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SISTEMAS DE RECUPERAÇÃO ENERGETICA NO MEIO AUTOMOTIVO

Por:   •  17/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.221 Palavras (17 Páginas)  •  430 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS[pic 1]

Uni EVANGÉLICA

Curso de Engenharia Mecânica

PROJETO DE PESQUISA

SISTEMAS DE RECUPERAÇÃO ENERGETICA NO MEIO AUTOMOTIVO

ALISSON DOUGLAS FERREIRA ROSA

LEANDRO FERREIRA SILVA

MARCIO ANDRÉ SILVA GONTIJO

Anápolis

Maio - 2015


CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - Uni EVANGÉLICA

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

SISTEMAS DE RECUPERAÇÃO ENERGETICA NO MEIO AUTOMOTIVO

ALINE ALCAMIN MONTEIRO

ORIENTADOR

JEORGE MANOEL ALMACINHA

ORIENTADOR

        

Projeto apresentado ao Centro Universitário de Anápolis – Uni EVANGÉLICA como parte dos requisitos para finalização da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I

Anápolis

Maio – 2015

 Introdução

A intensa busca por tecnologia desde a revolução industrial vem nos proporcionando um significativo aperfeiçoamento em diversas áreas como, por exemplo, na indústria automotiva. Ao compararmos os carros atuais com o primeiro veiculo motorizado e notável o avanço obtido.

Atualmente a formula 1, principal categoria do automobilismo mundial é um importante laboratório para pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias com soluções inovadoras para o mercado automotivo.

No campeonato de 2015 a F1 conta com grandes montadoras de veículos como: Mercedes – Benz, Ferrari, Renault e Honda. Juntamente com os fabricantes de combustíveis, lubrificantes, pneus e o segmento de TI (Tecnologia da Informação).

Com o objetivo de tornar a categoria “ecologicamente correta” aderindo à sustentabilidade promovida por ambientalistas o regulamento da categoria foi alterado em 2014 e uma das mudanças adotadas foi à substituição dos motores V8 de 2.4 l por V6 turbo de 1.6 l para a redução do consumo de combustível em 35% mas mantendo a potencia atual de aproximadamente 760cv.

Isso só foi possível através do aperfeiçoamento do sistema de recuperação de energia cinética, KERS (Kinetic Energy Recovering System) adotado desde 2009 que se chama agora ERS (Energy Recovering System). Os novos motores são caracterizados como unidades de potência, pois além do motor V6 turbo, possuem outros dois sistemas de recuperação de energia, a cinética como antigamente, porém com sua capacidade triplicada e térmica, todo esse sistema é integrado com a MGU (unidade geradora do motor) que faz todo gerenciamento eletrônico do ERS disponibilizando 160cv por 33 segundos a cada volta.

 

JUSTIFICATIVA

O meio automobilístico tem passado por diversas evoluções desde a sua criação ou que pode-se dizer inicialmente, do seu primeiro projeto realizado pelo pintor e inventor italiano Leonardo da Vinci que havia pensado em um triciclo movido a corda, igualmente a um relógio, sendo que o início ou aperfeiçoamento deste projeto e sua realização aconteceu somente mais tarde no ano de 1769 após o aperfeiçoamento da máquina a vapor, onde o engenheiro francês Nicolas-Joseph criou a carruagem movida a vapor que foi um dos primeiros pensamentos do automóvel de hoje, porém com suas diferenças de tecnologias, mas pensando naquela época já era um grande avanço nos meios de transporte.

Com as modificações das tecnologias dos veículos ao passar dos anos como a invenção do motor a explosão e a descoberta do petróleo como combustível, que ocorreu a partir do ano de 1850, a implementação do sistema elétrico e seus dispositivos vem modificando e melhorando até o desempenho mecânico do funcionamento dos automóveis sendo que, cada vez que pensamos em algo novo nos veículos como em partes de maior desempenho, vemos que a tecnologia está mais ligada aos conjuntos e peças do motor do carro, tentando desfrutar ao máximo o desempenho e função de cada dispositivo e peça que o veículo possua.

Com isso vemos que hoje além de se estar aumentando o ramo da tecnologia em nossa volta como aparelhos eletrônicos e aparelhos domésticos para as nossas residências e também correlações pessoais, a tecnologia está entrando cada vez mais nos sistemas mecânicos dos veículos como os modelos flex, e quase sempre não há a necessidade de modificação de peças do motor ou sistema do veículo, apenas melhoramentos e instalações de peças fazendo com que as mesmas sejam estudadas por um computador de bordo no veículo que em sua maioria identifica e mostra no painel do veículo possíveis problemas que estão ocorrendo, e em alguns casos esses dispositivos já fazem a correção do problema ou causa do dano e tentam melhorar e voltar o funcionamento do veículo ao seu estado de melhor desempenho.

Além dessas funções de observar periodicamente o funcionamento do veículo e até de trabalhar junto ao funcionamento do mesmo, hoje os engenheiros e vários tipos de especialistas estão sempre pensando em como poder melhorar todo o conjunto do veículo, para que ele tenha um melhor desempenho tanto em funcionamento em suas várias situações de campos de trabalho que ele seja submetido a passar como também na questão de consumo, sempre pensando em poder melhorar e consumir menos, tanto em combustível como em peças.

Com este intuito podemos ver que os carros de fórmula 1 estão tendo várias modificações, desde a potências como estruturalmente em seus motores, até o sistema de consumo e funcionamento para melhorar o desempenho do veículo. Eles foram modificados para poder desempenhar funções de altas velocidades, que na verdade é o que eles precisam sempre, porém com essas modificações podemos estudar e ver que as mesmas podem ser realizadas nos veículos que utilizamos no dia-a-dia, mas não com a finalidade de velocidade e sim de desfrutar do dispositivo que foi instalado para melhorar a questão consumo dos utilitários que temos hoje, com isso algumas empresas já estão aderindo a este conceito de melhorar e consumir menos. Para isso podemos presenciar já alguns carros com este mesmo pensamento, porém com tecnologias bem parecidas com os mesmos utilizados na fórmula 1, que são o Ford Fusion Hibrid, o Porshe 918 e o McLaren P1, que contam com sistemas de recuperação de energia, entre outros tipos de dispositivos que visam consumir menos e conseguir entregar ao consumidor o mesmo desempenho e talvez até mais um pouco do que o mesmo poderia entregar se não estivesse com este dispositivo integrado ao sistema funcional do veículo.

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