TEORIA DA ADRMINISTRACAO
Pesquisas Acadêmicas: TEORIA DA ADRMINISTRACAO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: GRROCHA • 8/10/2013 • 4.258 Palavras (18 Páginas) • 1.096 Visualizações
Introdução
As estradas de ferro norte americanas foram as pioneiras na moderna administração de empresas. Elas tiveram que ser inovadoras em vários aspectos, pois foram as primeiras empresas funcionado com economias de escala, em termos de recursos humanos, materiais e financeiros. Assim, seus administradores se viram forçados a desenvolver métodos básicos de comunicação e controle, indispensáveis para o funcionamento da moderna empresa comercial.
O primeiro boom ferroviário dos Estados Unidos teve início em fins da década de 1840, entre o começo da corrida do ouro e o início da Guerra da Secessão. No final da década de 1920essas ideias já estava maduras e tinham assumido a estatura de teorias sustentadas por uma experiência pratica de sucesso. Daniel McCallum e Harrington Emerson foram os percursores desses avanços, que mais tarde recebeu as contribuições de Pierre Du Pont e de Alfred Slon.
Com o avanço e diversificação das organizações enfrentas novos desafios estruturais, como as estruturas em redes, e de reestruturação de processo com o downsizing.
1.Que se inicia a evolução
Trazemos alguns dos principais responsáveis pela evolução da administração clássica dentre eles, podemos destacar:
1.1 DANIEL CRAIG McCALLUM (1815-1878) foi um engenheiro que definiu as bases para o gerenciamento de ferrovias. Nascido na Escócia migrou com sua família para Nova York quando ele era um garoto. Trabalhou como carpinteiro e engenheiro, até se tornar superintendente da New York & Erie Railroad, em 1850.McCallun foi o primeiro a formular os princípios da moderna administração de empresas e a indicar os tipos de dados necessários para por em prática esses princípios. Os seis princípios gerais da administração geral, formulados por McCallum, são os seguintes:
Que haja uma divisão por responsabilidades.
Que se deleguem poderes suficientes para que as responsabilidades possam ser exercidas plenamente, a fim de que tenham caráter real.
Que haja meios de averiguar se essas responsabilidades são fielmente cumpridas.
Que toda negligência dos deveres seja prontamente informada, para logo sanar os problemas.
Que essa informação seja obtida mediante um sistema de notificação e fiscalização diárias que não cause embaraços aos superiores nem lhes diminua a influência sobre seus subordinados.
Que no todo se adote um sistema que não só permita ao superintendente geral detectar erros imediatamente, como também indique o culpado.
A implementação desses princípios exigia uma rigorosa estrutura organizacional, bem como a comunicação entre os níveis dessa estrutura. Foi então criado um diagrama que representava essa estrutura (o organograma). Além disso, McCallum definiu formas para o controle de custos.
1.2 HARRINGTON EMERSON
Filho de um ministro presbiteriano, foi educado na Bavária, emigrou para os Estados Unidos e terminou trabalhando como engenheiro nas estradas de ferro de Santa Fé. Conta à história que, em 1911, a Comissão Interestadual de Comércio Norte-americano fez um grande debate para tentar provar que os custos dos transportes poderiam ser muito menores se fossem mais bem administrados. Foram convocados muitos técnicos, engenheiros, administradores de fábricas e, entre esses, estava Harrington Emerson. Quem conduziu esse debate foi Louis Brandeis, que cunhou o termo Administração Científica, que veio a representar o grande movimento de racionalização dos métodos da produção, cujo maior expoente foi Taylor. Emerson é pouco conhecido hoje, mas é importante dizer que foi o precursor da Administração por Objetivos de Peter F. Drucker, quase 50 anos antes. Ao contrário de Taylor, abordou a organização como um todo e desenvolveu princípios de eficiência, dos quais a definição de objetivos era o mais importante.
É importante dizer que Emerson estudou a obra dos grandes vencedores na política, na indústria, nas guerras, nesse caso principalmente Carl von Clausewitz, um grande general prussiano. Ele fez uma constatação interessante de que os que alcançaram o sucesso haviam praticado, sem perceber, idênticos princípios e os que fracassaram também praticavam erros idênticos. Com isso, levantou uma série de hipóteses que submeteu à experimentação. Após constatar que a maioria das hipóteses era verdadeira, escreveu sua principal obra intitulada “The Twelve Principles of Efficiency”, em 1912, no qual defendeu 12 princípios que julgava de fundamental importância para se alcançar a eficiência.
1.3 LUTHER GULICK
Nasceu em 1892 no Japão e morreu em 1983, diretor do instituto de Administração Pública, na Universidade de Colúmbia, serviu como membro do Comitê de Gerenciamento Administrativo do presidente Roosevelt, com finalidade de reformar e reorganizar a burocracia federal. Ampliando a reversão do processo de Fayol desenvolveu o POSDCORB: PLANNING (planejamento): ações e métodos para alcançar os propósitos da organização; OGANIZING (organização): estruturação formal das atividades organizacionais; STAFFING (assessoria): função de treinamento dos participantes e de criação de condições favoráveis de trabalho; DIRECTING (direção): tomada de decisão, implementação e instruções das atividades do “líder”;COORDINATION (coordenação): inter-relacionamento das várias partes do trabalho;REPORTING (informação): comunicação das informações para conhecimento e ações;BUDGETING (orçamento): planejamento, contabilidade e controle na forma fiscal, das atividades organizacionais.Gulick visualizava a administração como uma atividade universal, mas aplicada primeiramente para administração governamental.
Luther Glock foi um teórico da gestão, seguidor da Escola Clássica iniciada por Henri Fayol, tendo centrado grande parte da sua obra ao estudo dos elementos da gestão, tendo efetuado um novo desdobramento das funções que lhes estão atribuídas, nomeadamente: o planeamento, a organização, a assessoria, a direção, a coordenação, a informação e o orçamento. Outro aspecto do seu trabalho foi à importância dada à coordenação como forma de conduzir as ações de todos para um objetivo comum.
1.4 GRAICUNAS
Graicunas observou que, por desejarem acumular poder e prestígio,
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