Tipos de tráfegos de uma rodovia
Por: Luana Tiemi Kawahara • 25/9/2019 • Resenha • 593 Palavras (3 Páginas) • 214 Visualizações
ESTRADAS – AULA 02
Tipos de tráfegos de uma rodovia
- Tráfego Existente (anual) – É o tráfego que utiliza a estrada no ano em que se faz o estudo. A determinação do tráfego existente de uma estrada é efetuada através de contagens volumétricas.
- Tráfego Desviado – É o tráfego existente em outras estradas e que passa a utilizar a estrada em questão, no momento em que são realizados melhoramentos ou no momento em que é terminada a construção da mesma.
- Tráfego Gerado – É o tráfego potencial que não existia e que passa a existir pelo efeito do melhoramento ou da construção, com consequente desenvolvimento da região. Sua determinação é bastante difícil e imprecisa. Ela é normalmente efetuada através de estudos econômicos.
Volume do tráfego
- Volume Anual – é usado quando deseja estimar:
- Implantação de pedágios;
- Determinar índice e acidentes;
- Estudar tendências de crescimento do volume.
- Volume Médio Diário (VMD) – calculado através do volume anual dividindo por 365 dias. Usado para avaliar:
- Distribuição do tráfego;
- Medir demanda atual de uma estrada;
- Programação de melhorias.
- Volume horário de pico – a hora e pico é o volume da maior soma consecutiva de 4 intervalos de 15 minutos.
Densidade
É o número de veículos por unidade e comprimento da via. A equação para fluxos não saturados é:
[pic 1]
A densidade é um parâmetro crítico dos fluxos contínuos, porque caracteriza a proximidade dos veículos, refletindo o grau de liberdade de manobra do tráfego.
PESQUISAS DE TRÁFEGO – Contagem Volumétrica
Existem dois locais básicos para realização das contagens:
- Trechos entre interseções: têm como objetivo identificar os fluxos de uma determinada via;
- Nas interseções: levanta os fluxos das vias que se interceptam e dos seus ramos de ligação.
Objetivo – determinar o Volume Médio Diário (VMD), composição do tráfego, etc. Para assim:
- Avaliar o número de acidentes;
- Classificar as estradas;
- Fornecer subsídios para o planejamento rodoviário;
- Projetar geometria das estradas;
- Estudar viabilidade e projetos de construção e conservação;
- Analisar a tendência de crescimento do tráfego e variações de volume.
- Postos Permanentes: contagem 24h por dia, o ano todo;
- Postos Sazonais: contagem com vista às safras, turismo, festas regionais, etc;
- Postos de Cobertura: contagem uma vez por ano, durante 48h, para determinar VMD.
CAPACIDADE DE ESCOAMENTO DE TRÁFEGO
É o número máximo de veículos que pode passar numa seção, durante a unidade de tempo.
Condições físicas ideais de uma via:
- Largura da faixa de tráfego ≥ 3,60 m;
- Ter acostamento a uma distância lateral de 1,80 m;
- Ter canteiro central (separador);
- Altura livre mínima sobre a via de 4,50 m (gabarito vertical);
- Ter faixas especiais de aceleração, desaceleração e de retorno nos cruzamentos;
- Pavimento em boas condições de uso;
- Rampa máxima e 2%;
- Distância de visibilidade ≥ 450 m.
NÍVEIS DE SERVIÇO
O nível de serviço é uma medida qualitativa. É estabelecido em função da velocidade na via e da relação entre o volume de tráfego e a capacidade da via (V/C). Classificação dos níveis de serviço:
[pic 2]
- Nível A – escoamento livre, não há restrições devido a presença de outros veículos;
- Nível B – fluxo estável
- Nível C – fluxo ainda estável, porém as velocidades e ultrapassagens já são controladas;
- Nível D – próximo a zona de fluxo instável, pode causar queda na velocidade de operação;
- Nível E – fluxo instável, sem condições de ultrapassagem. Denominado também de Nível de Capacidade;
- Nível F – escoamento forçado, com velocidades baixas e com volumes abaixo da capacidade da via.
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