The More Than Moore

Erick, Laion, Rafael Cardoso, Rafael Patrocinio                 EC-8

More Than Moore

Nas últimas décadas, o ganho de capacidade dos processadores vem seguindo a chamada “Lei de Moore”, proposta em 1965 por um dos fundadores da Intel, Gordon E. Moore. De acordo com essa lei, o número de transistores que pode caber numa mesma área deve dobrar a cada dois anos, aproximadamente. Hoje, alguns circuitos integrados, tais como os processadores, contêm bilhões de transistores. No entanto, a crescente miniaturização já está levando os componentes ao limite de suas capacidades físicas, explica o pesquisador José Alexandre Diniz, professor da FEEC e diretor do CCS. “Estamos chegando à escala do átomo”, disse ele. 

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De acordo com o International Technology Roadmap (ITRS), estão sendo atingidos os limites tecnológicos dos sistemas e circuitos baseados em silício quanto a dimensões, custos, consumo de potência, etc. Tais circuitos possuem grandes limitações se comparados com os circuitos orgânicos flexíveis que estão aparecendo no escopo do ramo tecnológico. Contudo a tecnologia de circuitos e sistemas integrados tem explorado uma nova tendência conhecida como More than Moore (MtM), que considera novos materiais e funcionalidades que progressivamente estarão disponíveis no mercado.

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More than moore, é uma tendência de evolução da tecnologia, em que a escalabilidade/miniaturização dos CMOS (Complementary metal–oxide–semiconductor) deixa de ser o objetivo central. O fim da escalabilidade será justamente a mudança dessa lógica: a tecnologia passará a ser menos previsível e uniforme. A evolução tecnológica estará voltada para a inovação, visando atender as reais necessidades da sociedade como: Saúde, Mobilidade/ Transporte, Segurança, Comunicação, Educação, Entretenimento, do que em aumento de processamento/velocidade por si só.

Desenvolver tecnologia, estará mais ligado em entender a demanda da sociedade e torna-la acessível, exemplo disso são os dispositivos chamados “wearables” como biochips, smartwacths, smart glasses e demais inovações. Que não visam simplesmente diminuir de tamanho, ou dobrar o processamento para ter uma evolução, torna-los mais baratos e funcionais é o objetivo. 

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Referências

AGUAYO , Von Alberto Jesús Gutiérrez . Introdução à eletrônica integrada em celulose: Utilizando compósitos de celulose bacteriana e o polímero PEDOT. Appris Editora e Livraria Eireli - ME2018.

https://www.unicamp.br/unicamp/ju/599/nanofios-de-silicio-ampliam-capacidade-de-processadores

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