Tecnologia Empresarial

DESAFIO PROFISSIONAL

PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AO CURSO

SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING

De que maneira as organizações através dasTecnologias de Gestão podem se anteciparem aos impactoscausados no meio ambiente por meio da atividade fim daOrganização. Como o Direito Empresarial atua em relação àsresponsabilidades da organização nesta área?

ADAILSON FREITAS DE ARAÚJO

CAMPO GRANDE, MS

2014

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O mundo corporativo tem um papel basilar na segurança de preservação do meio ambiente e na fixação da categoria de vida das comunidades de seus funcionários. Empresas, socialmente responsáveis,suscitam uma importância para quem está próximo. E, acima de tudo, apossam-sede resultados melhores para si próprias. A responsabilidade social alteroua forma do meio ambiente ser uma alternativa para as empresas. É um tema de visão, de tática e, muitas vezes, de sobrevivência.

Os temas ambientais estão aumentando em seriedade para a sociedade de negócios em termos de responsabilidade social, do consumidor, ampliação de produtos, inertes legais e exposições contábeis. A inserção da assistência do ambiente dentre os desígnios da administração expandetodo oatendimento de administração Os administradores cada vez mais têm que batalhar com ocorrências em que parte dos bens das empresas é facilmenteretirada pelos processos que abarcama compensação de prejuízosocasionados ao meio ambiente, independentemente desses agravos poderem ser minorados ou não.

A gestão ambiental vem recebendo um espaço crescente no ambiente empresarial. Aampliação da consciência ecológica em distintasclasses e departamentos da sociedade mundial envolve igualmentea esfera empresarial. Não se pode asseverar que todos os setores empresariais já se acham conscientizados da seriedade da gestão responsável dos recursos naturais.

A empresa que não procuraradaptar suas atividades ao conceito de desenvolvimento sustentável permanecedestinada a perder concorrência em curto ou médio prazo.

Baseado no trabalho realizado no segundo bimestre expõe-se aqui uma reflexão a respeito do comportamento organizacional das empresas e o meio ambiente ou como muito se fala, a sustentabilidade. No entanto, o que muitas empresas apresentam como trabalho em prol da sustentabilidade não fica muito claro, dado a necessidade adaptação das empresas à preocupação e às ações no que diz ao Meio Ambiente.

Dessa forma, a empresa move-se na busca de novos caminhos no seu desenvolvimento. As empresas precisam mudar seus padrões, modificando sua visão empresarial, objetivos, estratégias de investimentos e de marketing, tudo volvido para o aperfeiçoamento de seu produto, adaptando-o à nova realidade do mercado global e perfeitamente ecológico.

O modelocontemporâneo de desenvolvimento é um moldepuramente capitalista que propende ao lucro alto. Por conseguinte, o desenvolvimento econômico em si motiva bem-estar à sociedade, e o meio ambiente é tão-somente um bem privado, no que se alude à produção e descarte dos seus resquícios. Dentro desse procedimento, ao longo dos últimos 30 anos, é possível dizer que os recursos naturais são abordados apenas quando matéria-prima para o procedimento produtivo, sobretudo no processo produtivo industrial. Este modelo, da maneira como foi concebido, não é sustentável para a humanidade no decorrer dos tempos.Com isso, fica claro que os recursos naturais eram extenuáveis e, assim, finitos, se mal aproveitados.

Não se pode negar que as reservas naturais acabam e que os recursossucedem por meio de tecnologias mais apropriadas ao meio ambiente. Deve-se acolher às necessidades basilaresempregando o princípio da reciclagem.

Esta nova forma de construir uma realidade, em boa parte, a partir dos efeitosda Rio-92, onde a conhecimento de desenvolvimento sustentável se espalhou e se estruturou. Mas, o que a informação e os conceitos de sustentabilidade causam como novo desafio são os caminhos para a gestão ambiental.

Nesse aspecto, as empresas têm um papel extremamente relevante. Através de uma prática empresarial sustentável, provocando mudança de valores e de orientação em seus sistemas operacionais, estarão engajadas à ideia de desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente.

Almeida (2002), refletindo a respeito deste novo paradigma, diz que oconceito é de integração e interação, sugerindo uma nova maneira de olhar e modificar o mundo, abalizadana conversação entre tecnologias e conhecimentos diversos. No mundo sustentável, uma atividade, a econômica, por exemplo, não pode ser refletida ou exercitada em ambiente disjunto, porque tudo está inter-relacionado, em constante diálogo. Dessa forma pode-se dizer que dois paradigmas se contrariam com o a chegada do conceito de sustentabilidade e empresa engajada, ou seja, é o velho pensamento cartesiano versus o paradigma da sustentabilidade. Vejamos uma pequena comparação:

Velho pensamento Pensamento Sustentável

Reducionista, mecanicista, tecnocêntrico Orgânico, holístico, participativo

Fatos e valores não relacionados Fatos e valores fortemente relacionados

Preceitos éticos desconectados das práticas cotidianas Ética integrada ao cotidiano

Separação entre o objetivo e o subjetivo Interação entre o objetivo e o subjetivo

Seres humanos e ecossistemas separados, em uma relação de dominação Seres humanos inseparáveis dos ecossistemas, em uma relação de sinergia

Conhecimento compartimentado e empírico Conhecimento indivisível, empírico e intuitivo

Relação linear de causa e efeito Relação não-linear de causa e efeito

Natureza entendida como descontínua, o todo formado pela soma das partes Natureza entendida como um conjunto de sistemas inter-relacionados, o todo maior que a soma das partes

Bem-estar avaliado por relação de poder (dinheiro, influência, recursos) Bem-estar avaliado pela qualidade das inter-relações entre os sistemas ambientais e sociais

Ênfase