Tecnologia Empregada Na Força Aérea Brasileira
Pesquisas Acadêmicas: Tecnologia Empregada Na Força Aérea Brasileira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: viniciusdonadio • 1/5/2014 • 757 Palavras (4 Páginas) • 432 Visualizações
Tenho um blog pessoal, link abaixo.
(http://armamentoedefesa.blogspot.com.br/)
As principais tecnologias empregadas da FAB
Nesta matéria gostaria de levar aos leitores um pouco do que a Força Aérea Brasileira opera de mais moderno, sendo a maior Força Aérea da America Latina, tanto em pessoal quanto em numero de meios aéreos, ela é a responsável pela soberania do espaço aéreo em caso de conflito, e tempos de paz, sendo essa soberania talvez a mais importante em uma guerra, pois como foi comprovado na Segunda Guerra Mundial, quem domina o céu, também domina o que está abaixo dele.
Vamos começar então por alguns armamentos usados pelo principal jato da Aviação de Caça da FAB, o Northrop F-5M (originalmente F-5E, o M veio após a modernização) iniciou sua atividade no Brasil em 1975. O Northrop F-5 é um caça tático de defesa aérea e ataque ao solo. O F-5E tornou-se um dos aviões mais operados no mundo. A variante original F-5A foi testada em combate no Vietnã, no Programa Skoshi Tiger.
Velocidade máxima: 1.698 km/h
Comprimento: 14 m
Envergadura: 8,13 m
Vôo inaugural: 30 de julho de 1959
Com o passar dos anos em operação a tecnologia de bordo do F-5 foi ficando defasada em relação ao que vinha sendo empregado em vetores mais modernos, sendo assim foi assinado um contrato de modernização com a empresa brasileira Embraer. E no dia 21 de Setembro de 2005 a FAB recebia seu primeiro F-5 modernizado, com novos sensores, radar, aniônica de bordo, estrutura revitalizada, a aeronave foi completamente renovada, sua capacidade de combate foi ampliada, era um novo avião. Definitivamente entramos para a era do combate do século XXI.
Alguma das significativas mudanças foi que a FAB entrou na era de combate BVR. Mas o que seria isso?
Simplificando o combate BVR é quando duas ou mais aeronaves entram em combate além do alcance visual, ou seja, totalmente através de radar. Sendo assim a aeronave que detectar primeiro o inimigo, e lançar o míssil sem ser vista certamente vencerá o combate. Em certos casos o piloto pode ser abatido sem ao menos saber o que o atingiu!
Na CRUZEX de 2006, o maior exercício aéreo da America latina organizado e realizado no Brasil, reuniu várias forças aéreas para combates simulados. E o recém modernizado teve sua prova de fogo!
Em uma missão um elemento de F-5M do 1º/14º GAV, em Patrulha Aérea de Combate, ao sul do estado de Goiás, junto com o E-99, avião este para missões de AWACS (Alerta Aéreo Antecipado e Controle). O E-99 é de fundamental importância de apoio aos caças, principalmente em um combate de BVR, ele mais que dobra a capacidade de detecção antecipada aos caças. O E-99 é capaz de cobrir simultaneamente, 360º em volta do avião e prover detecção a um alcance máximo de 500 km para alvos de grande tamanho e 350 km contra um alvo do tamanho de um caça. O sistema é capaz de monitorar 300 contatos aéreos simultaneamente.
Em poucos minutos de missão, os inimigos são detectados e aparecem no display do radar do F-5EM, que a partir daí
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