TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIO
Por: ANA CRISTINA SOUZA ARAUJO DOS SANTOS SANTOS • 15/10/2019 • Trabalho acadêmico • 1.103 Palavras (5 Páginas) • 107 Visualizações
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TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIO – MÓDULO DE EDIFICAÇÕES, MATERIAIS E TÉCNICAS
ANA CRISTINA SOUZA ARAUJO DOS SANTOS – RA237072017
PORTFÓLIO
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Itaquaquecetuba
2018
ANA CRISTINA SOUZA ARAUJO DOS SANTOS
VIAGEM AO CENTRO DA TERRA
Trabalho apresentado ao Curso Tecnologia em Construção de Edifícios do Centro Universitário ENIAC para a disciplina Geologia.
Prof.ª Danielly Arcini de Souza
Itaquaquecetuba
2018
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Respostas
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VIAGEM AO CENTRO DA TERRA
Desde pequena, sempre imaginei como seria o centro da Terra. Comecei então a pesquisar sobre o tema e coloquei na cabeça que um dia iria fazer essa viagem. Quando falava para meus pais, eles diziam que era impossível, mas me encorajavam sobre minha ideia.
Em minhas pesquisas, aprendi sobre as rochas, minerais, sobree a movimentação da terra, a umidade, os vulcões e sua lava incandescente e possíveis animais. Estudei os riscos, prós e contras.
Fui crescendo e dentro de mim, crescia o sentimento de desbravar o centro da Terra. Tentei convencer meus amigos da ideia, mas todos me achavam louca. Foi na faculdade de Geologia, que encontrei um louco como eu – o Théo e, juntos, passávamos horas falando sobre o assunto, sobre a obra de Julio Verne, assistindo filmes e vídeos relacionados com o assunto e então decidimos que íamos juntos nesta aventura. Anos de planejamento e agora estamos prestes a realizar nossos sonhos.
Nas nossas pesquisas, descobrimos que na Amazônia existe um vulcão, que hoje está inativo. Trata-se do vulcão mais antigo do planeta. Está localizado entre os rios Tapajós e Jamanxim. Decidimos que seria por ele que começaríamos nossa viagem.
Partimos de São Paulo, na manhã do quearta-feira – 07/03/2018 – bem cedinho, enfrentamos 4 horas de voo até Manaus e fomos de ônibus até o local. Lá encontramos o João, guia local, que nos levou até a base instalada no início da subida para a cratera.
Até ali tudo era encantador, as plantas, os animais, as flores, os insetos. Arrumamos nosso acampamento, acendemos a fogueira, assamos um peixe que o João pescou no rio próximo dali e fomos dormir embaixo de um céu estrelado, imaginando o que nos esperava.
Pela manhã, comemos frutas, enchemos nossas garrafas de água e começamos a escalada.
Em alguns trechos, era preciso tomar muito cuidado para não escorregarmos. O sol já estava alto quando, enfim, chegamos ao topo da montanha. A vista era maravilhosa e ao olharmos para dentro do enorme buraco, a boca do vulcão, era vertiginoso.
João jogou uma pedra e nem conseguimos escutar a queda. Deu um frio na barriga, medo do desconhecido, mas já estávamos lá e não iríamos desistir. Era a realização do nosso sonho, então enfrentamos o medo e começamos a descida. Theo à frente, eu atrás e João por último. Depois de algumas horas, fizemos uma parada próxima a uma lagoa de águas límpidas, estávamos contemplando as rochas, a vegetação exótica quando de repente, uma movimentação na lagoa nos assustou. Avistamos algo muito grande, um peixe ou um monstro aquático, sei lá. Parecia uma grande minhoca, talvez tenha sofrido alguma mutação devido as condições diferentes, desapareceu.
Continuamos nossa jornada. Pedras coloridas, rochas de todas as formas, estalactites, vários tipos de pedras preciosas aparentes. Começamos escutar um barulho ao longe, ficando mais intenso até que uma enxurrada, estava descendo em uma velocidade alucinante que nos levou ladeira abaixo, não deu tempo de escapar, era muita água.
Quando dei por mim, estava sozinha em uma parte muito escura, chemei pelo João, Théo, mas sem retorno. Procurei me acalmar, para saber como agir e foi nesse momento que algo me puxou pelas pernas com muita força. Fui me debatendo, não conseguia ver quem me puxava. Comecei a gritar de pavor e também para ver se espantava. Consegui ver algo muito grande, um animal estranho, a pele era muito grossa, cascuda, orelhas enormes, calda longa, olhos vermelhos como brasa. Bati com a cabeça fortemente e desmaiei.
Quando acordei, estava em uma lareira, chamei por meus companheiros e consegui avistar Theo em um canto, corri para abraçá-lo e perguntei por João, ele me disse que estava bem e havia seguido adiante para saber se o caminho era seguro. Relatei ao Theo sobre o animal, mas ele não o viu. Tinha escutado meus gritos e seguindo me encontrou.
João veio ao nosso encontro e seguimos adiante. Continuando nossa descida, percebemos que estávamos mais leves e espantosamente começamos a flutuar. Naquele lugar não tinha gravidade. Tentamos nos segurar nas plantas, porém não conseguimos. Não tínhamos controle do corpo. Lembrei que na mochila tinha o equipamento para alpinismo, então falei com os meninos para utilizarmos as garras. Deu certo e continuamos a descida pelo paredão.
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