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Sistemas De Arquivos E Threads - LINUX

Trabalho Escolar: Sistemas De Arquivos E Threads - LINUX. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/7/2014  •  1.543 Palavras (7 Páginas)  •  436 Visualizações

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Universidade Estadual do Piauí (UESPI)

Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU)

Bacharelado em Ciência da Computação

Disciplina: Sistemas Operacionais I

Professor: Anchieta

Sistemas de Arquivos e Threads - LINUX

Alunos:

Anderson da Silva Ribeiro

Douglas de Meneses Braz

Ocean

Olga Valéria Gomes de Oliveira

Jaymison Fernando

Teresina, 24 de Junho de 2014.

Teresina-PI

1. Sistemas de Arquivos: Conceitos Básicos

Um arquivo no Linux tem por definição ser uma sequência de bytes sem significado para o sistema operacional, que desconhece seu conteúdo e representa um texto ou um programa executável. Como função, esse arquivo prover do acesso sequencial ou aleatório, ficando a carga da aplicação a organização e outros métodos de acesso.

Quanto às operações de arquivos, tem-se:

• Diferentes provêm diferentes operações que permitem armazenar e recuperar arquivos;

• Operações mais comuns (system calls):

• Create;Delete;

• Open;Close;

• Read;Write;Append(adicionar);

• Seek(busca);

• Get attributes; Set attributes;

• Rename;

Visto o arquivo, o sistema de arquivos do Linux se baseia em uma estrutura de diretórios(isto é, são pastas que englobam os arquivos), tendo como o primeiro diretório, o raiz, representado pela barra ‘/’. A seguir, alguns exemplos de diretórios e suas respectivas funções:

• /bin

Contém arquivos executáveis (binários ou scripts indiferentemente) que podem ser executados por usuários (que não são root ou super usuário). Estes são os programas mais frequentes e/ou mais comuns.

• /home

No diretório /home ficam os arquivos pessoais, como documentos e fotografias, sempre dentro de pastas que levam o nome de cada usuário. Vale notar que o diretório pessoal do administrador não fica no mesmo local, e sim em /root.

• /boot

Arquivos relacionados à inicialização do sistema, ou seja, o processo de boot do Linux, quando o computador é ligado, fica em /boot.

• /media

Para acessar os arquivos de um CD, pendrive ou disco rígido presente em outra máquina da rede, é necessário "montar" esse conteúdo no sistema de arquivos local, isso é, torná-lo acessível como se fosse apenas mais um diretório no sistema.

Em /media ficam montadas todas as mídias removíveis, como dispositivos USB e DVDs de dados. Já o diretório /mnt fica reservado aos administradores que precisam montar temporariamente um sistema de arquivos externo.

Quanto a estrutura do sistema, vale ressaltar seus respectivos componentes:

• Boot block: Inicializa o sistema de arquivos;

• Super block: Descreve o estado de um sistema, inclui o nome do sistema de arquivos, o tamanho do sistema de arquivos. Geralmente é armazenada na mídia de armazenamento, mas pode ser criada em tempo real se não existir nenhuma;

• I-nodes: Permite identificar e mapear os arquivos no disco;

• Bloco de dados: Dados propriamente ditos (e.g., arquivos ou diretórios).

Fora isto, o Linux, conta com várias versões de sistema de arquivos, tais como: ReiserFS, Ext2, Ext3,Reiser4, XFS e a atual Ext4, que tem como vantagens: Tolerância a falhas, suporte para recuperação de arquivos, melhorias para pré-alocação, tempo de alocação estendido. Portanto, com algumas desvantagens: Alocação tardia, potencial perda de dados e criação do sistema de arquivos.

Para saber qual tipo de sistemas de arquivos no Linux, basta que digite estes comandos no terminal:

• df -hT : comando que verifica o sistema de arquivos existentes;

• file –s/dev/sistema de arquivo existente: comando que verifica a versão desse sistema.

2. Sistema de Arquivos: SHELL

O que é Shell?

O Shell é um módulo que atua como interface usuário <-> sistema operacional, possuindo diversos comandos internos que permitem ao usuário solicitar serviços do sistema operacional. O Shell também implementa uma linguagem simples de programação que permite o desenvolvimento de pequenos programas (os famosos Shell Scripts).

Qual a importância do interpretador de comando?

Informa algum comando e o interpretador lê o que você digitou e executa a tarefa correspondente. Ferramenta poderosa que possibilita o acesso imediato a qualquer arquivo do sistema

Interpretadores mais comuns são: sh, bash, ash, csh, tcsh e ks.

Em prompt Linux, a maioria é composta pelo usuário corrente, nome da máquina, seguido de dois pontos (:) e seguido de um caractere que indica o tipo de usuário conectado:

Por exemplo: user@maquina:~$_

Formas como os comandos são enviados para o interpretador:

Interativa - Os comandos são digitados no teclado pelo usuário e passados ao interpretador de comandos um a um. Neste modo o computador depende do usuário para executar uma tarefa ou o próximo comando.

Não interativa - São usados arquivos de comandos (scripts) criados pelo usuário para o computador executar os comandos na ordem encontrada no arquivo. Neste modo, o computador executa os comandos do arquivo um por um, e dependendo do término do comando, o script pode verificar qual será próximo comando que será executado e dar continuidade ou não ao processamento.

O

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