TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGA

Foram abordados aspectos importantes sobre o transporte ferroviário de cargas no Brasil, através de pesquisa exploratória sobre tal assunto, abordado a distribuição dos recursos que foram investidos para tal finalidade, bem como sua aplicação. Foi também abordado acerca das concessionárias sobre os ajuste de seus processos no que tange o atendimento e as demandas, baseando-se no desempenho do setor, sendo eles reativos ou pró-ativos.

As limitações de desempenho através de um sistema institucional burocrático tem sido figura do sistema ferroviário do Brasil. Com a repentina privatização e desprovida de projetos bem planejados, diversas empresas tiveram o controle das linhas férreas não definindo normas para os pontos de conexão da malha.

Tem sido um problema fazer com que as concessionárias invistam, pois, ainda, as que são dotadas de capital, não mostra interesse em custear, alegando que tal responsabilidade seja obrigação do governo, segundo a lei de concessão. Essa lei não expõe como a empresa pode vir a ter o ressarcimento das benfeitorias que fizeram nas linhas férreas, caso alguma empresa tenha a intenção de investir. Sendo tal obstáculo justificável através da utilização das Parcerias Pública Privada.

Pode ser observado através de estatísticas que à medida que aumenta o investimento em materiais rodantes, e investimento na malha ferroviária nacional, também aumenta o número de vagões que estão em curso, vagões estes que não preenchem sua total capacidade operacional, apresentando pouco consumo de combustível por vagão, o que denota que o que tem sido investido, apenas supre o estrago da malha ferroviária no país, requerendo o aperfeiçoamento para que sua capacidade inútil que vigora, seja ocupada. Contudo, é também observado que embora todos os esforços, a quantidade de acidentes não diminuiu, mostrando a carência de uma melhor distribuição dos recursos para que sejam investidos em novas tecnologias e em segurança.