TIJOLOS ECOLÓGICOS PARA UMA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
Por: anabianqui • 12/6/2019 • Trabalho acadêmico • 1.798 Palavras (8 Páginas) • 138 Visualizações
TIJOLOS ECOLÓGICOS PARA UMA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
Ana Paula Bianqui¹*; Anderson Azevedo²; Caroline Esteves³; Junior Aguiar4
1. Discente do Curso de Engenharia Civil da Instituição de ensino superior de Cacoal.
2. Discente do Curso de Engenharia Civil da Instituição de ensino superior de Cacoal.
3. Discente do Curso de Engenharia Civil da Instituição de ensino superior de Cacoal.
4. Discente do Curso de Engenharia Civil da Instituição de ensino superior de Cacoal.
RESUMO
Apesar de ser uma das atividades de maior impacto na economia brasileira, a Construção Civil é uma das mais poluidoras para o meio ambiente. Este artigo tem como objetivo apresentar o uso de tijolos solo-cimento nas construções habitacionais, como modelo de sustentabilidade, por serem ecologicamente corretos, não utilizando queima de madeiras ou de carvão mineral. Seu baixo impacto ambiental foi o principal motivo da escolha deste tema.
Palavras-chave: Ambiental. Sustentabilidade.
INTRODUÇÃO
Os tijolos ecológicos já existem a muitos anos na construção civil, e com o passar dos anos a sua utilização passou a se tornar mais usada, devido sua resistência e ser um material sustentável.
De acordo com a Associação Nacional da Indústria do Tijolo Ecológico, a Muralha da China foi erguida com técnicas de solo compactado e existe há mais de dois mil anos, o que prova a sua resistência. (ANITECO, 2015).
Com o aumento da demanda da construção civil fez-se necessário o surgimento de técnicas construtivas mais eficientes e sustentáveis, que não agridam o meio ambiente e que otimizem o espaço do canteiro de obras, reduzindo assim entulhos e custos exagerados.
Desde então, surgiram novas técnicas, como o cimento, vários equipamentos e as práticas de construção mais avançadas. Dessa forma, sugestões sustentáveis a partir do uso de materiais alternativos com baixo impacto ambiental, como é o caso do tijolo solo-cimento ou tijolo ecológico como provável solução para o referido problema. (LUZ, ALAN).
Os tijolos ecológicos contribuem ainda para a redução de emissão de gases poluentes e calcula-se que para cada mil tijolos ecológicos produzidos a uma quantia de sete a doze árvores de porte médio que são poupadas. (ANITECO, 2015).
Desde então começou a se realizar pesquisas sobre solos e os seus tipos, realizando experimentos comprovando a sua durabilidade e resistência, graças a essas pesquisas ouve um aumento no uso de adivitos nas composições dos materiais.
Os primeiros estudos sobre a estabilização foram feitos no ano de 1941 pela ABCP e pelo IPT com blocos e paredes em solo-cimento. Na pavimentação rodoviária a primeira experiência no Brasil ocorreu no ano de 1940, num pequeno pátio de manobras do Aeroporto Santo Dumont – Rio de Janeiro. Ressalta-se que na história da arquitetura encontram-se há aproximadamente cinco mil anos alvenarias com terra crua e alguns tipos de aditivos e que muitas soluções plásticas distintas foram feitas com sucesso, podendo este material e suas possibilidades de técnicas construtivas atenderem a vários partidos arquitetónicos. Outras inovações foram o Eco BLAC foi criado por indianos, e possui em sua composição 70% de cinzas de caldeiras, que são misturadas com hidróxido de sódio, cal e uma pequena porção de argila. Enquanto os tijolos tradicionais vão a 1000 ° C no forno, consumindo grande quantidade de combustível, o tijolo ecológico Eco BLAC pode ser curados à temperatura ambiente, anulando as necessidades energéticas. (SUSTENTARQUI, 2015).
Após realizadas as pesquisas vem-se permitindo avanços em argamassas e melhorando a impermeabilidade e a durabilidade dos materiais na construção civil.
Vários anos se passaram desde as primeiras experiências de construção com solo estabilizado e com o surgimento do cimento, o constante aprimoramento metodológico e os avanços tecnológicos, de um design e de equipamentos para a estabilização do solo-cimento por uma impermeabilidade, esta técnica representa atualmente excelente alternativa para a sustentabilidade sistêmica da cadeia produtiva da construção civil. (ANITECO, 2015).
Pretende-se abordar o surgimento, vantagens e desvantagens quanto ao uso dos tijolos ecológicos, percentual de gastos e economia em comparação aos tijolos convencionais, bloco estrutural e sua aproximação aos tijolos ecológicos e o mais importante, a diminuição do impacto do mesmo ao meio ambiente.
METODOLOGIA
Este trabalho científico foi realizado através pesquisas bibliográficas e de campo. Foram utilizados como fontes de pesquisa, recursos eletrônicos e audiovisuais como: revista eletrônica e jornal eletrônico, assim como também, artigos científicos e monografias. No decorrer da pesquisa de campo foi realizada uma entrevista com a equipe da empresa Concreaço, na sede da mesma e uma visita ao canteiro de obras na construção do condomínio Araçá, com o objetivo de comparação ao tijolo estrutural utilizado nesta obra e ao tijolo ecológico apresentado neste artigo.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após pesquisas constatou-se que os tijolos ecológicos ainda sofrem resistência pelo seu alto preço e a dificuldade de ser encontrado no mercado consumidor, e também falta de mão de obra qualificada.
Conhecido como o modular de solo-cimento o tijolo ecológico é mais caro do que o convencional. Apesar de ele ser mais caro, o custo final da obra gera uma economia de até 20% a 30 % em uma construção (RUSTON, 2015).
Outro ponto positivo diz respeito a não utilização de argamassa entre as peças, a estrutura não exige madeira, pois, o tijolo ecológico se sustenta por si só, dispensando a necessidade de pilares e vigas, nem reboco. Quem prefere uma parede lisa pode usar gesso para fazer o acabamento ou usar verniz nos tijolos para quem gosta de modelo de casa antiga. (Figura 1).
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