Tics Na Educação
Trabalho Escolar: Tics Na Educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: narapiontkievic • 27/11/2013 • 1.397 Palavras (6 Páginas) • 482 Visualizações
FORMAÇÃO PELA ESCOLA - FNDE
MÓDULO COMPETÊNCIAS BÁSICAS
MARIA JANETE IARGAS
NARA FERNANDA RAMOS CRUZ PIONTKIEVIC
TÍTULO: Limites e possibilidades das TICs na Educação
Quitandinha
Outubro- 2013
INTRODUÇÃO
Limites e possibilidades das TIC na educação
Parte da educação das novas gerações tem de ser conservadora, tem de passar o testemunho e o conhecimento construído pelas gerações anteriores. Os conhecimentos disciplinares sao a condensação exemplar do esforço e talento humanos. Como podem as tecnologias apoiar na transmissão e aquisição destes conhecimentos? Não será necessário que as novas gerações, alem de saberem usar a tecnologia, saibam e tenham sobre ela um discurso informado e racional? Não e este também o papel da escola? Estas são algumas das questões que orientam reflexão.
Os seres humanos tem uma tendência, que diria natural, para simplificar a informação que recebem do meio. Criam categorias e associações de modo a memorizar e compreender o que se passa a sua volta. Uma das associações mais recorrentes em educação e a de juntar ensino e aprendizagem. Com razão. Porque o objetivo de quem ensina e que o que e ensinado seja aprendido. E reciprocamente o objetivo de quem aprende e memorizar e compreender o que e ensinado. Ensinar e aprender são as duas faces de uma mesma moeda, embora nem sempre em sintonia. Deveria existir uma qualquer
relação entre aquilo que e ensinado e o que e aprendido, mas esta relação, como a investigação o tem mostrado, não e linear.
Do mesmo modo se tem associado o conceito de tecnologia ao de inovação e estes dois termos ao de melhoria nos processos de ensino e de aprendizagem.
ANÁLISE DE DADOS
Considera-se que a introdução de novos meios tecnológicos no ensino ira produzir efeitos positivos na aprendizagem, porque se pensa que os novos meios irão modificar o modo como os professores estão habituados a ensinar e os alunos a aprender. Considera-se também que novos programas, métodos e currículos são a senha que garante uma melhor aprendizagem.
Esta definição tem em conta o que e considerado o domínio da Tecnologia Educativa que engloba três subdomínios que vão influenciar o aluno e a sua aprendizagem. São eles: 1) as funções de gestão educacional, 2) as funções de desenvolvimento
A primeira prende-se com a falta proficiência que a maioria dos professores manifesta no uso das tecnologias, mormente as computacionais. Vários estudos tem revelado que a maioria dos professores considera que os dois principais obstáculos ao uso das tecnologias nas praticas pedagógicas são a falta de recursos e de formação (cf. Paiva, 2002; Pelgrum, 2001; Silva, 2003; entre outros).
A segunda razão prende-se com o fato da integração inovadora das tecnologias exigir um esforço de reflexão e de modificação de concepções e praticas de ensino, que grande parte dos professores não esta disponível para fazer. Alterar estes aspectos não e tarefa fácil, pois e necessário esforço, persistência e empenhamento.
O problema reside em que alguns professores tem uma concepção romântica sobre os processos que determinam a aprendizagem e a construção de conhecimento e concomitantemente do uso das tecnologias no ato de ensinar e aprender. Pensam que e suficiente colocar os computadores com algum software ligados a Internet nas salas de aula que os alunos vão aprender e as praticas se vão alterar. Sabemos que não e assim.
PROPOSTA DE SOLUÇÃO
De acordo com Valente (1997b; 1998), o computador é uma ferramenta que pode auxiliar o professor a promover aprendizagem, autonomia e criatividade do aluno. Mas, para que isto aconteça, é necessário que o professor assuma o papel de mediador da interação entre aluno, conhecimento e computador, o que supõe formação para exercício deste papel. Entretanto, nem sempre é isto que se observa na prática escolar. Estudos sobre o tema apontam que a formação do professor para a utilização da informática nas práticas educativas não tem sido priorizada tanto quanto a compra de computadores de última geração e de programas educativos pelas escolas (Unesco, 2008b; 2008c).
Segundo Valente (1997b), “a formação do professor deve prover condições para que ele construa conhecimento sobre as técnicas computacionais, entenda por que e como integrar o computador na sua prática pedagógica e seja capaz de superar barreiras de ordem administrativa e pedagógica. Essa prática possibilita a transição de um sistema fragmentado de ensino para uma abordagem integradora de conteúdo e voltada para a resolução de problemas específicos do interesse de cada aluno. Finalmente, deve-se criar condições para que o professor saiba contextualizar o aprendizado e a experiência vivida durante a sua formação para a sua realidade de sala de aula compatibilizando as necessidades de seus alunos e os objetivos pedagógicos que se dispõe a atingir”.
O Inep/MEC publicou, em 2007, um estudo sobre quais fatores estariam relacionados à escola e sujeitos à intervenção de políticas públicas que causariam efeito positivo sobre o desempenho das crianças de quarta série do Ensino Fundamental da rede pública na disciplina de Matemática (Biondi e Felício, 2007). A pesquisa foi baseada em uma análise em painel de dados do Saeb e do Censo Escolar.
Segundo o Inep, identificar variáveis escolares que elevem o desempenho escolar é fundamental para subsidiar a elaboração de políticas educacionais para a
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