Teste de Tração
Por: Tayná Ribeiro • 8/9/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 548 Palavras (3 Páginas) • 209 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS[pic 1][pic 2]
FACULDADE DE ENGENHARIA
RELATÓRIO
ENSAIO DE TRAÇÃO
[pic 3]
João Monlevade
Setembro 2016
Ensaio de Tração
Introdução
O ensaio de tração consiste em aplicar uma força uniaxial no material, tendendo-o a alongá-lo até o momento de sua fratura. Os corpos de prova na maioria das vezes são circulares mas podem também ser retangulares. O corpo de prova (sempre padronizado por normas técnicas) é fixado pelas suas extremidades nas garras de fixação (chamadas castanhas) da máquina de tração. O corpo de prova é então submetido a um esforço, aplicando uma carga gradativa e registrando cada valor de força correspondente a um diferente tipo de alongamento do material (alongamento este medido por um extensomêtro). O ensaio não termina necessariamente quando o material se rompe, isso depende do que é necessário ser estudado com os resultados do ensaio.
O ensaio foi realizado em uma das máquinas disponíveis no laboratório, marca SHIMADZU , que aplica esforços crescentes no corpo de prova, com as componentes de alteração sendo avaliadas no software presente em um computador acoplado à máquina, onde são exibido os gráficos resultantes.
Objetivo
O ensaio de tração tem como objetivo o estudo da resistência de um determinado material e a análise do seu comportamento quando submetido à tração. Esse estudo complementa a análise exigida em grande parte das empresas metalmetalúrgicas, assim como a qualificação de um material perante a exigência de empresas e projetos.
Método
O corpo de prova utilizado possuía inicialmente comprimento de 351mm e diâmetro de 5,5mm. A medição foi aferida via paquímetro. O teste foi efetivado em uma máquina de 100KN SHIMADZU, com uma força F= 1000N e uma velocidade V= 6mm/min, dados que são padrões da máquina utilizada. A máquina possui castanhas que são acopladas de acordo com o formato do material a ser testado, para conseguir se adequar com mais precisão. O material foi acoplado com a castanha correta, e iniciou-se o teste. A máquina aplicou força no corpo de prova até que ele se rompesse, resultando em gráficos.
Resultados
Houve formação de carepas a medida que o material era alongado, assim como formação de pescoço no local da ruptura (característica do local onde haverá ruptura). O material rompeu na parte que estava presa à castanha.
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Imagem 1: Formação de carepas
As medidas pós teste do corpo de prova foram: comprimento 389mm e diâmetro de 53mm.
O valor de limite de resistência é perto 14KN. O limite de escoamento para esse metal ocorre em perto 9KN. O módulo elástico é calculado através da fórmula Е=σ/ϵ e o limite de ruptura do metal é perto 13KN.
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Imagem 2: Corpo de prova após o teste
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Gráfico 1: Tensão X Deformação
A = Limite elástico - resiliência
A’ = Limite de proporcionalidade
F.E.= Fase Elástica
MÁX= Tensão máxima
Ruptur= Ponto de ruptura
Tenacidade = é a capacidade de o material absorver energia devido à deformação até a ruptura.
Ductilidade =.Quanto mais dúctil um material, maior a deformação de ruptura .
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Grafico 2: Força X Deslocamento
CONCLUSÃO
Ensaios de ruptura por tração, assim como esse realizado, permite a observação do comportamento real de materiais quando submetidos a esforços esterçantes e permite, também, comparar esses resultados aos apresentados na forma didática (acadêmica).
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