvimento fluirá bem em diferentes áreas de sua vida. Dentro do ambiente profissional, o suporte afetivo é de suma importância também, pois o ser humano necessita compartilhar com alguém suas amarguras, preocupações, etc. A falta desses suportes afetivos traz grande sofrimento e provoca a fragilidade emocional, uma vez que isto não se aplica apenas á vida privada, mas amplia-se também ao campo profissional. Assim que, o trabalhador se sente sem alternativas para compartilhar suas dificuldades, surge à desmotivação, o aumento da tensão emocional, o que possivelmente acarretará na síndrome de burnout e/ou no estresse ocupacional.
Entremos agora no que diz respeito à Síndrome de Burnout. O que é ela?
A síndrome consiste na desistência, pois o ser humano deixa de investir em si mesmo; deixa de investir em sua vida profissional, pessoal e afetiva, assim aparentando ser incapaz de se envolver emocionalmente nesses campos da vida. O mais comum são as pessoas entrarem em burnout pelo fato de não conseguirem lidar com determinadas coisas (principalmente no âmbito profissional), assim sentindo-se sem vontade para investir na vida.
Alguns psicólogos, na década de 70, chegaram a descrever uma pessoa com burnout como estando frustrada por conta do investimento em determinada coisa que não correspondeu às suas expectativas.
Isto pode ser uma forma de adaptação que pode ter como resultado, efeitos negativos para a pessoa nessa situação, e para seu trabalho como um todo. Portanto, a pessoa tenta se adaptar a certas mudanças, porém não dispõem de recursos em seu trabalho para lidar com o estresse, e isto acaba gerando consequências. A pessoa passa a não ver mais sentido no trabalho, pois suas dificuldades não são importantes para as pessoas, nem suas atividades passam a ser mais importantes para si mesmo e para quem olha. Isso resulta na exaustão física e mental, no esgotamento, falta de energia, não podendo mais lidar com determinadas situações que antes lidava. Faz-se indiferente às coisas e pessoas ao seu redor, tratando-as com certa dessensibilização.
O estresse ocupacional, por sua vez é definido como o desgaste total causado pela vida.
É quando a pessoa se encontra numa situação de profunda exaustão, não encontrando mais sentido à vida, não encontrando forças pra continuar. Pode ser o resultado da não adaptação a certas mudanças. Mudanças as quais, muitas vezes, são impostas por situações externas, uma tentativa frustrada de lidar com os problemas. A pessoa tenta atingir metas definidas (não por ela mesma), mas pela sociedade, como se fosse um padrão
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