Seu Bichinho é Muito Forte.

Sumário

1 – INTRODUÇÃO 2

2 – PASSO 1 – DIAGNÓSTICO DOS IMPACTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PARA O MEIO AMBIENTE 3

3 – PASSO 2 – PROPOSTAS DE AÇÕES VOLTADAS À BORDAGEM DA SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA 5

4 – PASSO 3 – PROPOSTAS DE AÇÕES VOLTADAS À ABORDAGEM DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 7

5 – PASSO 4 – PROPOSTAS DE AÇÕES VOLTADAS À BORDAGEM DA SUSTENTABILIDADE SOCIAL 9

6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 11

7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13

1 – INTRODUÇÃO

A construção civil sem dúvida e um dos mais importantes setores da economia, e é essencial ao desenvolvimento do país. Segundo pesquisa do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e da FGV (Fundação Getulio Vargas) ela é responsável por mais de 2,327 milhões de empregos diretos e indiretos. Em contrapartida, este setor se caracteriza como um dos que mais consomem recursos naturais, desde a produção dos insumos utilizados até a execução da obra e sua operação. Só no Brasil, a construção gera cerca de 25% do total de resíduos da indústria.

Neste trabalho visamos auxiliar a empresa L&Construção com idéias para um programa de sustentabilidade, voltado para as práticas sustentáveis que colaborem com a sociedade, valorização da marca da empresa, aumento dos lucros e competitividade.

2 – PASSO 1

DIAGNÓSTICO DOS IMPACTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PARA O MEIO AMBIENTE

A indústria da construção civil tem uma participação de aproximadamente 40% na economia mundial, segundo HANSEN, 2008. As intervenções feitas pelo homem, por meio da construção civil, podem causar impactos ao meio ambiente assim como no meio social e econômico, sendo influenciada pelo porte, uso e funcionalidade da obra em questão, podendo variar de uma pequena a uma grande significância de impacto. Isto mostra o tamanho desta indústria e o quanto ela influencia não só na economia, mas também no meio ambiente e na sociedade como um todo.

Algumas obras podem causar impactos que influenciam o ecossistema podendo alterá-lo drasticamente ou até provocar sua extinção, por meio de inundação de grandes áreas, corte de vegetações, impermeabilização do solo e a sua fase de construção que acaba gerando resíduos.

Os impactos, além dos citados também podem gerar impacto visual. A construção civil, tanto pode valorizar uma área, como pode também desvalorizar, mediante poluição sonora, poluição visual, empecilho para a ventilação e sombreamento de área que necessita de insolação.

Mesmo que não seja tão visível a primeiro momento, a construção civil, infelizmente é uma atividade extremamente poluente e com um produto final que consome muitos recursos naturais

Ceotto (2008) cita alguns destes impactos causados pela construção civil:

• A operação dos edifícios consome mais de 40% de toda energia produzida no mundo;

• Consome 50% da energia elétrica e 20% do total de energia produzida no Brasil;

• A construção civil gera de 35% a 40% de todo resíduo produzido na atividade humana;

• Na construção e reforma dos edifícios se produzem anualmente perto de 400 kg de entulho por habitante, volume quase igual ao do lixo urbano;

• A produção de cimento gera 8% a 9% de todo o CO2 emitido no Brasil, sendo 6% somente na descarbonatação do calcáreo;

• Assim como o cimento, a maioria dos insumos usados pela construção civil é produzida com alto consumo de energia e grande liberação de CO2.

3 – PASSO 2

PROPOSTAS DE AÇÕES VOLTADAS À BORDAGEM DA SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA

Segundo Roncaglio (2005, p. 63) o desenvolvimento econômico passou a ser considerada a medida do projeto civilizatório e do progresso humano, o meio pelo qual o homem se desprenderia das limitações impostas pela natureza e alcançaria sua emancipação.

A Sustentabilidade Econômica é a capacidade de produção, distribuição e utilização igualitária das riquezas produzidas pelo homem. Relaciona-se com os demais conceitos que definem desenvolvimento sustentável como sustentabilidade ambiental, social e política.

Quando se fala em sustentabilidade, o conceito leva-nos a ideias relacionadas com o ambiente. O modelo econômico torna-se insustentável, pois se baseia na acumulação das riquezas, ou seja, ilimitado, diferente da natureza que o desenvolvimento é baseado na evolução biológica.

As variações ocorridas no desenvolvimento econômico geram certos desconfortos, que podem ser revertidos, no enquanto na natureza as alterações podem causar conseqüências irreversíveis.

Sem preocupação alguma o homem utiliza os recursos naturais, sobrecarregando-o com suas diversas transformações e utilizações como geradora de recursos e receptáculos de dejetos para suprir suas necessidades de desenvolvimento e geração de riquezas, nem ao menos levando em conta a capacidade de regeneração do ambiente.

Lidar com desenvolvimento sustentável é abandonar determinadas práticas econômicas e de produção e favor de ações que possam gerar uma postura equilibrada diante da natureza. É visar a maximização dos recursos e minimizar perdas físicas do meio ambiente, respeitando seus limites, integrando os pilares econômicos, ambientais e sociais e não somente visando a geração dos lucros.