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Por:   •  22/11/2013  •  1.150 Palavras (5 Páginas)  •  345 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Centro de Educação a Distância

Equipe:

Eliete Rodrigues Paulino RA- 427072

Fernando Farias de Sena RA-431060

Maria Márcia Sabino Feitoza RA-413346

Maria Mônica de Lima Santos RA-417238

Raquel Marques Araújo de Farias RA-431790

Curso: Serviço Social

Disciplina: Serviço Social na Contemporaneidade.

Manaus – AM 2013

Equipe:

Eliete Rodrigues Paulino RA- 427072

Fernando Farias de Sena RA-431060

Maria Márcia Sabino Feitoza RA-413346

Maria Mônica de Lima Santos RA-417238

Raquel Marques Araújo de Farias RA-431790

Curso: Serviço Social

Disciplina: Serviço Social na Contemporaneidade

Manaus – AM

2013

Introdução

Muita gente acha que fazer Serviço Social é a mesma coisa que fazer caridade. Antigamente, mais ou menos na década de 40 poderia se considerar caridade. O assistente social, ou o trabalhador social, como era conhecido na época, trabalhava com ações imediatistas, ou seja, tentava amenizar o sofrimento, e o problema continuava. Hoje, as ações são voltadas para um trabalho eficaz, onde o cliente (ou usuário) tem a chance de mudar de vida através dessas ações.

O Serviço Social na contemporaneidade

A profissão foi regulamentada em 1957 com a Lei n° 3252 e manteve um viés conservador, de controle da classe trabalhadora, desde seu surgimento até a década de 1970. Com as lutas contra a ditadura e pelo acesso a melhores condições de vida da classe trabalhadora, no final dos anos 1970 e ao longo dos anos de 1980, cuja Lei de Regulamentação da Profissão foi revisada e atualizada pela Lei n° 8.662/93.

Nos anos de 1980, o Serviço Social “crítico” assumiu uma identidade junto aos movimentos sociais, atuando como uma espécie de assessor político de tais movimentos, cuja intenção seria contribuir para a organização e mobilização em suas lutas específicas contra o capitalismo. Nos anos 1990, os movimentos começam a se articular através do engajamento de determinados sujeitos tais como os negros, mulheres e homossexuais vítimas de discriminação. Surge a luta das chamadas “minorias”, que são grupos sociais que sofrem discriminação pela sociedade. Nesse contexto, encontra-se o movimento feminista contra a dominação machista e outros movimentos específicos como o dos aposentados, doentes mentais e pessoas com deficiência, que geram novas demandas e, consequentemente, uma reatualização da prática do Serviço Social. Ou seja, o Serviço Social precisa se repensar diante das novas expressões de seu objeto de intervenção, repensando também a prática e a crítica na sua relação cooperação/conflito entre Estado/sociedade.

Após a década de 1990, percebe-se que o Serviço Social necessita romper o tradicionalismo e construir um projeto ético-político38, cuja direção ancora-se na reflexão ética, na democracia e na liberdade como pressuposto fundamental para a construção de seu novo ideário e que vá contra a discriminação e a exploração advindas do capitalismo. Surge, a partir desse contexto, o Código de Ética do Serviço Social, em 1993.

Representando para os assistentes sociais um novo perfil profissional que, baseado na “teoria social crítica”, exige o enfrentamento da questão social através de estratégias que ampliem os limites impostos à cidadania, usando não somente a ética, mas também seu conhecimento profissional na construção de estratégias que possibilitem enfrentar de forma concreta as desigualdades sociais.

No decorrer dessa trajetória de tentativa de ruptura e renovação, situa-se a discussão do Serviço Social inserido no contexto da categoria trabalho, o Serviço Social também experimentou novas influências: a partir de então, a profissão vem negando seu histórico de conservadorismo e afirma um projeto profissional comprometido com a democracia e com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos.

O profissional de serviço social realiza um trabalho essencialmente socioeducativo e está qualificado para atuar nas diversas áreas ligadas á condução das políticas públicas e privadas, tais como planejamento, organização, execução, avaliação, gestão, pesquisa e assessoria. O trabalho tem como principal objetivo responder ás demandas dos usuários dos serviços prestados, garantindo o acesso aos direitos assegurados na constituição federal de 1988 e na legislação complementar. Para isso, o assistente social utiliza vários instrumentos de trabalho, como entrevistas analisem sociais, relatórios, levantamentos de recursos, encaminhamentos, visitas domiciliares, dinâmicas de grupo, pareceres sociais, contatos institucionais entre outros.

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