TRABALHO: RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO CIMENTO
Por: GuiDellazari • 23/6/2017 • Relatório de pesquisa • 4.098 Palavras (17 Páginas) • 509 Visualizações
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
TRABALHO PRÁTICO:
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO CIMENTO
Disciplina: Materiais de Construção I
Professor: Patrícia Silveira Lovato Lopes
Acadêmico: Natan, Guilherme, Cleisson
Passo Fundo, 22 de Junho de 2017.
Sumário
INTRODUÇÃO 3
PRIMEIRA MOLDAGEM 4
SEGUNDA MOLDAGEM 8
RESULTADOS COMPARADOS 12
CONCLUSÃO 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19
1. Introdução
No presente trabalho, as aulas práticas de Materiais de Construção I realizadas nas datas de 27/04 e 04/05, no laboratório do prédio Cetec I, tiveram como objetivo principal calcular as resistências à compressão do material mais utilizado em obras, o cimento. Divididos em oito equipes, realizamos os testes com três tipos de cimento, o Cimento Portland de alta resistência inicial, Cimento Portland Composto com pozolana e o Cimento Portland Pozolânico. Tal material tem extrema importância por ser utilizado em inúmeras finalidades, como paredes externas e internas, solo-cimento, pavimento, tubulações de esgoto, entre tantas outras aplicações.
Portanto, estudamos primeiramente todas as propriedades do cimento em aulas teóricas, através das normas brasileiras que regem o uso adequado de cada cimento, suas propriedades físicas e químicas, além do custo com a produção, transporte e até mesmo quais os materiais componentes do cimento, como o clínquer, gesso, escória, pozolana, materiais argilosos entre outros. Para melhor atender aos diferentes ambientes e exigências, existem os diferentes tipos de cimento com as suas adições, e consequentemente sua resistência à compressão varia de acordo com a idade.
Nas páginas seguintes encontra-se todo o procedimento realizado, os dados precisos das duas moldagens, a primeira moldagem com duas argamassas e consistências que variaram levemente; entre as duas moldagens foram realizadas com diferentes massas de cimento, areias e de água, além de fotos dos corpos de prova rompidos e os cálculos das resistências, e se as mesmas atingem o valor mínimo exigido de acordo com o tempo de ruptura.
2. PRIMEIRA MOLDAGEM
Notamos que para iniciarmos os testes, analisamos os aspectos visuais do cimento, sua finura, cor, texturas, se apresenta grumos em sua superfície (fenômeno conhecido como cimento aventado) não se deve utilizar, pois perde sua propriedade de ligante, se está em condições favoráveis de armazenamento, a areia e até mesmo a temperatura ambiente que a água se encontra.
Tudo com finalidade de melhoramento de uma obra, diminuição de custos e respectivamente de material. Usamos os materiais abaixo:
- 2.1 MATERIAIS E REAGENTES
1. Bandeja grande para mistura das areias, cimento e água
2. Balança de precisão
3. Paquímetro
4. Bandejas de plástico
5. Proveta
6. Desmoldante
7. Fita crepe
8. Béquer de 300 mililítros
9. Caneta permanente
10. Moldes de PVC
11. Tampa de acrílico
12. Soquete
13. Espátula
14. Areia normal fração grossa
15. Areia normal fração média grossa
16. Areia normal fração média fina
17. Areia normal fração fina
18. Cimento Portland Pozolânico
19. Água
20. Óleo mineral
21. Aparelho de consistência
22. Forma tronco-cônica
23. Régua
- 2.2 PROCEDIMENTO REALIZADO
CIMENTO PORTLAND POZOLÂNICO (CP IV)
- Na primeira moldagem, realizada no dia 27/04, nosso primeiro passo foi usar a fita crepe para fazer um envolto no tubo de PVC e com a caneta, enumeramos a primeira mistura em 5 moldes com o número da equipe. Mesma situação para a segunda mistura, com a fita, fizemos um envolto nos outros 5 moldes e marcamos de caneta a mistura 2. Para conseguirmos fazer a desmoldagem, passamos um pouco de desmoldante no fundo do molde, na tampa de acrílico;
- Primeiramente, fizemos a pesagem da areia normal de fração grossa, utilizado conforme a tabela 2 do modelo do relatório, de aproximadamente 468 gramas do material. Colocamos na bandeja grande.
Fizemos a pesagem da areia normal de fração média grossa, também de acordo com o valor da tabela de 468 gramas e misturamos com a areia grossa na bandeja grande.
Efetuamos o mesmo processo com a areia de fração média fina, ao adicionarmos aproximadamente 468 gramas a bandeja grande.
A última massa foi colocada, na unidade em gramas de aproximadamente 468, com variação de mais ou menos 0,3 gramas.
Após a bandeja conter as 4 areias, pesamos o cimento portland pozolânico, indicado para o nosso grupo e conforme a tabela indica, de 624 gramas, adicionamos á bandeja a massa de cimento.
Por fim, medimos aproximadamente 300 gramas de água em uma proveta e adicionamos lentamente à bandeja grande, já contendo as quatro massas de areia e cimento, para homogeneizar utilizamos da espátula para deixar a pasta bem uniforme e consistente.
Já no aparelho de consistência, lubrificamos com borrifadas de óleo mineral, posicionamos o tronco cônico e com o auxílio da espátula, depositamos a primeira camada da pasta de cimento. Com o soquete, aplicamos 15 golpes por toda a superfície da argamassa, para deixar ocupada toda a circunferência e uniforme na altura. Adicionamos a segunda camada até quase o topo do tronco, e dessa vez, aplicamos 10 golpes por toda a extensão da argamassa e com cuidado para não aprofundar demais o soquete e deformar a camada. Por fim, adicionamos a terceira camada e foi aplicado apenas 5 golpes uniformes, para finalizar o montante, o restante foi retirado com a régua.
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