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SEGURANÇA NO TRABALHO

Relatório de pesquisa: SEGURANÇA NO TRABALHO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/6/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.846 Palavras (8 Páginas)  •  236 Visualizações

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Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho

Disciplinas:

Modelos de Gestão e Relações Interpessoais; Introdução à Tecnologia em Segurança do Trabalho; Ergonomia Industrial; Metodologia Científica

Professores:

Elisete Zanpronio; Alfredo Ribeiro; Fábio Henrique Ribeiro; Rodrigo Trigueiro

Semestre:

PRODUÇÃO TEXTUAL – GRUPO

Caro aluno!

Para a realização dessa produção textual, o grupo deverá analisar a situação descrita na matéria “Estresse no trabalho: quando a pressão ultrapassa o cansaço”.

Vejam a seguir a íntegra da matéria e redijam uma produção textual e uma apresentação baseando-se nas questões propostas.

Estresse no trabalho: quando a pressão ultrapassa o cansaço Repórter Gabriella Pacheco – Saúde Plena

Publicação: 01/08/2013

“O que você quer ser quando crescer?” é uma das perguntas mais ouvidas por crianças ao longo da infância. Professor, advogado, bombeiro, ou qualquer que seja a resposta, ela definitivamente não vem seguida pelo adjetivo estressado ou infeliz. No entanto, é assim que a grande maioria dos trabalhadores se sente – ao menos por um período de sua vida profissional. O grande problema é quando a ansiedade, irritabilidade e insatisfação aumentam a ponto de tirar da pessoa a possibilidade de controlá-los, prejudicando a saúde física e emocional de quem as sente.

Pode parecer que não acontece com frequência mas, depois dos acidentes físicos como luxações, fraturas e traumatismos – típicos da construção civil e setores semelhantes –, as reações graves ao estresse representam alguns dos acidentes de trabalho mais registrados pela Previdência Social. Os registros comprovam que mais do que sintomas, levados para casa ocasionalmente, o estresse pode trazer consequências sérias para a vida das pessoas com ocupações laborais.

Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho

Saiba mais...

Em 2011, 6.482 acidentes foram contabilizados – sendo que 54,5% deles aconteceram na região Sudeste. Só no primeiro quadrimestre de 2013, 1.273 benefícios auxílio-doença foram concedidos por esse mesmo motivo. Os casos de episódios depressivos no país também estão concentrados, em grande maioria, na mesma região. Cerca 61% dos 3.957 acidentes de 2011 aconteceram entre os estados que compõem o centro financeiro do Brasil. A cobrança de chefes, colegas e do próprio mercado estão entre as principais causas de tanta tensão. De acordo com uma pesquisa, divulgada pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM), esse ano, o motivo que mais causa estresse entre os brasileiros (38%) é a convivência com chefes e colegas agressivos ou mal humorados. “As pessoas ultimamente têm tentado ser politicamente corretas e eu acho isso muito errado. Às vezes você deixa de falar uma coisa que te incomoda em um colega só porque trabalha com ele. Isso é errado. Não é para sair brigando, mas sim para descobrir uma maneira de se colocar para essa pessoa”, pontua a psicoterapeuta e presidente do IPOM, Myriam Durante.

A pesquisa ainda indica que 43% dos entrevistados acham o ambiente de trabalho péssimo e 65% já gostaram mais do que fazem e se sentem infelizes no trabalho. Entre os motivos de insatisfação, abaixo dos problemas de relacionamento, está o excesso de trabalho (com 23%). A pressão por resultados vem em seguida (18%), na frente de busca por perfeição (11%). O medo de demissão (7%) ficou por último. Para a presidente do instituto os dados são indicativos de que as pessoas ainda têm se preocupado mais com as pressões externas do trabalho que com sua qualidade de vida. O vilão

O trabalho é o principal causador de estresse no país. Segundo a psicoterapeuta, os brasileiros só perdem para os japoneses entre os povos que mais sofrem com o mal. Os resultados começam a ser sentidos na pele de quem não consegue controlar a ansiedade e irritabilidade. Distúrbios de ansiedade, pânico, depressão, são algumas das doenças que atingem essas pessoas. Myriam chama essa reação de somatização. “Quando você não encontra uma maneira de colocar o que te incomoda para fora, seu corpo encontra ela por você. Bruxismo, dor nas articulações, tudo isso são maneiras que seu corpo encontra de te falar: 'pare e reveja', porque você está fazendo alguma coisa errado”, explica.

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As reações físicas ao estresse variam de pessoa para pessoa, segundo explica a presidente do departamento de Medicina do Trabalho da Associação Médica de Minas Gerais, Walnéia Cristina de Almeida Moreira: “Mas o mais comum é apresentar um cansaço maior que o habitual, irritação aos mínimos motivos, dificuldade de relacionamento no trabalho e em casa, cefaleia, taquicardia, sudorese e desânimo para as atividades do dia a dia”. Os sintomas podem aparecer de maneira aguda, em crises, ou crônica.

Apesar de existirem profissões mais propensas a serem afetadas pelo mal, como bombeiros, médicos e atendentes de telemarketing, qualquer profissional pode estar propenso a sofrer com o estresse. “As reações acontecem quando as demandas são maiores do que o sujeito suporta. Cada indivíduo possui um limiar, por isto a importância da organização conhecer o seu funcionário”, destaca a médica. Mais que a empresa, é fundamental que cada pessoa conheça e respeite seus próprios limites e preze por seu bem estar. Às organizações, cabe ter consideração a esses limites. Adoecimentos

O estresse não é o único tipo de adoecimento psicológico que pode surgir no ambiente ocupacional. A depressão é um problema quase tão frequente quanto o estresse, mas que tem motivações diferentes. Walnéia Moreira conta que um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere que, até 2020, 80% dos trabalhadores do mundo terão se afastado do trabalho em algum momento de sua vida laboral devido à depressão.

Segundo ela, na maioria das vezes, o trabalho não é a causa da depressão, mas ele pode atuar como concausa quando não existe adaptação positiva ou prazer na atividade realizada. “A depressão é mais frequente em atividades em que temos um fator chamado monotonia, ou atividades em que o trabalhador não se adapta seja ao tipo de trabalho, à organização do trabalho ou apresenta problemas

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