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Artigos Científicos: Trab Individual Ads. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: socram • 10/10/2013 • 3.423 Palavras (14 Páginas) • 445 Visualizações
O Modelo Orientado a Objeto
O modelo orientado a objeto é baseado no conceito de classes, que possuem atributos e métodos fortemente acoplados. Os objetos são as ocorrências de uma classe. Cada objeto possui um estado, definido pelo valor de seus atributos, e um comportamento, definido por seus métodos.
Enquanto em um programa estruturado os atributos (ou variáveis) ficam espalhados pelo código, em um programa OO os atributos são armazenados dentro dos objetos. Podemos definir a visibilidade de um atributo, dizendo se ele é público, protegido ou privado. Uma boa técnica é definir todos os atributos como privados e fornecer métodos (ou funções) para que outros objetos tenham acesso controlado a seu valor. Isto é chamado encapsulamento.
Uma classe pode estender outra para adicionar ou modificar funcionalidades. A nova classe herda todos os métodos e atributos da classe original, também chamada superclasse. Esse recurso, que permite uma grande reutilização de código, é chamado herança.
Se a assinatura de um método espera receber como parâmetro uma determinada classe, podemos passar uma classe filha, pois sabemos que a classe filha possui todos os atributos e métodos da classe original. Isto é chamado polimorfismo.
Encapsulamento, herança e polimorfismo são as três principais características do modelo orientado a objeto.
Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados Orientados a Objetos (SGBDOO) podem ser definidos como um banco de dados capaz de armazenar além de dados, como nos Sistemas de Arquivos e estruturas de dados nos Bancos de Dados Relacionais, outros tipos diferentes de dados que não podem ser convertidos somente em arquivos lineares ou bidimensionais como tabelas, e sim um tipo especial de objeto [1][2]. A principal característica de SGBDOO é modelar estruturas complexas armazenando não somente a estrutura de dados, mas também seu comportamento. Para tanto, tem-se a necessidade de Banco de Dados Orientados a Objetos.
Os Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados Orientados a Objetos foram uma das grandes idéias do início dos anos 80. Contudo, até hoje, está em desenvolvimento e ainda não é um modelo definido, por isso pouco usado pelas empresas. No entanto, o surgimento cada vez maior de banco de dados não convencionais para aplicações específicas aumenta o valor e o interesse para a tecnologia orientada a objeto.
1.3 - Vantagens, Desvantagens e Comparativos de SGBDOO
Vejamos algumas vantagens e desvantagens de SGBDOO e comparativos com Banco de Dados convencionais usados atualmente:
1.3.1 - Comparativo
cada produto de banco de dados é projetado para um segmento específico e não generalizado, independente de ser ou não convencional, o que não se aplica diretamente em SGBDOO.
pesquisas revelam que bancos de dados relacionais representam 90% do mercado financeiro e apenas 12% de todo processamento de dados é feito em produtos relacionais.
a maior parte dos sistemas em funcionamento no mundo consiste em velhos sistemas de arquivos e dados legados (sem estruturação dos dados).
banco de dado relacional é bidimensional (linha e coluna).
SGBDOO tem modelagem complexa de objetos da forma que eles existem, ao invés de tentar espremê-los em uma estrutura bidimensional.
1.3.2 - Vantagens
as aplicações Internet são particularmente adequadas para banco de dados de objetos, já que a maioria das aplicações são desenvolvidas em Java, que é uma linguagem orientada a objeto. SGBDOO é ideal para as aplicações mais populares.
crescimento da Internet, videogames, aplicações para multimídia e o desenvolvimento de banco de dados distribuídos que não se prestam ao modelo relacional estão trazendo o foco para SGBDOO menos complexo do ponto de vista do desenvolvimento e utilização segue os princípios das atuais linguagens de programação.
1.3.3 - Desvantagens
SGBDOO não tem embasamento teórico como o caso dos bancos de dados hierárquicos baseado na metodologia de "árvore", em rede baseado em "grafo" e relacional em "matemática dos conjuntos". Porém, nem tudo que não tem embasamento teórico é inútil, como o cálculo numérico que é utilizado até hoje. poucos recursos de ferramentas gráficas para desenvolvimento, são instável com relação a direcionamento de suas aplicações, já que tudo se resume em objetos. Linguagens para consultas de objetos são difíceis e nem um pouco padronizadas.
pouco explorado (tecnologia nova).
1.4 - Aplicações de SGBDOO
A maioria das descrições dos bancos de dados orientados a objeto os caracteriza como SGBD de "próxima geração" para aplicações avançadas. Tradicionalmente, estas aplicações avançadas incluíram projeto auxiliado por computador (CAD), manufatura auxiliada por computador (CAM) e escritórios inteligentes, o que inclui automação de escritórios e documentação de imagens.
Modelo Relacional
O modelo relacional é baseado no conceito matemático de relação. Os matemáticos definem como relação um subconjunto de um produto cartesiano de uma lista de domínios. Uma tabela é uma relação, e suas linhas representam relacionamentos entre um conjunto de valores.
Em uma tabela, identificamos cada uma de suas linhas a partir de uma chave única, ou chave primária. Essa chave pode ser simples, formada por apenas uma coluna, ou composta, formada por duas ou mais colunas. Os bancos de dados possuem mecanismos para garantir que a unicidade da chave primária seja preservada.
As chaves únicas também são utilizadas para criar relacionamentos de uma linha com linhas armazenadas em outras tabelas. Ao replicarmos o valor de uma chave em outra tabela, podemos identificar quais linhas se relacionam. Nessas outras tabelas, as chaves são conhecidas como chaves estrangeiras. Esse artifício nos permite criar ligações entre tabelas, e representar relacionamentos com cardinalidade um-para-muitos e muitos-para-um.
A álgebra relacional é uma linguagem procedural, e suas operações básicas são: seleção, projeção, produto cartesiano, união e diferença entre conjuntos. Todas essas operações produzem uma nova relação como resultado. As operações de consulta de um banco de dados relacional são construídas sobre essas operações básicas. É claro que os bancos
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