Sinopses Textos Sustentabilidade
Artigo: Sinopses Textos Sustentabilidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jcgasparine • 21/4/2013 • 2.817 Palavras (12 Páginas) • 728 Visualizações
Sinopses dos Textos sobre Sustentabilidade
Texto 1: Fontes de Energia
1. Dados do autor e da publicação
LOVELOCK, James. Fontes de Energia In:______ A vingança de Gaia. Rio de janeiro : Intrínseca, 2006. Cap. 5, p. 71-104.
2. Súmula dos assuntos tratados
Lovelock no início do capítulo, descreve o cenário energético global e alternativas para sanar o crescente consumo. Dentre as alternativas citadas, Lovelock aponta a energia nuclear como a única capar de atender nossas necessidades sem alterar o meio ambiente. Lovelock também aponta a grande quantidade de energia gerada por reações nucleares como o principal fator de sua escolha. Em seguida Lovelock comenta a dependência da civilização de um suprimento contínuo de eletricidade.
Em seguida Lovelock descreve a evolução das fontes de energia, vista de uma perspectiva da saúde planetária.
Lovelock inicia sua descrição a partir dos combustíveis fósseis. Apresenta o gás natural como alternativa ao carvão e ao petróleo, por liberar metade do dióxido de carbono em relação ao carvão e ao petróleo para gerar a mesma quantidade de energia, diminuindo assim o efeito estufa. Porém devido à potencia do gás metano como gás estufa e a vazamentos durante o transporte e a queima pode acabar agravando a situação do efeito estufa, bem como o fato de os gasodutos se tornarem possíveis alvos de terroristas. Sobre o hidrogênio Lovelock destaca as dificuldades de se manuseá-lo, dificuldades que com uma boa engenharia podem ser superadas, com seu devido custo e tempo.
Em seguida Lovelock trata das fontes de energia renováveis, começando com a energia eólica a qual a adoção massiva ele classifica como equivocada devido principalmente à inconstância dos ventos e o alto custo de produção quando comparada à energia a gás ou nuclear. A energia das ondas e marés é considerada promissora por Lovelock, porém sua implementação levará vários anos. Sobre a hidroeletricidade Lovelock aponta que apesar de ser uma fonte de energia bem menos nociva que a queima de combustíveis fósseis, não há muitos lugares onde possa ser implantada. Sobre os biocombustíveis Lovelock alerta que para cultivá-los são necessárias áreas não disponíveis para tal. Sobre a energia solar Lovelock destaca a intermintência da mesma, seu custo de intalação e a falta de um sistema de armazenamento eficiente como pontos negativos de sua implantação.
Após tratar das fontes renováveis Lovelock trata da fonte que ele acredita ser a fonte futura de eletricidade: a energia nuclear. Sobre a energia de fusão Lovelock comenta que a
fonte é promissora, limpa, confiável e segura. Sobre a energia de fissão Lovelock apresenta argumentos a favor da energia nuclear, como sua grande capacidade de gerar energia com baixos resíduos, e também apresenta o temor da civilização de utilizar essa fonte de energia e o por que desse temor que muito se deve à mentiras propagadas ao longo dos anos. Por fim Lovelock diz ver a energia da fissão como parte essencial de um portfolio de fontes de energia.
3. Comentário Crítico
Lovelock fez um grande trabalho ao reunir argumentos e dados sobre a atual situação energética global, apresentando de forma clara as vantagens e desvantagens de cada fonte e assim vai levando o leitor a concordar com sua opinião sobre a energia nuclear.
Fica bem evidenciado no texto a urgência na mudança da matriz energética, cada vez mais os danos são irreparáveis e se faz necessaria uma drástica mudança no estilo de vida da população.
A argumentação a favor da fissão nuclear foi bem convincente e expôs as informações mal fundamentadas sobre a energia nuclear que geraram o medo de fazer o uso da mesma.
Texto 2: Crepúsculo em Páscoa
1. Dados do autor e da publicação
DIAMOND, Sared, Crepúsculo em Páscoa In:_______ Colapso: Como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso. Rio de janeiro : Record, 2005. Cap 2, p. 105-152.
2. Súmula dos assuntos tratados
Diamond começa o capítulo investigando as origens da ilha de Páscoa, seus colonizadores, como chegararam e quando. Os colonizadores vieram do continente asiático e foram se espalhando pelas ilhas da Indonésia. Eles viajavam em canoas frágeis porém suficientemente resistentes para viajar entre as ilhas polinésias. Estima-se que a colonização da ilha de Páscoa se deu em meados de 900 d.C
Então Diamond analisa estimativas da população da ilha e se identifica mais com as estimativas mais altas, 15 mil indivíduos ou mais. As principais fontes de alimentos na ilha eram a agricultura e a criação de galinhas, como sugerem diversas evidências apontadas por Diamond. A ilha era dividida em cerca de 12 territórios, cada um pertencendo a um clã. Existem evidências que esses clãs eram integrados sob a liderança de um chefe supremo.
Diamond escreve sobre a cultura das estátuas, sobre as rochas utilizadas, sobre como se tornou uma disputa entre os clãs contruir estátuas cada vez maiores. Em seguida Diamond investiga como as estátuas eram transportadas e erguidas. A teoria mais plausível sobre o transporte é o transporte em trenós que eram puxados sobre trilhos de madeira. O processo de erguimento das estátuas era feito por uma rampa de pedra até o topo da plataforma onde iria ser instalada, quado a base da estátua chegava no topo da plataforma, a cabeça começava a ser erguida aos poucos até chegar na posição vertical. O custo de toda operação devia ser muito alto em recursos alimentares para manter os escultores e equipes de transporte. E também eram necessárias muitas cordas grossas e madeira para construir os trenós e trilhos.
Diamond então questiona onde estavam as árvores que forneceram cordas e madeira. Para responder ele apresenta resultados de diversas pesquisas feitas na ilha, que indicam que antigamente a ilha tinha uma floresta diversificada. Também foram invertigadas as mudanças nos habitos alimentares da ilha, que mostraram que muitas espécies foram extintas da ilha e da dieta dos insulares. As árvores foram comprovadamente usadas como combustível, confecção de canoas oceânicas, para fornecer corda e madeiras para o transporte e erguimento de estátuas e também eram derrubadas para criação de hortas.
A ilha de Páscoa é um exemplo extremo de destruição de florestas: toda a floresta
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