Sistemas Distribuidos - Introducao
Artigo: Sistemas Distribuidos - Introducao. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jecosta • 20/5/2014 • 1.582 Palavras (7 Páginas) • 514 Visualizações
Modelo em cascata
O modelo em cascata é um modelo de desenvolvimento de software seqüencial no qual o desenvolvimento é visto como um fluir constante para frente (como uma cascata) através das fases de análise de requisitos, projeto, implementação, testes (validação), integração, e manutenção de software. A origem do termo cascata é frequentemente citado como sendo um artigo publicado em 1970 por W. W. Royce; ironicamente, Royce defendia um abordagem iterativa para o desenvolvimento de software e nem mesmo usou o termo cascata. Royce originalmente descreve o que é hoje conhecido como o modelo em cascata como um exemplo de um método que ele argumentava ser um risco e um convite para falhas.
História do modelo em cascata
Em 1970 Royce propôs o que é agora popularmente designado no modelo em cascata como um conceito inicial, um modelo no qual ele argumentava ser defeituoso. Seu trabalho então explorou como o modelo inicial poderia ser desenvolvido em um modelo iterativo, com feedback de cada fase influenciando as próximas, de modo similar a muitos métodos amplamente utilizados hoje. Ironicamente, foi somente o modelo inicial que mereceu destaque; e sua crítica ao modelo inicial sendo amplamente ignorada. O modelo em cascata rapidamente não se tornou o que Royce pretendia, um projeto iterativo, mas ao invés disto um modelo puramente sequencialmente ordenado. Este artigo ira tratar o significado popular para o modelo em cascata. Para um modelo iterativo similar a versão final de Royce, ver o modelo em espiral.
A despeito das intenções de Royce para o modelo em cascata ser modificado para um modelo iterativo, o uso do modelo em cascata como um processo puramente sequencial é ainda popular, e, para alguns, o termo modelo em cascata veio se referir a uma abordagem para criação de software a qual é vista como inflexível e não iterativa. Aqueles que usam o termo modelo em cascata de forma pejorativa para modelos não iterativos aos quais não apreciam usualmente veem o modelo em cascata em si como ingênuo e inadequado para um processo do mundo real.
Uso do modelo cascata
O Modelo em cascata estático. O andamento do processo flui de cima para baixo, como uma cascata.
No modelo em cascata original de Royce, as seguintes fases são seguidas em perfeita ordem:
1. Elicitação de requisitos
2. Projeto
3. Construção (implementação ou codificação)
4. Integração
5. Teste e depuração
6. Instalação
7. Manutenção de software
Para seguir um modelo em cascata, o progresso de uma fase para a próxima se dá de uma forma puramente sequencial. Por exemplo, inicialmente completa-se a especificação de requisitos — elaborando um conjunto rígido de requisitos do software (Por exemplo, os requisitos para Wikipédia devem permitir edições anônimas de artigos; Wikipédia deve permitir às pessoas procurar pelas informações), embora as especificações dos requisitos reais sejam mais detalhados, em um procedimento para projeto. O software em questão é projetado e um blueprint é desenhado para implementadores seguirem — este projeto deve ser um plano para implementação dos requisitos dados. Quando e somente quando o projeto está terminado, uma implementação para este projeto é feita pelos codificadores. Encaminhando-se para o próximo estágio da fase de implementação, inicia-se a integração dos componentes de software construídos por diferentes times de projeto. (Por exemplo, um grupo pode estar trabalhando no componente de página web da Wikipedia e outros grupos pode estar trabalhando no componente servidor da Wikipedia. Estes componentes devem ser integrados para juntos produzirem um sistema como um todo). Após as fases de implementação e integração estarem completas, o produto de software é testado e qualquer problema introduzido nas fases anteriores é removida aqui. Com isto o produto de software é instalado, e mais tarde mantido pela introdução de novas funcionalidades e remoção de defeitos.
Portanto o modelo em cascata move-se para a próxima fase somente quando a fase anterior está completa e perfeita. Desenvolvimento de fases no modelo em cascata são discretas, e não há pulo para frente, para trás ou sobreposição entre elas.
Contudo, há vários modelos em cascata modificados (incluindo o modelo final de Royce) que podem ser incluídos como variações maiores ou menores deste processo.
As diferentes etapas de desenvolvimento
Análise e definição dos requisitos
Nesta etapa, estabelecem-se os requisitos do produto que se deseja desenvolver, o que consiste usualmente nos serviços que se devem fornecer, limitações e objetivos do software. Sendo isso estabelecido, os requisitos devem ser definidos de uma maneira apropriada para que sejam úteis na etapa seguinte. Esta etapa inclui também a documentação e o estudo da facilidade e da viabilidade do projeto com o fim de determinar o processo de início de desenvolvimento do projeto do sistema; pode ser vista como uma concepção de um produto de software e também como o início do seu ciclo de vida.
Projeto do sistema
Engenharia de Programação O projeto do sistema é um processo de vários passos que se centraliza em quatro atributos diferentes do sistema: estrutura de dados, arquitetura do software, detalhes procedais e caracterização das interfaces. O processo de projeto representa os requisitos de uma forma que permita a codificação do produto (é uma prévia etapa de codificação). Da mesma maneira que a análise dos requisitos, o projeto é documentado e transforma-se em uma parte do software.
Implementação
Esta é a etapa em que são criados os programas. Se o projeto possui um nível de detalhe elevado, a etapa de codificação pode implementar-se automaticamente. A princípio, sugere-se incluir um teste unitário dos módulos nesta etapa; nesse caso, as unidades de código produzidas são testadas individualmente antes de passar a etapa de integração e teste global.
Teste
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