Sistema de Impermeabilização
Por: julianovergutz • 17/8/2016 • Artigo • 2.614 Palavras (11 Páginas) • 324 Visualizações
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Relatório Técnico - Sistema de Impermeabilização
CURITIBA
2015
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JULIANO ANDRÉ VERGUTZ
LEANDRO LUIZ PRESE DO ROSÁRIO
RELATÓRIO TÉCNICO - SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Trabalho desenvolvido para apresentação da disciplina de Sistema de Impermeabilização do Curso de Pós Graduação em Patologia nas Obras Civis para obtenção do grau de especialista.
Prof: Prof. Michel Haddad.
CURITIBA
2015
- Introdução
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. PROBLEMA
3. OBJETIVOS
3.1.OBJETIVO GERAL
3.2.OBJETIVOS ESPECÍFICOS
4. JUSTIFICATIVAS
4.1.TECNOLÓGICAS
4.2.ECONOMICAS
4.3.SOCIAIS..................
4.4.ECOLÓGICAS
5. HIPÓTESE
6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
7. CRONOGRAMA
8. REVISÃO BIBLIGRÁFICA
8.1.MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
8.2.MATERIAIS DE REPARO
8.3.PROCEDIMENTOS DE REPARO
8.3.1.Preenchimento Convencional
8.3.2.Preenchimento por Bombeamento
8.3.3.Dry Pack................
8.3.4.Agregado Pré-Colocado e Grauteamento
8.3.5.Concreto Projetado
8.3.6.Aplicação Manual de Argamassa Tixotrópica
9. RESULTADO ESPERADOS
10.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos tem aumentado a necessidade da intervenção de elementos estruturais em concreto armado ou protendido com reparos, recuperações ou reforços, devido a falhas de projetos e execução, ao envelhecimento das estruturas construídas e agentes agressivos ao concreto como sulfatos e cloretos.
As estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que, sob as condições ambientais previstas na época do projeto, e quanto utilizadas conforme preconizado em projeto, conservem sua segurança, estabilidade e aptidão em serviço durante um período mínimo de 50 anos, sem exigir medidas extras de manutenção e reparo (NBR 6118, 2003).
Embora o concreto possa ser considerado um material praticamente eterno, desde que receba manutenção sistemática e programada, há construções que apresentam manifestações patológicas em intensidade e incidência significativa, acarretando elevados custos para sua correção. Sempre há comprometimento dos aspectos estéticos e, na maioria das vezes, redução da capacidade resistente, podendo chegar, em certas situações, ao colapso parcial ou total da estrutura (PAZINI & HELENE, 2003).
O reparo é a uma das primeiras intervenções em uma estrutura a ser executado quando a mesma apresenta alguma manifestação patológica, então é de suma importância que seja realizado de imediato, para que posteriormente não acabe mudando para um reforço estrutural ou até ao seu colapso da edificação.
Os custos de intervenção crescem progressivamente quanto mais tarde for essa interferência. A evolução deste custo pode ser representada por uma progressão geométrica de razão 5, conhecida por lei dos 5 ou regra de Sitter (1984), conforme figura 01.
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Figura 01. Lei de evolução de custos (SITTER, 1984)
O quadro 1 demonstra a importância econômica da consideração da durabilidade, que evidencia os significativos gastos com manutenção e reparo de estruturas em países desenvolvidos. Atualmente no Brasil as porcentagens com gastos em construções novas e com manutenção e reparo estão muito distantes, com a conscientização de manutenções preventivas ou medidas de manutenção corretivas à tendência é que as porcentagens se aproximam.
Quadro 1 – Gastos com manutenção e reparo em países desenvolvidos (UEDA, TAKEWARE, 2007)
Pais | Gastos com construções novas | Gastos com manutenção e reparo | Gastos totais com construção |
França | 85,6 Bilhões de Euros (52%) | 79,6 Bilhões de Euros (48%) | 165,2 Bilhões de Euros (100%) |
Alemanha | 99,7 Bilhões de Euros (50%) | 99,0 Bilhões de Euros (50%) | 198,7 Bilhões de Euros (100%) |
Itália | 58,6 Bilhões de Euros (43%) | 76,8 Bilhões de Euros (57%) | 135,4 Bilhões de Euros (100%) |
Reino Unido | 60,7 Bilhões de Euros (50%) | 61,2 Bilhões de Euros (50%) | 121,9 Bilhões de Euros (100%) |
Nota: todos os dados se referem ao ano de 2004, exceto no caso da Itália que se refere ao ano de 2002.
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