Tecnologia
Seminário: Tecnologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bartz • 13/5/2014 • Seminário • 624 Palavras (3 Páginas) • 192 Visualizações
Da mesma forma que sucedeu com as idéias de Piaget e a grande discussão sobre elas serem um método ou uma teoria, com clara propensão para a segunda hipótese, a educação à distância inspirou uma série de conceitos aparentemente díspares: trata-se de modalidade, metodologia ou tecnologia?
Sem entrar no mérito da questão etimológica, ela pode ser apresentada como a tecnologia da esperança. Há uma expectativa de que represente reforço considerável à política de recursos humanos de nações interessadas no progresso, que dependerão dela para alcançar uma aprendizagem construtiva.
A própria democratização, em curso ostensivo na América Latina, é acompanhada de uma agradável promessa de prosperidade geral, impossível de obter sem o apoio de uma educação global competente e de vanguarda.
Ampliou-se a noção de ensino, antes centrada na precária sala de aula, para alternativas audaciosas, representadas por satélites, vídeos, microcomputadores e correio eletrônico. A habilidade profissional antes buscada nas universidades tradicionais, por métodos convencionais, cede espaço, felizmente, a ações de treinamento técnico em órgãos governamentais, comércio, indústria e profissões, ensejando claro aperfeiçoamento, pela apropriação rápida de noções enriquecedoras.
Textos são difundidos por meios eletrônicos (como faz a Esaf, em Brasília, hoje com mais de 40 mil alunos), substituindo a solidão de mestres servindo a pequenos grupos por um sistema em que diversas instituições trocam experiências, com proveito geral. É a educação de amanhã, hoje vislumbrada com nitidez. Quem fugir a essa interatividade, mantendo padrões antigos, estará condenado à superação inexorável.
Além da formação específica do magistério, a nosso ver a prioridade mais relevante, podemos voltar as vistas, como vimos em visita ao México, para as virtualidades no mundo da preparação e do treinamento do trabalhador, necessidade brasileira mais que evidente.
Os sistemas tecnológicos orientados para a educação devem servir para atualizar o trabalhador, ampliando suas chances de emprego, hoje em crise. Ao estabelecer essa cultura planetária, que tem lá seus riscos, deve-se levar em conta que ela jamais poderá servir de instrumento de dominação. Os desvios poderiam ensejar o que ninguém pretende: expandir de forma lamentável uma "educação para a distância".
Quando se fala em educação à distância interativa, por exemplo, com satélites domésticos de telecomunicações, quem suporia tamanha oferta mundial de teleconferências, reunindo universidades dos mais distantes rincões? A interatividade significa debate em tempo real, antes impossível de estimar.
Hoje, a Universidade Federal de Santa Catarina, com apoio de agências oficiais, como Capes e CNPq, faz um belo trabalho de pós-graduação à distância. Tem 250 alunos em mestrado e doutorado, integrando fortemente seu trabalho com o mundo empresarial, diz João Vianney, responsável pelo projeto.
Em outro plano nacional, há a Univir, criada e administrada pioneiramente pela Faculdade Carioca do Rio. Adotou um esquema inédito, virtual, de professores em tempo integral, usando endereços eletrônicos e viabilizando cursos para 1 milhão de usuários da Internet no Brasil, público que cresce na proporção de 10% ao ano (são 60 milhões no mundo). Já oferece trabalhos
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