Topografia - Levantamento Planimétrico Descritivo
Por: Vannellope • 17/10/2017 • Trabalho acadêmico • 1.334 Palavras (6 Páginas) • 401 Visualizações
[pic 1] | Instituto Federal do Sul de Minas Gerais |
Topografia I – Turma: Engenharia Civil |
Levantamento Planimétrico – Gleba 10 |
Acadêmicos
João Vitor Falciroli
Rodrigo Pereira
Vanessa Silva
Pouso Alegre – MG
Dezembro/2015
1. Introdução
A Topografia é a ciência que estuda os acidentes geográficos definindo a situação e a localização deles numa área qualquer. Sua finalidade é descrever o contorno, dimensão e posição relativa de uma porção limitada da superfície terrestre.
Neste trabalho procurou descrever as etapas de um levantamento topográfico planimétrico fazendo uso das devidas técnicas e equipamentos que são utilizados na medição de poligonais, ângulos e distâncias. Através de tabelas são apresentados os dados obtidos em campo e calculados em escritório, agregado ao desenho da poligonal.
2. Objetivo
O objetivo desse Levantamento Planimétrico obter uma poligonal fechada a partir de sete estações pré-determinadas, aplicando os conhecimentos teóricos aprendidos em sala na prática com a utilização do Teodolito.
3. Material utilizado
- Teodolito
- Mira Falante
- Baliza
- Trena
- Caderneta de Campo
4. Procedimentos em Campo e Escritório
4.1. Utilização do Teodolito
Primeiramente recebeu-se orientação do Professor Fernando Facco em relação as Glebas que cada grupo deveria realizar o levantamento planimétrico. Cada grupo recebeu o Teodolito, a Mira, a Baliza, a Caderneta de Campo e uma trena. Então começamos com a utilização do Teodolito que consiste em:
- Abrimos o tripé do Teodolito acima do nosso primeiro ponto de referência, escolher uma altura que seja adequada para os membros do grupo;
- Fixamos o equipamento sobre o tripé;
- Com a ajuda do prumo óptico, centralizamos o aparelho no ponto de referência;
- Nivelamos o Teodolito observando as bolhas de ar, com o auxílio, primeiramente, do movimento de extensão das pernas do tripé, e caso necessário, o uso dos parafusos calantes;
- Ligamos o Teodolito, e rotacionamos o equipamento para o sentido horário, e giramos a luneta; Observamos se no display aparece o Ângulo Vertical e o Horizontal, caso não apareça, devemos melhorar o nivelamento do teodolito.
- Esse Procedimento deve ser feito em todos os pontos do caminhamento.
4.2. Leituras na Mira Falante
Com o equipamento nivelado, podemos então realizar a primeira leitura seguindo esses passos:
- Primeiramente, um aluno segura a mira falante no ponto do caminhamento;
- Então um outro aluno, posiciona a luneta, de forma a enxergar as medidas da mira falante;
- Na lente, veremos que existe três linhas que são chamadas de: Fio Superior, Fio Inferior e Fio Médio. Então, observamos em qual medida essas linhas estão e anotamos na caderneta de campo;
- A subtração do fio inferior pelo fio superior multiplicado por 100, é o a distância inclinada entre o ponto em que o teodolito está instalado e o ponto onde a mira está localizada;
- Além de anotarmos os fios e a distância, também anotamos o Ângulo Horizontal e o Ângulo vertical que aparecem no display;
4.3. Utilização da Baliza
Usamos a Baliza para dar Ré no aparelho. Mas foi orientado aos alunos que usassem a mira como ré também para a conferência das distâncias.
Para darmos Ré, instalamos o teodolito no próximo ponto, e a mira no ponto anterior, então focalizamos a mira com a luneta, anotamos os fios médio, inferior e superior, os ângulos, e, por fim, zeramos o aparelho. A partir daí podemos realizar a próxima medida.
4.4. Preenchimento da Caderneta de Campo
Foi disponibilizado o modelo da Caderneta de Campo (Tabela 1, apresentada no tópico Resultados e Discussão), onde anotamos como dito anteriormente, os fios (médio, inferior e superior), os ângulos (horizontais e verticais), a altura do Teodolito, as distâncias (inclinada e plana), os trechos, e o cálculo dos rumos e azimutes a partir dos Ângulos Lidos.
As distâncias planas são obtidas pela multiplicação do seno do ângulo vertical pela distância inclinada
Os azimutes são calculados pela seguinte regra aprendida em sala de aula: Quando se visa a Ré com 0° somam-se os ângulos lidos, se o resultado for menor que 180°, soma-se 180° a ele. Se, porém for maior que 180°, deve-se subtrair do resultado 180°, mas, se ainda for maior que 360°, do resultado subtrai-se 360°”.
Com o cálculo dos azimutes, podemos verificar se a poligonal fecha ou não. Caso não houvesse o fechamento, então seria feita a distribuição do erro angular.
Adotamos a fórmula ±2”, onde n é o número de vértices. Nesse levantamento a quantidade de vértices eram 7, obtendo o resultado do erro de 5,29”. [pic 2]
Quando o erro de fechamento ultrapassar esse valor, fazemos a distribuição do erro. Para fazer a distribuição, primeiro devemos calcular a soma dos ângulos internos com: (n-2) x 180°. No nosso caso, como são 7 vértices, o valor da fórmula dá 900°. Então de cada ângulo lido tiramos 360°, depois somam-se os resultados e subtraímos essa soma de 900°. O valor dessa subtração é dividida pelo número de vértices, o resultado deve ser acrescido em cada ângulo lido, é o que chamamos de angular compensado, e posteriormente calcular os azimutes e rumos.
...