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Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio

Por:   •  16/10/2018  •  Seminário  •  1.682 Palavras (7 Páginas)  •  320 Visualizações

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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

PCC3462 – SISTEMAS PREDIAIS 2

PROJETO DE SISTEMAS PREDIAIS

[pic 1]

Turma 1 - Grupo 13 - Projeto 1 -  Profa. Lúcia Helena de Oliveira


Isabella Soubhia Gil Maldonado - N°USP: 9839054

Juliana Coelho Zeronlian - N°USP: 9350518

 Rafael Llaveria Nunes (Turma 2) - N°USP: 9351627



São Paulo

2018

  1. Sistema de detecção e alarme

Para o estudo preliminar de sistema de detecção e alarme, foi considerado o edifício de escritórios do projeto 1. Ademais, define-se a laje como plana, com o pé direito de 3,5 m e um sistema de ar condicionado em todas as salas com 12 trocas de ar por hora

1.1 Memorial Descritivo

  • Sistema de Detecção e Alarme

        A definição do sistema de detecção e alarme de incêndio parte da escolha de um tipo de sistema. Existem, basicamente, dois tipos de sistemas: convencional e endereçável. A diferença básica entre eles consiste no nível de detalhamento da informação: no sistema convencional, a identificação básica de localização do incêndio é feita por zonas delimitadas pelos circuitos (que podem ser extensas); enquanto no sistema endereçável é possível definir exatamente o ambiente em que foi detectado o incêndio, facilitando o trabalho de contenção do incêndio. Também existem sistemas endereçáveis em que é possível regular a sensibilidade dos detectores e ajustar o nível de alarme a ser emitido em função do estado do incêndio, sendo estes mais completos porém mais caros.

        Sendo assim, por ser uma planta de um escritório simples, sem depósitos, salas de máquinas ou ambientes que resguardam materiais de alto valor; e também pela sua geometria mais alongada, optamos pelo sistema de detecção endereçável mais simples - que indica apenas o exato detector que foi ativado, identificando o ambiente específico de foco de incêndio.

  • Central de Controle

        A Central de Controle de incêndio é responsável pelo processamento de todos os sinais enviados a partir dos circuitos de detecção. Os circuitos contemplam todos os equipamentos como detectores, acionadores manuais, alarmes sonoros. Assim que recebe um sinal, a Central interpreta e o converte de acordo com as indicações adequadas, controlando o acionamento de demais componentes do sistema. Em casos específicos em que existam subcentrais, a Central de Controle unifica todos os sinais enviados por subcentrais.

        Nesse caso, por ser um edifício relativamente simples, optamos por manter o sistema com uma Central de Controle no térreo próxima à entrada do edifício comercial.

  • Painel repetidor

Os painéis repetidores são equipamentos que reproduzem em forma de texto as informações de alarme e defeitos identificadas pela central de controle. Dessa maneira, optamos por colocar um painel repetidor no hall dos elevadores a cada pavimento para que a informação do status de alarme seja passada de forma mais eficiente para os usuários do edifício.

  • Detectores

        A escolha dos detectores (que podem variar entre detectores de temperatura, de variação de temperatura, de fumaça, de gases e de chamas) depende do ambiente e de sua utilização. Para a grande maioria dos ambientes construídos, os detectores mais utilizados são detectores de fumaça.

        Dessa maneira, por ser um edifício de utilização comercial sem salas de máquinas, depósitos e até cozinha, os detectores escolhidos são detectores de fumaça. Detectores de fumaça podem ser classificados em iônicos e ópticos. Os primeiros são recomendados para locais onde o fogo apresenta rápida evolução e alta energia, como Casas de Força e locais com presença de combustíveis inflamáveis. Já os ópticos são mais adequados para fogos de desenvolvimento lento, como corredores e rotas de escape ou locais com a presença de madeira ou papel. Para os escritórios, fica nítido que o detector de fumaça mais apropriado é o detector óptico.

Os detectores de fumaça são os responsáveis por monitorar e identificar no ambiente ao seu redor a presença de fumaça e enviar um alerta para a central.

  • Acionadores Manuais

        Os acionadores manuais são os responsáveis por dar início manualmente ao alarme, enviando um sinal para Central de Incêndio. Devem ser instalados em local de trânsito de pessoas em caso de emergência, perto das portas e próximos às saídas.

  • Alarmes Sonoros

Os alarmes sonoros devem estar distribuídos e posicionados de forma a atingir todos os usuários do edifício alertando determinada área no caso de defeito, teste ou incêndio. Podem ser acionados manual ou automaticamente, via Central de Controle.

  1. Especificações técnicas

  • Central de Controle:[pic 2]
  • Central de Controle de Incêndio Endereçável  CIE 1125 Intelbrás.
  • Comporta até 125 dispositivos em seu laço. Possui bivolt automático e possibilidade de instalação em classe A ou B.
  • Painel Repetidor:[pic 3]
  • Repetidora para a central de alarme de incêndio endereçável RP 520 Intelbrás
  • Detectores de Fumaça Ópticos:

[pic 4]

  • Detector Endereçável DFE 520 Intelbrás.
  • Projetado para disparar em caso de detecção de fumaça no ambiente onde está instalado. Possui LED indicador de alarme/supervisão, alinhado ao baixo consumo de corrente. Quando acionado, o detector envia uma mensagem automática à central de alarme de incêndio, indicando o ponto exato do ocorrido através do seu endereço definido.

  • Acionadores Manuais:

[pic 5]

  • Acionador Manual Endereçável AME 520 Intelbrás
  • É de tipo rearmável, ou seja, basta usar a chave de rearme após o acionamento e ele voltará a operar normalmente.
  • Ao ser acionado, comunica a existência de uma emergência para a central de alarme de incêndio, indicando o ponto exato do ocorrido através do seu endereço definido.

  • Alarmes Sonoros:

[pic 6]

  • Sinalizador audiovisual endereçável SAV 520E Intelbrás
  • O sinalizador audiovisual foi desenvolvido para gerar dois sinais em um único dispositivo. Quando acionado, ele dispara um aviso visual e sonoro alertando sobre a ocorrência de um princípio de incêndio, informando o ponto exato da ocorrência através do endereço definido.

  1. Traçado dos eletrodutos e posição dos elementos do sistema

        Uma vez já definidos os tipos de detectores, podemos verificar a questão da quantidade e do posicionamento destes detectores dentro do nosso ambiente. Como a planta é simétrica (simetria indicada pelo traço azul vertical), vamos fazer os cálculos das áreas apenas para o lado direito, mas que se estende pelo lado esquerdo. Isso vale também para justificar a formulação dos nossos eletrodutos, que será apresentada no próximo tópico.

Pelo cálculo preliminar das áreas dos ambientes, têm-se:

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